Sex

223 8 9
                                    

Bryan subiu as escadas comigo em seus braços, as pernas envoltas em meu quadril e os olhos praticamente colados aos meus. Eu não conseguia parar de encara-lo por um segundo sequer, o que era estranho, porque pra mim, qualquer tipo de contato visual por um longo período de tempo era um problema.
Quando chegamos no corredor dos quartos, ele perguntou onde ficava o que eu dormia em meio de tantas portas, o que me fez sorrir. Falei onde ficava e ele caminhou comigo até o mesmo, me colocando no chão sutilmente assim que adentramos o meu quarto.
Fechei a porta e percebi que ele encarava as minhas fotos sobre a cabeceira, além de observar a decoração do quarto. Eu apenas fiquei em silencio, o observando com um sorriso fraco nos lábios...
- Esse quarto é a sua cara. - Disse ao se virar de frente pra mim. - Vou fotografar você aqui... - Riu e me puxou pela cintura, beijando meu lábio sutilmente.
- Por quê é a "minha cara"? - Perguntei e apoiei meus braços sobre seus ombros.
- Porque sim. Você é toda riquinha e cheia das frescuras...
- Eu não sou, Bryan! - Bufei e ele riu da minha cara, o intuito dele era me irritar. - Eu odeio você... - Revirei os olhos e ele acariciou meu queixo com um dos dedos, sutilmente.
- Eu sei. - Beijou minha testa e me puxou até a cama, sentando na ponta da mesma e me colocando dentre suas pernas. - Sabe... eu estava pensando em você depois que você foi embora... - Arqueei as sobrancelhas e esperei ele continuar. - Eu não sei o que acontece, mas você tem algo que mais ninguém tem. - Segurou minha bunda e me puxou
- Ah é? - Sorri e ele assentiu. - O engraçado mesmo é que você comeu uma em menos de um dia depois que eu deixei você e quer vir com esse seu papinho achando que vai colar? - Ri e tirei sua camiseta. - Se você acha que manja de quem não vale nada, você não me conhece, querido. - O empurrei para o centro da cama e ele apoiou os cotovelos sobre o colchão, observando eu tirar a blusa e o shorts vagarosamente... - Quem foi a sortuda que você achou por aí só pra dar uma foda na intenção de me substituir? - Falei enquanto me posicionava sobre suas pernas, depositando beijos sobre seu pescoço.
- A secretária de onde eu trabalho - Parei com os beijos imediatamente, encarando-o com as sobrancelhas arqueadas.
- Oi? - Segurei o rosto dele. - Você vai ver ela todos os dias?
- Vou... - Abriu meu sutiã. - Por que, está com ciúmes?
- Poupe-me! - Me deitou na cama e começou a depositar beijos por toda a extensão de minha barriga até as pernas, descendo minha calcinha com vagarosa. - Eu nem sei o que essa palavra significa, além de não ser da minha conta, porque você não me deve satisfações e pode comer quem você quis... Oh meu deus... - Gemi fraco quando ele usou a língua para me estimular, lambendo toda a extensão de meu sexo.
- Pelo menos assim você cala a boca. - Falou e segurou minhas pernas com as duas mãos, dobrando meus joelhos e me puxando para mais perto de seu rosto, forçando os lábios contra meu sexo.
Ele sabia exatamente como fazer, sabia exatamente como me deixar complacente maluca por ele.
O modo em que ele explorava meu sexo era inacreditável, parecia que ele realmente me conhecia há muito tempo e sabia exatamente o que eu gostava ou não. Ele era muito bom, eu não queria que parasse nunca.
Gemi fraco algumas vezes, mas conforme ele mudava os movimentos, mais louca ele conseguia me deixar.
Apertei os cabelos dele com força quando senti sua língua descer até a minha entrada, subindo até o meu clitoris e massageando o mesmo em uma sequência de movimentos involuntários.
Eu estava prestes a chegar ao meu orgasmo, e ele parou. Eu me senti extremamente frustada, joguei minhas costas na cama com força e observei ele pegar o pacote de camisinhas que eu havia dito estar no criado mudo ao lado da cama.
Ele colocou o preservativo e me observou por uns 3 segundos, enquanto eu ofegava e me estimulava sozinha o esperando. Aquilo o fez a loucura.
- Você é maravilhosa... - Me observou e eu penetrei um de meus dedos em meu sexo.
- Eu quero você... - Falei baixo, emendando um gemido com a frase. - Eu preciso de você...
- Eu também quero você. - Tirou minhas mãos de onde estavam e lambeu meus dois dedos, subindo sobre mim e penetrando lentamente, até onde pode ir, parando e me encarando novamente com os olhos fixos.
- Faz amor comigo... - Soltei fraco, sem perceber.
Eu não dizia aquilo há muito tempo, e pra falar a verdade nem sabia o que era isso há muito tempo.
Ele pareceu me compreender perfeitamente, sem dizer uma palavra, apenas entrelaçou nossos dedos e começou a se mover lentamente sobre mim, com uma sequência de movimentos de vai e vem, beijando meu pescoço e me dando mordidas no ombro, me fazendo fazer o mesmo com ele.
Eu levei as mãos para seu rosto, encarei seus olhos acinzentados fixos aos meus, em meio aos movimentos.
Tudo que se escutava no momento eram apenas as nossas respirações e gemidos intercalados.
Uma de minhas mãos foi até seu cabelo e eu o puxei para um beijo lento. Coloquei uma de minhas pernas envolta de seu quadril e o empurrei para o lado, ficando por cima dele, entrelaçando nossos dedos novamente e encarando seus olhos sem parar.
Eu rebolei com lentidão e força sobre seu penis, arranhei seu peitoral e desci as unhas até a barriga, começando movimentos mais fortes.
Depois de um tempo, ele me deitou novamente na cama, e voltou ao comando. Eu amava quando ele fazia isso.
Quando atingimos o orgasmo, praticamente juntos, emendamos um beijo longo ao meio dos gemidos, parando os movimentos vagarosamente até eu o sentir se desencaixar de mim.
Ele se jogou na cama, ao meu lado, puxando o lençol sobre nós. Eu continuei em silêncio, processando o que havia acabado de acontecer, e pensando até mesmo no que as pessoas estavam me falando ultimamente.
Eu fiz amor com esse maldito homem que está ao meu lado. Eu fiz amor com ele.
Amor...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 09, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Best MistakeOnde histórias criam vida. Descubra agora