Jurandir finalmente pegou o resultado da loteria e não acreditou no momento que havia levado a bolada de 80 milhões de reais. Mas não contou para Luka e disse a lotérica para que eles não anunciassem a identidade do ganhador. Depois, pegou todo o dinheiro no banco, colocou em maletas e escondeu em um cofre que tinha em seu quarto. Esse cofre era digital e escondido atrás de um quadro de pintura. Para ele ser acessado, era preciso de uma senha com quatro dígitos.
Luka estava um pouco desconfiada e na mesa do café, fez questão de tocar no assunto.
— Você viu o resultado da loteria, Jurandir?
— Claro. Mas não ganhamos. — comentou ele ao tomar um gole de café com leite.
Luka percebeu que ele estava um pouco nervoso. Ele acabou de tomar café e falou para que ela se aprontasse para eles irem à lanchonete. Logo, eles chegaram e Luka foi lavar os banheiros. Jurandir chamou Vera, e lhe disse:
—Vera, o que você faria com 80 milhões de reais?
Ela ficou surpresa. Luka ia vindo para pegar um desinfetante e ouviu a conversa dos dois.
— Jurandir, você ganhou na loteria?
— Não conte para ninguém, Vera! Eu só te contei, porque trabalha aqui a muito tempo.
— Ok. Eu agradeço a sua confiança!
— Eu também te contei, porque quero que dê ideias de como eu faria para gastar o dinheiro...
— Olha...Se fosse eu, compraria uma casa enorme e um carro do ano...E também investiria aqui na lanchonete.
— Ótima ideia, Vera! Vou pensar sobre isso.
Jurandir foi para o balcão, e Luka passou por Vera e pegou o desinfetante. Em seguida, ela voltou ao banheiro e começou a lavar um dos banheiros, com bastante raiva. Depois, disse a si mesma:
—Você é um desgraçado, Jurandir! Vai ver quem é a verdadeira Luka!
Após lavar os banheiros, Luka ficou calada o dia todo na lanchonete. À tarde, como sempre, ela foi embora para fazer o jantar de Jurandir. Ao chegar, foi até o quarto dele e revirou tudo, pegou o revolver e uma cartela de cigarros. Em seguida, foi até a cozinha, pegou uma cerveja e ficou sentada na poltrona da sala, até ele chegar. Ela estava completamente cega de raiva e não sabia ao certo o que iria fazer quando ele chegasse. As horas passaram mais rapidamente que o normal, e Jurandir chegou em casa. Colocou a chave do carro na mesinha e viu Luka sentada na poltrona, fumando e apontando o revólver para ele. Jurandir ficou surpreso e perguntou:
— O que pensa que está fazendo, Luka?
Luka soltou uma fumaça da boca e ele continuou:
— Por acaso o meu jantar está pronto?
Ela sorriu, levantou-se, olhando para ele e declarou:
— Senta nesse sofá nojento agora!
— O quê? Ficou louca? Você é minha empregada e essa é minha casa! Eu dou as ordens aqui.
— Empregada? Quando você me fode, você me diz tantas coisas...Me elogia, diz que vai me dar coisas...
— E eu estou te dando! Já te dei roupas, dinheiro...
— Ok. Mas você sabe cumprir promessas, Jurandir?
— Do que está falando?
— Chega de perguntas! Senta agora no sofá! Você me cansa.
Ele ficou parado, e ela continuou:
— Agora, imbecil!
Ele sentou-se no sofá, e ela sentou-se na poltrona de frente para ele e abaixou a arma. Depois perguntou:
— Eu sei que você ganhou na loteria!
— Quem te contou isso? É mentira.
— Você é tão bobinho, Jurandir. Não devia ter me ensinado a pegar em uma arma.
— Eu confiava em você, Luka!
— Eu também. Mas você quis ficar com a grana toda. Isso é muito feio, sabia?
— Ok. Eu admito que ganhei, mas não vou te dar nada!
— Finalmente, você mostrou as suas garras...Será que não lembra do que me prometeu?
— Aquilo foi um impulso...Eu ganhei e é meu.
— Não fica preocupado em dizer essas coisas? Eu posso te matar.
— Não acredito que possa fazer isso. Você não teria coragem...É uma menininha que não tem nada.
— Se eu fosse você, não falaria isso...
— Eu não tenho medo de você.
— Deveria...
Ela chegou mais perto e apontou o revólver para a testa dele. Jurandir ficou com medo e disse a ela:
— Pelo amor de Deus, não me mate!
— Me leve até o cofre ou te mato agora mesmo!
Ele levantou-se e tentou correr até a porta, mas Luka atirou e acertou na mão direita dele.
— Olha o que você fez, desgraçada!
— Não reclame! Você ainda tem a outra mão para abrir a porcaria do cofre!
Jurandir foi para o quarto, e Luka foi atrás. Ele tirou o quadro da parede e o cofre foi descoberto. Ele digitou a senha, que era a data de nascimento de seu irmão que morreu. Ao abrir o cofre, ele pegou as maletas e as abriu em cima da cama. Luka sorriu ao ver aquele tanto de dinheiro, e Jurandir aproveitou e deu uma braçada no pescoço dela. Ela tentou se soltar e deu uma joelhada no saco dele. Ele ficou gemendo de dor, e ela apontou a arma para ele. Jurandir se ajoelhou e pediu:
— Por favor, Luka! Não me mate...Será que não lembra o tanto que te ajudei?
— Me ajudou? Você me fez de empregadinha e ainda por cima tinha que aceitar o seu pau nojento na minha vagina!
— Mas você bem que gostava...
— Não sabe o que é fingir?
— Então, você não sentia prazer comigo?
— Não sinto prazer com lixo!
— Por que não entramos em um acordo? — disse ele com a mão pingando sangue no chão — Você me deixa vivo e eu te deixo ir embora com todo o dinheiro!
— Ok. Não é uma má ideia...
— Posso ir, então?
— Claro!
Jurandir ia saindo do quarto, e Luka atirou cinco vezes na cabeça dele. Ao olhá-lo morto no chão, ela sorriu.
— Pode ir para o inferno, Jurandir! Esse é o lugar que você sempre me mereceu.
Ela pegou o celular dele, a mochila com roupas, todo o dinheiro e colocou tudo na camionete. Em seguida, abriu todos os botijões de gás que havia na casa e jogou gasolina. fogo. Saiu e acendeu o fogo. Depois entrou rapidamente na camionete.
Enquanto isso, a casa começou a pegar bastante fogo. Os vizinhos ficaram desesperados e chamaram o corpo de bombeiros e a polícia.
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Amor doente amor (Romance lésbico)
RomancePLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Luka é uma garota de 18 anos com um passado misterioso. Ao andar por uma estrada, ela recebe a...