Capítulo 8

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Luka parou em uma rua com poucas casas, pegou o celular do Jurandir e caçou o número de Bárbara. Ao achá-lo, ligou para ela. Já era noite, e Bárbara estava no apartamento de Caio. Ela estava transando loucamente com o seu namorado.

Ao escutar o celular tocando, Bárbara saiu de perto do Caio e foi atender. E ele falou todo irritado:

— Você pirou, Bárbara? Nós estávamos transando!

— Desculpe, amor. É o meu tio Jurandir. Pode ser importante...

Bárbara vestiu uma calcinha e foi para a sala. Caio vestiu sua cueca vermelha e deitou-se novamente.

A garota sentou-se no sofá e atendeu.

— Olá, tio. Aconteceu alguma coisa?

Luka então respondeu:

— Aqui não é o seu tio...É a Luka!

— Como é? O que está fazendo com o celular dele?

— Só vou dizer se você vier me encontrar.

— Que brincadeira é essa, garota?

— Vou te passar as dicas de onde estou e contarei o que aconteceu com o seu tio...

— O que você fez com ele?

— Venha logo! E se contar para alguém... As coisas não vão ficar boas para o seu lado.

— Ok. Pode passar o endereço!

Luka descreveu mais ou menos o lugar em que estava e Bárbara anotou em uma caderneta. Bárbara entrou no quarto e começou a se vestir. Caio ficou desconfiado e perguntou:

— Onde você vai a essa hora, Bárbara?

— É o meu tio...Ele está sentindo fortes dores no peito. Tenho que ver como ele está.

— Mas e a outra sobrinha dele?

— Ela não está em casa.

Caio levantou-se e de um beijo nela.

— Tem certeza que é só isso mesmo?

— Tenho. Logo estou aí, Caio!

— Você quer que eu te levo?

— Não precisa.

Eles se beijaram mais uma vez. Bárbara saiu andando, morrendo de frio e com as mãos no moletom. Algumas ruas depois, ela encontrou uma camionete parada na cor verde. Ela logo pensou que aquela camionete poderia ser a de seu tio. Ao chegar na camionete, ela avistou Luka ao volante e perguntou:

— Cadê o meu tio?

— Entra aí e saberá...

Bárbara revirou os olhos e entrou na camionete. Luka sorriu para ela, e Bárbara perguntou:

— O que houve com o meu tio?

— Eu o matei!

— Você o quê?

Bárbara ficou aterrorizada e abriu a porta, mas Luka falou:

— Se eu fosse você...Não tentaria sair daqui. — apontou o revolver para Bárbara.

Amor doente amor (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora