Capítulo onze

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Capitulo onze

Agatha

Dois dias depois recebir alta do hospital, mas mesmo assim meus avôs me fizeram ficar de repouso. Depois daquele dia eu nunca mais vi o Gustavo, e nem quero vê-lo, eu não o culpo pelo meu acidente, longe disso.


O Gustavo me magoou demais com suas palavras duras, colocou a culpa em mim, pelo estado da mãe, sendo que foi ele que me obrigou a sair daquele bar, foi ele que me levou pra sua casa, DROGA.


Oh deus, não aguento mais ficar nessa cama, eu vou é da uma volta, aproveitar que meus avôs foram pro Rio de janeiro, cuidar da minha tia de resguarda. Tomo um banho visto uma calça, uma camisa manga comprida por causa do sol quente, calço uma bota, e visto um chapéu, e vou em direção ao curral, coloco o arreio no cavalo, indo em direção ao riacho.


Hum, bem, ninguém vai ver aqui mesmo, penso. Desço do cavalo o amarrando em uma arvore próxima, tiro minha camisa, a bota, e depois a calça, ficando apenas de lingerie, molho meus pés e dou um mergulho.


Fico nadando por alguns minutos, até que ouço um barulho, e vejo Gustavo descendo do cavalo, me escondo atrás de uma pedra, mas é em vão já que minhas roupas estão na margem do riacho, escuto um assovio vindo do Gustavo e o ouço murmurar.


- Eu estou te vendo megera, não precisa se esconder- Diz ele enquanto começa a tirar a roupa.


-Mas que diabos você ta fazendo?- pergunto incrédula.


-Ué tirando a roupa, vai me dizer que nunca viu um homem pelado? - pergunta sarcástico.


-Claro que sim seu idiota, mas já vi melhore e MAIORES- Enfatizo o maiores.


Gustavo me lança um olhar malicioso e da um mergulho vindo em minha direção.


-Uau, você é mais gostosa do que eu pensava,eu to paraíso-


- Foda-se Gustavo sai daqui-


-Daqui eu não saio daqui ninguém me tira-

- Aé? Então fica ai sozinho pateta- Digo tentando sair da água, mas Gustavo me puxa pela cintura me prendendo ao seu peito, e sinto algo duro nas minhas nadegas.


-Que porra Gustavo me solta, eu te odeio seu merda- Ele me vira, me encarando com um semblante triste.


-Ok, Agatha, eu fui um babaca com você, te tratei mal, sendo que você não tinha nada a ver com isso- Diz fazendo uma pausa- E também sei que seu acidente foi por minhas causa, me perdoa Agatha, por favor, me perdoa ?- Diz com uma voz embargada.


Merda desse jeito eu não aguento.


- Olha, eu não vou dizer que suas palavras não me magoaram, por que na verdade me magoaram demais- Gustavo me interrompe.


- Eu sei que eu mereço toda a sua raiva, sua magoa, mas me perdoa, eu juro que nunca mais pego no seu pé, palavra de escoteiro- Diz enquanto faz o gesto de juramento com as mãos.


-Isso por acaso, é um tratado de paz?-


-Bom, só se você me perdoa-


-Ok, eu te perdôo, agora me solta- Tento me solta, mas Gustavo me impede selando sua boca a minha, me pegando de surpresa, cedo as suas investidas quando sinto seus lábios me beijando freneticamente, apertando meu corpo, levando a mão esquerda a minha nuca, e a direita pros meus quadris, descendo e apalpando minha bunda, alternando entre beijar e da mordidas no meu pescoço.


- Você tem lábios feitos para serem beijados, mas por mim, é claro- outro beijo- E só para esclarecer, a partir de agora você é minha só minha.

-Olha aqui seu cretino, eu não sou sua propriedade ok? Eu sou livre, livre, quer que eu desenhe? - pergunto irritada.


- Eita, tava demorando pra vir com a língua afiada, será que da pra abaixar a guarda ahn ?- Pergunta impaciente- Eu sou um louco ciumento possessivo? Sim eu sou. Se eu compartilho? não, eu não compartilho, muito pelo contrario, eu protejo o que é meu, e você Agatha e minha, só minha.


Continuação.

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Meu Cowboy (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora