Um Amor Pra Mudar Minha Vida »» Twilight

24. Medo

Pov's Bella

- Edward, por favor, dá pra me explicar o que está acontecendo?

- Bella, não é o que você está pensando.

- Quem é ela Edward? - Disse a garota que supostamente seria a ex de Edward.

- Olhe Leah, não dá pra explicar agora. Bella, vamos conversar melhor longe daqui.

- Não Edward. Não há nada para conversar.

- Por favor, eu te imploro.

- Me deixe sozinha e não venha atrás de mim.

Saio desesperadamente correndo pelos corredores do hospital, mesmo cansada devido ao acidente, mas nesse momento não pretendo me importar com os detalhes.

Eu não estava acreditando naquilo. Aquela cena me fez ficar de queixo caído.

Como a pessoa que eu amo e confio poderia fazer isso comigo? Justo a pessoa que estava mudando minha vida para melhor e cicatrizando as feridas do passado.

Com certeza eu não merecia viver nesse mundo. Eu não me encaixo aqui. Talvez se eu tivesse nascido em uma outra época, poderia ser mais fácil.

Pensamentos rodeavam minha cabeça e não percebi enquanto andava pelas ruas escuras de Forks. O sol já havia se posto e quando me dei por conta estava em um beco totalmente desconhecido.

Andei um pouco tentando reconhecer o lugar, mas estava escuro demais para decifrar.

- Olá gatinha - Ouço uma voz rouca bem atrás de mim e me assusto virando-me para o indivíduo imediatamente.

Tento correr, mas o sujeito agarra meu braço com força, o que faz com que eu me choque contra ele.

- Aonde pensa que vai - Diz ele maliciosamente.

- Quem é você? - Tento me soltar fazendo o máximo de força possível, mas minha tentativa falha.

- Eu não costumo me apresentar muito, mas para você, eu sou James.

- Eu não te conheço. Por favor deixe-me ir.

Dou um chute onde lhe é mais vulnerável soltando meu braço e tento correr. O psicopata consegue ser mais rápido que eu e logo me alcança, dessa vez me empurra fazendo com que eu caia no chão.

- Você não está facilitando as coisas docinho.

- ME DEIXE EM PAZ!

Dessa vez ele fica irritado com meu tom de voz e solta um tapa bem forte e dolorido tapa em meu rosto, o que faz com que eu fique gemendo de dor.

Fico pensando em Edward e na besteira que fiz de ter saído correndo sem ter lhe dado a oportunidade de se explicar e me arrependo por estar aqui.

- SOLTE ELA!

Ouço uma outra voz vindo do final do beco, correndo até onde eu me encontro com um psicopata me agredindo.

- Droga! Você teve sorte garota - O louco diz para mim e sai correndo sumindo de minha vista.

Só tenho tempo de olhar para meu novo anjo que acabara de me salvar das mãos do louco que se tinha nome de James.

- Você está bem? - Pergunta o anjo ajudando a me levantar.

- Estou sim, obrigado.

- Vamos sair daqui.

Ele coloca sua mão envolta de minha cintura e me conduz até a calçada onde havia luz longe do beco atormentado pelo breu.

- Ah... desculpe não me apresentar. Meu nome é Riley Biers - O anjo começa a dizer assim que sentamos em um banco aparentemente do ponto de ônibus.

- O meu é Bella Swan - Digo sem jeito.

- Você ainda deve estar assustada. É melhor eu levá-la até sua casa.

- Não. Por favor. Pra minha casa não.

- Qual o problema em ir pra sua casa?

- É que todos... - Vacilo quando digo a palavra todos, pois a mesma inclui Edward - Devem estar lá e eu não quero ver ninguém.

- Então, está bem. O que você acha de ir até a minha casa? Sei que sou um completo estranho pra você, mas não tenha medo, eu não mordo.

Aparentemente Riley parece ser um cara legal. Não como aquele psicopata que me agrediu. Ele só queria me ajudar e como eu não estava nem um pouco afim de voltar pra casa e encontrar Edward, essa era a única opção ao meu alcance. Ir até a casa de meu novo anjo.

Seguimos alguns quarteirões à frente até seu carro, como ele dissera. Era um Fiesta preto novinho. Só não chamava tanta atenção por ele ser quase da mesma cor do céu da noite de hoje.

Entramos e ele deu a partida no carro. Como ele contara, sua casa ficamos uns trinta minutos daqui. Não era muito longe. Como eu estava muito curiosa e com certeza minha timidez iria transparecer, não deixei de perguntar.

- Moram você, seu pai e sua mãe em sua casa?

- Não, é... Sou só eu e minha irmã Victoria. Nossos pais morreram quando tínhamos quatorze anos. Somos gêmeos. Fomos criados por nossos avós até completarmos dezessete anos e nos mudarmos para nossa antiga casa.

- Ah, eu não sabia. Me desculpe.

- Não, tudo bem. Se você não perguntasse, nunca iria saber, não é mesmo?

- É, acho que sim - Digo começando a corar.

O resto de nossa conversa foi totalmente aleatória e empolgante. Conversamos sobre várias coisas que me fizeram sorrir. A não ser por uma.

- Eai, você tem namorado?

Fiquei calada sem dizer uma palavra sequer. Ele estava olhando pra mim, analisando minha expressão. Com certeza deve ter notado o motivo de eu não ter respondido e rapidamente mudou de assunto.

- Bom, chegamos.