Capítulo trinta e quatro

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  Oi, galera de volta com mais um capítulo, e esse ta bombando, vai rolar muita confusão.
   Não esqueçam de votar e comentar.

     Gustavo

Quando peguei meu filho nos braços, me bateu uma sensação tão boa, sentir aquele cheirinho de tauco, aqueles olhinhos me encarando, uma vontade louca de poder ficar horas e horas com ele nos meus braços, da-lhe banho, mamadeira, bota lo para dormir, eu queria tanto te-lo visto nascer, ter acompanhado a grávidez da Agatha, ver os primeiros sinais da sua barriga crescendo, ter ficado do seu lado, sentir meu filho se mexer pela primeira vez, eu perdir tantas coisas, eu não sei explicar mas é uma dor tão forte, saber que eu perdir acontecimentos importantes na vida do meu filho.

  Eu sei que a Agatha deve me achar um monstro por entrar na jústiça, no começo eu admito, que eu queria se vingar dela por privar o faro dela ter engravidado, mas agora depois do tempo que eu passei com meu filho, eu percebir que o que eu tava fazendo era errado, tirar um filho de uma mãe, eu não sou esse monstro, preciso voltar no tempo e trazer de volta o antigo Gustavo, aquele cara que não era frio, nem vingativo, e sim o Gustavo que Agatha gostava, vou retitar o processo de custodia, mas antes tenho que pedir desculpas, por todo mal que eu fiz a ela, e ainda faço.
  
  Meu Deus como eu fui capaz de te-la chamado de varios nomes horriveis, acusado de coisas horrorosas, me sinto um canalha pro te-la feito sofrer, preciso concertar o meu erro.
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    Agatha

  Droga, já esta tarde o Paul ja deve estar quase desenbarcando, agilizo minhas coisas, visto uma calça preta com alguns rasgados nas pernas, uma camisa folgadinha, e um salto preto, ja que meu tempo é curto vou ter que ir com essa roupa mesmo. Coloco meu filho na cadeirinha no banco traseiro da camionete, e parto em direção ao aeroporto.

   Minutos depois...
  

- Paul-  Comprimento com um abraço, com o meu filho no meio de nós.
- Agatha- Separa nosso abraço, para pegar meu filho nos braços.
- E como anda esse garotão anh ? Dando muito trabalho ? - Pergunta todo sorridente, Paul ama meu filho como se fosse seu, não sei de toda a sua historia de vida, já que ele não gosta de tocar no assunto, mas sei que sua vida não foi fácil, o que sei é algumas coisas que ele me disse uma vez, quando chegou bêbado na porta da minha casa, eu estranhei lógico eu nunca tinha o visto naquele estado, mas como ele não estava no seu momento lúcido, acabou revelando segredos da sua vida, descobrir que o motivo dele ter bêbido  é que naquele dia fazia três anos que ele tinha perdido sua esposa e seu filho de apenas um aninho, em um acidente de carro, ele se culpa, pois antes disso ele teve uma discursão feia com sua esposa, e ela saiu transtornada de casa, levando seu filho junto, o motivo da briga eu não sei, mas sei que na hora que ele estiver pronto eu vou ta aqui do seu lado para ouvir seu desabafo, por isso eu acho que ele não me ama de verdade, na verdade penso que ele vê em mim e no meu filho, a família que ele tinha, por isso que diz me amar,mas no  fundo sei que não.
 
   - Agatha - Paul me tira dos meu pensamentos.
  -  Tudo bem ? Parece que tava no mundo da lua.
  -Tudo bem, eu só tava pensando numas coisas aqui.
  - Problemas ?
  - Não - Disfarço, tentando mudar de assunto- Então vamos, eu ainda tenho que fazer o almoço.
- Ué não é sua avó que cozinha ?
- É mas, hoje é dia do checape do vovô.
- Ah.
- Ele já ta melhor ?
- ta sim, só exame de rótina mesmo.
- Bom, já que ele melhorou, quando você vai voltar para londres ? - Merda, eu nem tinha pensado nisso, muito menos agora que o Gustavo sabe da existência do meu filho.
- Eu não sei, ainda mais agora que o Gustavo esta tentando tirar meu filho de mim.
  - Você save que ele não vai conseguir né? - Pergunta como se fosse obvio, queria esta confiante igual a ele.
-  Aham, vamos ?
- Vamos - Devolve meu filho, pega sua mala, e voltamos pra fazenda.

¥¥¥

- Paul, o que você prefere macarrão ou frango ? - pergunta para Paul que está sentamdo vendo televisão, só com uma bermuda e sem camisa, acho que o Gustavo me estragou para os homens, por que Paul é um cara lindo, forte viril, tão.. macho, só que por mais que ele seja tudo isso, eu não consigo sentir atração por ele, apenas gratidão e amizade, se fosse o Gustavo,  me bato mentalmente por ser tão idíota, por ainda gostar do Gustavo, ele só me fez sofrer, a unica coisa boa que eu tive dele foi meu filhote, saio dos meus pensamentos quando ouço o barulho da capainha, estranho quem será ? meus avós não pode ser, pois depois do hospital eles iriam almoçar na cidade mesmo.
  - Paul atende pra mim ?
- Tabom- Volto pro meus afazeres na cozinha, quando ouço a voz, que ainda mexe comigo até hoje, puta merda isso não vai prestar.
  - Você - Fala o Gustavo, mas o que ele ta fazendo aqui e de novo em menos de 48 horas ?
  - Gutavo- Falo chamando sua atenção, ele se vira pra mim, sua expressão é de pura fúria.
  - O que ele ta fazendo aqui Agatha ?
  - Ele - Mas Paul é mais rápido e responde antes de mim.
  - A pergunta certa é o que você ta fazendo aqui ?
  - Eu falei com a Agatha não com você.
  - Ah gente qual é  - Tento intervir, mas é em vão, os dois estão se olhando como se quisesse se matarem, merda... acontece tudo tão rápido, eu só vejo Gustavo metendo um murro no nariz do Paul.
  - Parem, parem vocês dois- Bato nas costas do Gustavo que agora está por cima do Paul o esmorrando, mas que merda o Gustavo luta desde pequeno vai acabar com o Paul.
   -Gustavo, para você vai mata-lo.
-Mas é pra mata-lo, pra esse ai aprender a numca mais mexer com a mulher dos outros-   espera ele falou mulher dos outros ? Eu não sua mulher o idíota.
   -Para caralho - Munto nas costas do Gustavo pra ver se ele para mas é em vão, até que ouvimos o choro do meu filho, coitado deve esta assustado com essa barulheira toda, mas o que mais me choca é que o Gustavo simplesmente parou de esmorrar o Paul.
  - Olha o que você fez seu troglodita, meu filho esta chorando por sua culpa- Faço a menção de pegar o meu filho, mas Paul o pega primeiro tentando acalma-lo.
  - Larga o meu filho- Gustavo fala sua voz esta estranhamente fria.
  - Ah Gustavo corta essa, ele só esta tentando acalma-lo.
- Você não tem que da explicação pra esse cara Agatha, afinal daqui uns dias seremos marido e mulher mesmo- Como é que ?
  - Mas o que....
- Que palhaçada é essa ? - Gustavo grita me assustando.
- Se não contou pra ele amor ? Mas não tem nada não, pode deixar que eu falo, nós vamos nos casar em breve- Paul passa o braço na minha cintura, como se estivesse marcando territorio.
  - Isso é verdade ? - Sua voz esta triste, seus olhos parecem magoados, mas simplesmente eu não consigo responder, abro a boca e fecho de novo.
  - Vou entender isso como um sim, até nos tribunais Agatha- se vira e vai embora.

   Depois de varios minutos consigo sair do transe em que estava, me viro pro Paul furiosa.
  - Que merda foi aquela que nós vamos nos casar ?
  - Eu só queria ajudar, ele aje como fosse seu dono.
- Eu pedir sua ajuda ? - Grito pela primeira com o Paul, mas a minha raiva é tanto que eu só quero descontar em alguém- Não né, eu não pedir sua ajuda, então não se intrometa.
  Paul fica visivilmente magoado, me arrrpendo na hora.
- Me desculpa eu...
- Não precisa se desculpar não, você tem razão, afinal eu não passo de um mero amigo idíota, que lambe o chão onde você pisa - Faz uma pausa, eu definitivamente não estou gostando do rumo dessa conversa - Só que quer saber ? o burrão aqui cansou, cansei de fazer você entender que eu te amo, cansei de ver você suspirando pelo canto por causa daquele idíota, no começo eu achava que ia conseguir fazer você esquece-lo, mas não, você ainda o ama.
  - Isso não é verdade.
  - É sim, você sabe que é, mas você mesma ta se enganando, e pra mim já deu, isso tudo já deu, vou voltar pra Londres, e esquecer esse sentimento que eu nutro por você, vou encontrar alguém que me ame, me respeite.
  - Não faz isso Paul, eu..eu.. me perdõe, você não pode ir  embora, o Erick te adora, você o adora, não faz isso com agente, se não for por mim , faz pelo Erick.
   - Eu amo seu filho, isso é fato, mas chegou a hora de eu ir, procurar alguém que me ame entende ? - Aceno com a cabeça, eu não posso ser egoista e o prender aqui, tenho que deixa-lo ir.
  - Ok, mas não esquece da gente não viu ?- Tento ao máximo conter minhas lágrimas, mas não da, a dor me consome, saber que vou perder meu melhor amigo, o cara que esteve ao meu lado, quando eu mais precisei, doe.
  - Ei não chore, eu não estou com raiva de você, viu ? Eu só preciso ir, vem ca ? - Faz um gesto com os braços, o abraço, como minha vida depende-se daquilo.
  - Se cuida viu ? E não esquece da gente.
  - Pode deixar, eu só vou pegar minha mala e vou, aqui- Entrega meu filho nos meus braços.

    Depois que ele vai embora, me permito chorar, choro por ter perdido um grande amigo, choro por te-lo magoado, choro por ainda amar o Gustavo, simplesmente choro.

 
 

 

Meu Cowboy (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora