Not You

214 15 3
                                    


- Eu tenho que trabalhar e você não me deixa em paz... - Apertou minhas costas quando eu rebolei com mais força em seu membro. - Puta que pariu! - Gemeu alto e bateu em minha bunda.

- Me fode! - Sussurrei no ouvido dele e segurei nas costas do sofá. - Ah meu deus! - Joguei o pescoço para trás e continuei cavalgando sobre ele. - Bryan! - Arregalei os olhos e colei nossas testas, deixando meu liquido sair e me desencaixando dele logo depois de obter nossos orgasmos.

- São duas da manhã e eu estou fazendo sexo com a maluca que conheci no bar. - Ofegou. - Sandra, você tem problemas.

- Cala a boca! - O joguei uma almofada e ele tampou o que não deveria mais estar á vista. -Você vai dormir aqui ou no seu quarto? - Peguei o cigarro que ele havia acendido pra ele e traguei-o.

- Que pergunta mais idiota é essa? - Tomou o cigarro da minha mão. - Você e eu vamos dormir lá.

- Não vamos, não. - Ele arqueou as sobrancelhas e esperou que eu continuasse. - Eu não vou embora agora, nem amanhã cedo. Não namoramos, somos... colegas de foda. - Fiz aspas com as mãos e ele cruzou os braços. - E eu não vou dormir na mesma cama com você, e ai acordar e te ver dormir, e ai ficar vendo você, e me apaixonar por você, e ser idiota por você... eca! - Neguei com o rosto e ele riu de mim. - Não tem graça.

- Você não é romântica, lembra? - Segurou meu rosto e aproximou nossos lábios. - Você não se apaixona, então não vai se apaixonar por mim... - Beijou-me lentamente. - Somos colegas de foda.

- Somos! - O empurrei. - Vai dormir aqui ou lá?

- Eu te odeio, sabia? - Foi até o quarto e pegou o travesseiro. - É uma cama de casal, qual é o problema?

- Ninguém mandou você não ter dois quartos.

- Eu moro sozinho em uma merda de casa do subúrbio, por que eu teria dois quartos e um aluguel maior?

- Você não transa?

- As mulheres que eu transei antes de você eram normais e dormiam comigo. - Revirei os olhos. - Você é toda doida, Sandra! - Deitou no sofá. - Amanhã, eu posso chamar um taxi pra você e você vai embora antes de eu chegar, ou pode me esperar e ai...

- A gente vai sair amanhã, porque amanhã é sábado! - Bufei. - E você vai me levar pra um jantar que preste porque eu sou uma mulher de muito valor.

- Que acorda antes dos homens que transa e fuma um baseado. - O dei o dedo do meio. - Não vamos ir aos restaurantes que você vai.

- Bryan, eu só queria sair com você e ser normal pra eu poder falar isso pras minhas amigas.

- Por que você precisa falar pra elas?

- Porque eu preciso contar que eu transei com você. - Me encarou. - Mas você não vai querer saber, então amanhã a gente se vê, não vê? - Ele assentiu. - Boa noite, Bryan.

- Boa noite, maluca.

Eu fui para o quarto e fechei a porta, ficando no escuro. A única coisa que iluminava eram as luzes da cidade acessas lá fora, o que deixava o ambiente exatamente como eu gostava. Onde eu morava não se via absolutamente nada de noite e aquela vista era muito melhor do que a minha.

Bryan era um cara legal e isso me fazia pensar duas vezes. Geralmente eu só saia com caras que queriam me comer e não me procurar, mas ele insistia. Antes de tudo, ele queria ser o meu amigo, o que geralmente nenhuma pessoa quer.

Ele me fazia parar e pensar o que caralhos eu tava fazendo. Eu pensava nele o tempo todo e isso não era lá muito saudável pra mim, eu não queria gostar dele, nem sentir nada diferente, muito menos pensar nele quando vou dormir, assim como estava fazendo agora. Era maluquice.

Acabei adormecendo do pior modo, pensando nele. Quando acordei, percebi que dormi demais. Eram quase duas da tarde e eu não havia me levantado ainda. Minhas pernas estavam um pouco doloridas, mas eu me sentia muito bem, e sabia a causa disso.

Me levantei e coloquei a camiseta dele de botões, fui até a cozinha e procurei o que fazer pra comer. Peguei uma maçã enquanto fazia o almoço, que não era lá essas coisas. Risoto era o mais fácil de se fazer, e era rápido. Eu não sei o horário que ele chegaria, mas disse que seria cedo.

Enquanto preparava o almoço e comia a porcaria da maçã, que não eram lá as minhas frutas favoritas, cantava musicas aleatórias que tocavam ao radio dele, não ligava para a altura do radio ou por eu estar sem calcinha vestindo apenas a camiseta dele.

Quando ouvi a porta se abrir, estava finalizando o almoço e ele apareceu atrás de mim sem aviso e me abraçou pela cintura.

- AI! - Larguei a assadeira na pia e me virei. - Puta que pariu, que susto, filha da puta! - Bati em seu ombro e ele gargalhou.

- Estava bem bonita a minha visão... - Me virei de costas pra ele e continuei finalizando o almoço. - Você rebolando pra lá e pra cá com essa camisa transparente... - Apertou minha bunda e foi até a geladeira. - Que horas você levantou, rainha do Nilo?

- Agora a pouco, mas estou fazendo o seu almoço, caso contrario você ia comer comida congelada de novo, ingrato!

- Mas você cozinha bem?

- Bryan, por que você não me fode?

- É sério? - Me perguntou.

- Não sei, mas você vai calar a boca?

- Eu vou sim. - Riu. - Eu vou...

- Ótimo. - Desliguei o fogo e me sentei na bancada, abrindo ligeiramente as pernas. - Então me chupa. - Puxei-o pelo pescoço e ele se abaixou, me puxando pelas pernas e encostando os lábios em meu sexo. - Hm... sim... - Abracei as pernas em seu corpo até onde consegui e segurei seus cabelos entre meus dedos.

- Vagabunda. - Gemeu enquanto me estimulava, dando-me mordidas no clitóris e estimulando minha entrada com firmeza.

- Oh Bryan... - O encarei quando ele subiu o olhar. - Isso... - Rebolei entre seus estímulos. - Isso! - Gemi mais alto. - OH MEU DEUS, CARALHO, BRYAN! - Acabei gritando alto demais e tive alguns espasmos e finalmente cheguei ao orgasmo, sentindo-me misturar com ele.

- Você é uma grande vagabunda. - Bateu em minhas pernas e beijou meu pescoço e lábios depois. - E ao invés de eu comer algo que preste, eu como você.

- Primeiramente, vai se foder, e depois, você não me comeu, você só me chupou. E foi bem gostoso. - O abracei. - Como foi no trabalho?

- Que tipo de pergunta é essa? - Respondeu. - Não somos namorados pra me perguntar isso.

- Somos amigos e eu quero saber quantas vadias se ofereceram pra você no trabalho hoje.

- Só uma quando eu cheguei em casa e eu acabei de chupar ela. - Revirei os olhos e o empurrei.

- Desisto de você, Bryan Randall.

- Eu tô quase desistindo de você, Sandra Bullock!

������9��P�

Best MistakeOnde histórias criam vida. Descubra agora