Oláaaaaaaa, volteeeeeeeeei maravilhosas (os)
Queria me desculpar por não ter vindo desejar um Feliz Natal pra vocês, mas cheguei a tempo pra desejar um Feliz Ano novo!!!!
Muita paz e amor pra todo mundo e um abraço apertado procês ♥ Eu tenho um carinho especial por vocês que sempre leem minha fic e dão uma força do caramba!
Ps.: Eu nao revisei direito, entao perdoem qualquer erro.
Here we go again!
LEAIM AS NOTAS FINAIS, É SUPER IMPORTANTE, serio (principalmente pra quem gosta de Camren haha)
CAP XIII - Weakness
- Você chama isso de reconquistar a confiança de seu povo? – Alycia acusou um pouco nervosa enquanto encarava Lexa.
- Não vou discutir isso com você – Lexa rebateu com desdém enquanto olhava para os mapas que estavam espalhados na sala do trono.
- Lexa, aquilo foi um desrespeito! Você sabe disso. – Alycia respondeu indignada. – Como você pode trair seu povo assim?
Lexa se virou para a menina nervosa e se aproximou com os punhos cerrados.
- Eu não traí meu povo, Alycia kom Trigedakru! Você que sempre pediu para eu ser mais flexível, agora está aí me acusando de traição por causa de um gesto de misericórdia. Todos pedem misericórdia para mim e quando eu dou vocês se sentem traídos. Isso é chato. – Lexa respondeu quase pressionando a menina contra parede e com uma voz calma, porém dura.
Alycia bufou e sustentou o olhar feroz de sua heda:
- Você teve misericórdia de um povo que não teve misericórdia com o seu!
Lexa arregalou os olhos ao sentir as palavras de Alycia como um tapa na cara e se afastou um pouco da menina tentando não desabar ali mesmo.
- Saia! – Lexa ordenou num fio de voz e Alycia suspirou.
- Sim heda – Alycia disse um pouco debochada e saiu da tenda em passos firmes.
Lexa se sentou para não perder o equilíbrio e suspirou. Será que o que ela fez era tão errado assim? No momento parecia tão certo que a menina duvidava que o gesto fosse tão desmerecedor daquele jeito. Ela mordeu os lábios de nervosismo ao se lembrar do olhar de cada um de seu povo para ela. Ela não se sentia tão culpada, mas era um sentimento ruim, um sentimento de ser repreendida por ser um pouco boa. Lexa precisava daquilo: se sentir uma pessoa boa pelo menos uma vez. A garota sentia todas as mortes que ela causava, sentia toda vez que punia alguém e mesmo com toda a reverência e adoração de seu povo por ela, ela se sentia ruim, sentia que ela não era o suficiente. A commander puxou um cordão que estava em seu pescoço e se deparou com aquele hukop especial. Diferente de todos os outros, aquele hukop fora feito pelas mãos da própria Lexa e foi dado para alguém muito especial. Era uma miniatura de um urso polar esculpido na madeira e coberto por pelos brancos de um lobo de verdade que dava um ar mais real para o pequeno objeto. O hukop ainda estava chapiscado por sangue seco e Lexa engoliu as lágrimas ao se lembrar de coisas que ela não gostaria de estar lembrando agora. A garota apertou o hukop em seu peito e soltou o ar que estava prendendo. Ela não iria se arrepender e se sentir culpada por ser boa. Ela nunca faria isso. Só iria tomar um pouco mais de cautela agora para não chatear o seu povo. A commander se levantou confiante e andou em passos calmos para fora da tenda.
Clarke fitava a pira do falecido Finn com um olhar vazio e tentava segurar o choro. A menina estava acreditando agora que tudo o que ela tocava, ela destruía. Ela tinha mãos destruidoras e aquilo estava a sufocando. Seu pai, Wes e agora Finn se foram por culpa dela, ela definitivamente estragava tudo por mais que tentasse ajudar. O sentimento de culpa era tão grande que ela se sentia tão ruim e a cada segundo que ela ficava sozinha, seus muros se erguiam e ganhavam mais força. Ela estava afastando sua mãe, estava afastando seus amigos, estava afastando a todos que se aproximavam dela e mesmo que ela estava sendo consciente daquilo, ela não conseguia deixar ninguém se aproximar. Ela olhava pelo canto dos olhos sua mãe que a olhava de longe se sentindo culpada, olhava para Bellamy que também estava ali tentando se aproximar e mesmo assim ela erguia um muro enorme com todos e ninguém ousava em se aproximar. Clarke se sentia muito divida, ao mesmo tempo em que queria que ninguém se aproximasse, dentro dela ela queria que alguém entendesse tudo aquilo e se aproximasse dela mesmo assim, ela queria que alguém entendesse o seu silêncio, e mesmo que ela não admitisse por nada desse mundo, ela estava desesperada para alguém ser corajoso o suficiente e enfrentasse todo aquele muro carregado de desdém, de raiva, de silêncio e medos que ela tinha.
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The 100 - Blood Must Have Blood
RomanceClarke foi capturada junto com Jasper e outros amigos pelos homens de Mount Weather, e acabara de descobrir a forma de tratamento médico do lugar que usava grounders de cobaia. A Arca enfim estava de volta mas seus habitantes não sabia o que realmen...