Luka amanheceu mais disposta e tomou café com Jurandir. Ele disse a ela para que fosse logo abrir a lanchonete, porque ele teria que ir na lotérica para registrar a cartela. Luka concordou e foi em seguida. Depois de abrir as portas, ela viu Bárbara acabando de estacionar o carro. Luka cruzou os braços, e a sobrinha de Jurandir ela apareceu de mãos dadas com Caio. Ele sorriu e disse a Luka:
— Eu estou com muita fome...Faz dois X-Tudo para nós?
— Com certeza! Só esperem um momento...A Vera ainda não chegou.
Bárbara virou o rosto quando Luka tentou olhar para ela. Caio percebeu um clima estranho, mas não quis dizer nada no momento. Os dois escolheram uma mesa. Logo após, Bárbara começou a olhar o celular e, Caio chamou a sua atenção:
— Vai preferir mexer nessa droga, do que conversar comigo?
— Nós já conversamos tanto...
— É sério, Bárbara! Você anda insuportável! Eu realmente não devia ter te dado esse celular de presente.
— Qual é, hein? Larga de ser chato!
Caio ficou quieto e depois declarou:
— Eu não sei por que anda ignorando tanto essa lanchonete...Você não era assim.
— Caio, para de dizer bobagens!
— Sabe o que eu posso jurar?
— O quê?
— Você só pode estar assim por causa dessa nova atendente daqui.
— O que quer dizer? — Bárbara o olhou.
— Eu notei que ela te come pelos olhos!
— Você só pode estar vendo coisas.
— Tomara, Bárbara! Porque eu não vou perder você para ninguém. Ouviu?
Bárbara o olhou assustada, mas voltou sua atenção para o celular. Logo, Vera chegou e começou a ajudar Luka a atender os clientes. Jurandir chegou também e viu sua sobrinha e Caio comendo os sanduiches. Ele os cumprimentou e ainda disse que o suco era por conta da casa. Quando terminaram de lanchar, Bárbara foi até o banheiro. Caio ficou a esperando na mesa e chamou Jurandir para conversar.
— Posso te perguntar uma coisa, Jurandir?
— Pergunte o que quiser, garoto!
— Eu gostaria de saber se essa sua sobrinha e atendente é hétero.
— Claro que sim. Por quê?
— Ela veste que nem um hominho!
— A Luka é descontraída, só isso...
— Sei.
Bárbara estava retocando o batom no espelho, e Luka apareceu. Bárbara ficou indiferente a sua presença e Luka ficou atrás dela e encostou em seu bumbum, alisando as suas coxas. Bárbara se virou e disse a ela:
— Você não desiste, né?
— Por que eu desistiria de uma patricinha como você?
— Simplesmente porque não tem dinheiro para me sustentar.
— Eu ainda vou calar essa sua boca...
— Como?
Luka chegou mais perto para beija-la, mas Bárbara virou o rosto e falou:
— Cale a minha boca, mas com dinheiro!
Bárbara saiu do banheiro, e Luka ficou sem graça. Bárbara chamou Caio para ir, e ele foi. Os dois entraram no carro, e Caio olhou para ela:
— Você está bem, Bárbara?
— Claro. Por quê?
— Eu detesto quando você fica em silêncio.
— Ora, Caio. Está tudo certo.
— Vamos para o meu apartamento?
— Vamos sim!
Enquanto Luka foi colocar o lixo para fora, Caio deu um beijo em Bárbara. Depois, ele funcionou o carro e fez um olhar ameaçador para Luka.
Caio morava sozinho em seu apartamento e estudava Direito em uma universidade. Quando chegaram, eles começaram se beijar. Bárbara tirou toda a sua roupa e montou no corpo de seu namorado. Eles foram para cama se beijando, e ela cavalgou em seu membro. Bárbara gostava muito de sexo e gemia alto durante o ato. Em seguida, ela ficou de quatro, enquanto ele a penetrava. Após o ato, eles se vestiram. Depois Caio disse a ela:
— Bárbara, pegue os meus óculos na gaveta...
Bárbara abriu a gaveta do armário e viu uma caixinha de veludo na cor azul. Ela mostrou a ele e perguntou:
— Posso saber o que é isso, Caio?
Ele vestiu sua cueca preta, levantou-se e foi até ela.
— Abra!
Bárbara abriu e viu um anel de ouro com brilhantes. Ela ficou muito sorridente, e ele pegou o anel e colocou no dedo dela. Bárbara perguntou:
— Mas o que significa isso, Caio?
Ele se ajoelhou aos pés dela e disse:
— Quer se casar comigo, Bárbara?
Bárbara ficou séria e sem palavras ao ouvi-lo.
Na lanchonete, Luka estava passando o pano em uma mesa, quando Jurandir passou a atrás e disse ao ouvido dela:
— Se você atrapalhar a relação da minha sobrinha...Eu te mato!
Ela se afastou e o olhou assustada. Jurandir sorriu e voltou para o balcão. Luka ficou insatisfeita com isso e foi até ele:
— O que isso quer dizer? Por acaso está insinuando que eu estou dando em cima da sua sobrinha?
— Sim. É justo. Você não é nada feminina e....
— E, o quê?
— Não sei nada sobre você...Nem de onde veio. E nós dois devíamos conversar mais...
— Isso é ridículo! Eu já disse que estou sozinha nesta vida!
Jurandir ficou calado, e ela continuou:
— Você duvida que eu realmente seja hétero? E as nossas trepadas?
Jurandir apertou a boca dela e falou:
— Fala baixo, mocinha! Quer colocar tudo a perder? Sou capaz de te deixar na mesma rua que te encontrei. Duvida?
Luka tirou a mão dele e foi para o banheiro. Jurandir ficou sem graça, e Vera veio falar com ele:
— O que está havendo com você e sua sobrinha?
— Nada demais. Ela só está com um pouco de preguiça...
— Não é por nada não... Mas você já percebeu que ela adora ir ao banheiro quando a Bárbara está também?
— O que isso tem a ver, Vera? Volte ao trabalho, mulher!
Luka ficou se olhando em frente ao espelho, pegou um batom na pia que alguém esqueceu e escreveu assim:
— Foda-se!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor doente amor (Romance lésbico)
RomancePLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Luka é uma garota de 18 anos com um passado misterioso. Ao andar por uma estrada, ela recebe a...