Capítulo quarenta

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    Gustavo

Caralho, o que eu faço, olho para Agatha que está com os olhos arregalados, sua expressão é de puro medo, acabamos de ouvir minha mãe me chamar, a essa hora já deve estar descendo as escadas, me apresso e tiro Agatha do balcão arrumando sua roupa, mas para minha supresa ela se esconde embaixo da balcão, para que minha mãe não a veja.

    Ouços os passos da minha mãe se aproximando, até que a vejo entrando pela cozinha.

  - O que esta fazendo acordado há essa hora meu filho ?

   - Tava sem sono, e vim pegar um copo de água, e a senhora o que ta fazendo acordada há essa hora mamãe ? Deveria está na cama dormindo- tento desconversar.

   - O mesmo que você, tava rolando na cama e o sono não vinha, e ai ouvir ums sons estranhos, pareciam gemidos- Nesse momento eu ouço Agatha engasgar em baixo no balcão, e olho para minha mãe que tem um olhar confuso. MERDA.

   - Que barulho foi esse ?

   - Deve ter sido o vento mamãe.

   - Não, não, eu estou velha mas não surda, essa barulho veio daqui mesmo.
  
   - Claro que não, acho melhor a senhora ir dormir, que já esta tarde- Falo enquanto a envolvo no meu braço subindo as escadas com ela.

   Caramba, essa foi por pouco, desço rapidamente as escadas para terminar o que eu e Agatha começamos,  mas a danada já não está mais na cozinha, a filha da mãe, hoje você não me escapa.

    Subo para o corredor, seu quarto é o primeiro a esquerda, do lado do meu, o que é bem prático, movo a mão na fechadura mas a porra está trancada.

   - Agatha- Sussuro para que minha mãe não escute, e muito menos o meu filho, que a essa hora já deve estar no seu terceiro sono.
  
    - Vai embora Gustavo- Ouço sua voz do outro lado da porta.

  - Mas que porra Agatha abre essa porta- Dessa vez falo um  pouco mais alto, mas acho que fora a Agatha ninguem mais escutou.

   - Não, já falei pra ir embora, o que aconteceu lá embaixo, não deveria ter acontecido, e não vai voltar a se repetir foi um erro.

    - A então agora foi um erro ? não parecia há alguns minutos atrás quando você estava gemendo meu nome- Posso ouvir sua respiração do outro lado da porta, sei que está excitada e não quer da o braço a torcer, mas isso não vai ficar assim o que eu começo eu termino, o que eu compro prometo eu compro, prometir reconquista- la é isso que eu vou fazer, comecei a toca-la, vou até o fim, até ve- la satisfeita e implorando por mais.

   Nesse momento uma ideia brilhante passa por minha cabeça, se a Agatha está na primeira porta a esquerda, significa que tem uma escada em baixo da sua janela, o que me leva a entrar lá dentro sem a sua permição, a baby é hoje que você me paga.

   
          Agahta

    Depois que escuto os passos do Gustavo pelo corredor, suspiro aliviada, por mais excitada que eu esteja, eu não posso me entregar assim tão fácil, eu preciso ter certeza que ele mudou, a final agora não é mais sou eu que vai sair machucada é o meu filho também, eu sou forte, consigo resistir a tentação Gustavo por mais que pareça absurdo.

  Estou deitada na cama quando ouço uns rangidos na madeira, é como se alguém tivesse pisando até ouço a minha janela ser aberta, e grito por puro reflexo, procuro por algo para bater no invasor, a primeira  coisa que acho é um salto, que por sinal tem um belo de um salto, e parto para cima seja lá de quem for.

   - Ai caralho, sou eu caramba.

   - Gustavo  ? - Pergunto incrédula.

  - Não a mamãe noel- Ignoro seu comentario.
 
   - Mas que diabos você está fazendo no meu quarto ?

Meu Cowboy (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora