>>>Chapter 22
Alek estava sozinho na biblioteca da Arch estudando para um teste que haveria dali um mês. A biblioteca estava vazia e havia somente uma luz acima de sua cabeça iluminando o livro e o caderno que estava usando para estudar. A senhora, que tomava conta daquele local, já havia saído à tempos, deixando-o encarregado de trancar tudo, visto que o Roberts já era conhecido por ela e o tinha em grande estima por sua competência.
Uma rápida olhada no relógio de pulso que carregava constatou que já eram 20 horas. Não estava tão tarde na perspectiva do moreno, então debruçou-se novamente em cima dos livros.
Minutos depois, ouviu vozes no corredor. A escola estava vazia e escura àquela hora e ele não fazia ideia de quem poderia estar ali. Levantou e andou até a porta de entrada principal e olhou para os dois lados no corredor. Nada.
-Provavelmente foi na casa do lado. -Deu de ombros e voltou a sentar-se.
As vozes continuaram, mas Alek ignorou-as o máximo que pôde, porém tinha que admitir que estava ficando realmente alerta, para não dizer com medo.
De repente a porta lateral abriu-se com um estrondo e três pessoas passaram por ela. Três meninas. Inclusa no trio: Mercedes Baker.
-Alek!?
-Mercedes!? O que diabos você está fazendo aqui a essa hora da noite? Quer me matar do coração!?
-O que VOCÊ está fazendo aqui a essa hora da noite? Não sabe que é perigoso e proibido?
-É o seu namorado, Mer? -A ruiva ao seu lado disse.
-É sim, Lacey, esse é o Alek.
-Finalmente nos conhecemos, Alek Roberts! -Disse a loira com um forte sotaque britânico. -Não faz ideia o quanto o tópico "você" apareceu nas nossas reuniões.
-Pauline! -Reprimiu Mercedes pondo a mão no rosto e Lacey riu enquanto Alek olhava tudo com um ponto de interrogação no rosto. -Meninas, vão procurar aquele livro que eu preciso falar com ele.
-Você sempre estraga tudo, Baker! -Reclamou Lacey bufando e andando para as prateleiras mais ou longe com Pauline.
Mercedes riu e andou até o namorado fazendo menção para que ele sentasse novamente. Alek piscou um pouco e sentou, nem mesmo lembrando o momento em que havia levantado.
-Vai me explicar o que está acontecendo? -Perguntou olhando de relance pras meninas.
-É que eu faço parte do comitê né? -Ele assentiu. -E não tem tempo para reuniões, na verdade, não era nem para haver reuniões. Então, eu, Lacey e Pauline criamos o CPLM.
-CPLM?
-Clube Pauline Lacey Mercedes. Ainda não aperfeiçoamos o nome e a sigla fica mais bonito. -Ela riu e Alek concordou. -Nós pagamos o zelador para deixar a porta dos fundos aberta todas as quintas feiras e quando saímos à noite deixamos a chave escondida embaixo do tapete. Tem dado certo.
-Porque nunca me contou?
-Porque é contra as regras... E se fôssemos descobertas, não queria que você se envolvesse... -Ela disse e ele sorriu beijando levemente seus lábios.
-É importante para você?
-Muito.
-CPLMA.
-Hã?
-Clube Pauline Lacey Mercedes Alek. Seu segredo está bem guardado comigo. -Ele sorriu.
-Sei que está. -Ela sorriu e o abraçou. -E você? Porque está aqui?
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Um Soneto de Amor
RomanceAnnie é artista. Theo mecânico e guitarrista. Ela se esforça. Ele não está nem aí. Pelo acaso do destino tornam-se vizinhos, um a cada lado da cerca, assim como seus pensamentos e ações. Porém, às vezes, onde tem ódio, tem amor. Afinal, qual a me...