Capítulo trinta e dois

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Merda, merda, merda venho repetindo essas palavras desde que um oficial da justiça veio até a minha casa, dizendo que estava sendo intimada a comparecer a uma audiência, onde será determinado a guarda do meu filho.

Eu sei que o Gustavo havia dito que tomaria meu filho de mim, mas no fundo eu esperava que ele havia dito isso no momento de raiva, mas não, ele vai mesmo tentar tirar meu filho de mim, mas não vai ser assim tão facíl, eu não passei por todos os perrengues na grávidez, para vir esse filho da puta e tirar meu filho de mim, irei lutar com unhas e dentes para proteger o meu filhote, sei que Gustavo só está fazendo isso para me atingir, para se vingar por ter escondido meu filho dele, mas moverei seus e terras pelo meu filho, e já até sei quem vai me ajudar.

Paul atende no segundo toque.
- Agatha.. oi.. ta tudo bem ? Percebo que a minha ligação o pegou de supresa, mas também desde que ele foi embora não nós falamos mais, que pessima amiga que eu sou.

- Ta tudo bem sim, eu só.. preciso da sua ajuda como advogado.

- Por que ? Ta com algum problema na justiça ? - sua voz muda de supresa para preocupado.

- Bom, mais ou menos.
- Desembucha Agatha.
- O Gustavo quer tirar meu filho de mim, já entrou com pedido e tudo.
- Filho da puta- Grita logo depois a linha fica muda.
- Paul- O chamo.
- Oi, to aqui, só me exaltei um pouco.
- Percebir.
- Você sabe que é praticamente nulas a chance dele conseguir a guarda do Erick né ?
- Eu sei, mas eu tenho medo.
- Agatha presta atenção, a mãe sempre fica com a guarda do filho, mesmo que você fosse a maior prostituda ainda sim seria dificil tirar seu filho de você.
- Eu sei, mas estou com um presentimento ruim- Há dias sinto um aperto no peito.
- Vai da tudo certo, confie em mim.
- Eu confio- E é verdade sei que posso confiar minha vida nas mãos do Paul, apesar do pouco tempo que nos conhecemos, eu acredito plenamente nele.
- Amanhã mesmo já desenbarco.
- Beleza, quando chegar aqui me avise, faço questão de busca-lo no aeroporto.
- Se que manda... e sobre o que eu te disse aquela vez- Fala apreensivo.
- Quando você chegar a gente conversa.
- Tabom.
- Como ta o Erick.
- Bem, ele melhorou bastante depois daquela gripe.
- Gripe ? Que gripe- Caralho, esquecie de avisar.
- É... ele ..teve uma gripe uns dias atrás, desculpe eu tava tão preocupada que esquecir de te falar.

A linha volta a ficar muda, sei que deve ta refletindo o que eu disse, com certeza magoado, já que eu sempre me recorria a ele, seja qual fosse meu problema.
- Olha, sinceramente me desculpa, era tanta coisa acon...
- Não precisa se desculpar, afinal eu nem sou o pai dele- Sua voz parece tão magoada, que me faz sentir culpada.
- Paul, não faz isso, você sabe se fosse pra escolher eu teria escolhido você pra ser o pai do meu filho.
- Eu sei, eu tenho que fazer minhas malas então ja vou indo.
- Ok, vai la.

Desliga o telefone, quando vou pra ir em direção ao quarto do meu filho, minha avó esta parada na porta me olhando.
- O que foi ?
- O Gustavo..
- O que tem ele ? - A interrompo.
- Ele ta aqui .
- Como assim o Gustavo ta aqui?
- Veio pra ver o filho.
- Ele não tem esse direito..ele..ele..não pode.
- Meu amor, ei olha pra mim- Vira meu rosto em sua direção- Ele é o pai, tem todo o direito.
- Mas ele quer tirar meu filho de mim- Falo com a voz embargada.
- Pense no seu filho, esquece essa desavença, só pense no melhor para o seu filho.
- Ok.

Chego na sala com meu filho nos meus braços, e Gustavo que tava sentadado se levanta vindo em nossa direção.
- Posso pegar ele ? - Pergunta arrogante.

Continua...

Galera, como eu havia pergunta sobre as postagens dos capitulos, esta decidido, postarei quatro vezes na semana, segunda, quarta, sexta e domingo. Não deixem de acompanhar o livro, vontem, comentem... bay até domingo.

Meu Cowboy (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora