P.O.V Bryan:
Ela já estava mole, estava sonolenta e frágil. Eu particularmente nunca vi uma mulher tão bonita na minha frente quanto ela. Não por ela ser uma atriz de Hollywood nem nada disso, mas sim, por ela ser uma mulher linda.
Quando o taxi parou eu segurei a mão dela com delicadeza e a ajudei a descer. Ela me segurou pelos ombros e eu apertei sua cintura por cima do vestido, sentindo reação do corpo de ambos. Quando entramos no elevador ela já estava mais sonolenta ainda. Se prendeu com os braços envoltos em meu pescoço e colou a testa sobre a minha.
O sabor dos lábios dela deveriam ser extremamente bons. O hálito de bebida com sei lá o que era tão bom que me deixava embriagado só por senti-la respirar próximo a minha boca. Segurei-a pela cintura com um pouco mais de força e os lábios entreabertos se fecharam em uma linha, reagindo mais ao meu toque.
- Você está bem? - Minha voz ecoou o elevador e ela apenas assentiu. - Minha casa não é igual a sua, provavelmente você vai odiar, mas eu moro aqui, não em Beverly Hills. - A porta do elevador se abriu e eu abri a porta, entrando em casa.
Eu tinha mania extrema de arrumação, estava tudo no lugar e com o mesmo aspecto de sempre. Eu morava no decimo andar do apartamento, era no subúrbio da Califórnia, não chegaria nem perto de lugares que ela provavelmente frequentava.
- Está tudo no lugar... - Ela reclamou e se deitou no meu sofá. - Você é gay? - Segurei o riso e a encarei, negando com o rosto. Aquela mulher era claramente um puta de um problemão. - Tem seu cheiro aqui... - Puxou o lençol que eu a entreguei. - É tão bom.
- Ok, Sandra. Você precisa de um banho, depois você precisa de uma noite de sono. - Ela já estava de olhos fechados no sofá. - Você consegue tomar banho sozinha? - Ela riu, sei lá eu do que, mas aquilo era um grande não. - Maravilha... - Revirei os olhos e estendi minha mão pra ela.
Levei-a no meu minúsculo banheiro e respirei fundo o tanto de vezes que consegui para tê-la de ver nua. Abaixei o zíper de suas costas até o final e o deslizei até os pés já descalços. Ela tinha a pele aveludada e uma cintura muito, mas muito bonita.
Seus braços finos cobriram os seios que eram médios no decote que não os escondiam mais e sua pele se avermelhou. Eu realmente não entendi, ela parecia ser totalmente desinibida, mas o rosto estava da cor de um pimentão.
- Você está bem com isso ou consegue sozinha? - Ela forçou os lábios e abaixou a cabeça. - Sandra?
- Eu consigo sozinha... - Uma lagrima dela escorreu. - Deixa. - Me impediu de segura-la quando se desequilibrou e ai que pude perceber. Haviam marcas nos braços dela, marcas esquisitas e não me lembravam nenhum acidente. Também tinham algumas na cintura. - Deixa.
- O que é isso na sua pele? - Ela esquivou novamente e eu não insisti mais. - Vou esperar do lado de fora, ok? - Assentiu.
Esperei por cerca de 20 minutos até ela sair. Ela estava com frio, tremia um pouco, os cabelos pingavam e ela já parecia um pouco mais sóbria. Coloquei uma blusa de mangas cumpridas nela, que mais caiu como um vestido, e a levei até o meu quarto.
Deitei-a lá e fui dormir no sofá. Não queria dormir na mesma cama que ela, vai que ela não se lembre de nada que aconteceu e pense coisas que não deveria... mas de uma coisa eu sabia: aquela mulher era um grande problema.
P.O.V Sandra
Minha cabeça estava explodindo e eu estava com muita fome. Sentei-me na cama e observei o quarto envolta, vi que era pequeno, mas extremamente organizado. Eu não me lembrava de muita coisa, realmente, mas sabia onde estava.
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Best Mistake
FanfictionVocê já parou pra pensar que ela é tão problemática porque não tinha ninguém pra concertar? Você já parou pra pensar que ela era tão fria porque não tinha ninguém pra esquentar? Você já parou pra pensar que ela era tão vazia porque não tinha ninguém...