Meu Natal foi perfeito, ganhei a box A Maldição do Tigre de Michael e um novo celular de meus pais, o celular Sony Xperia M4 Aqua. Engordei uns dois quilos com a ceia de Natal, comi de tudo um pouco, passei com minha família na casa da minha avó.. Numa casa na praia, lá tem uma porta que dava direto a areia, que por sinal, vou passar o ano novo lá. Eu tinha que dividir meu quarto com minha prima Beth. Ela era até que legal, só que ficava se "prostituindo" pelo Skype, ela se mostrava para vários caras. Mike não pode vim, ele prometeu passar o Réveillon com sua mãe e família. Ainda bem que ganhei um novo celular, o meu antigo estava travando toda hora, um saco!
Eu não tinha muito o que fazer lá.. Ir a praia, comer, dormir, assistir e ler. Eu lia para passar o tempo, em 5 dias eu li três dos quinto livros da série A Maldição do Tigre, eu simplesmente amei aquela história, a não ser pelo fato de que a protagonista Kelsey deveria ficar com Kishan em vez de Ren. Já estava no livro quatro, O Destino do Tigre. Eu lia o dia inteiro se minha prima não me chamasse para fazer alguma coisa, ela gostava também de tomar sol, coisa que eu não poderia fazer em hipótese nenhuma, o motivo: O Câncer!
Aqui faz muito calor, por isso o ar-condicionado ligado o dia e a noite inteira. Minha roupa para passar a virada é uma camisa branca de renda e um short curto do mesmo material, nada muito complexo.
-Cassie, Beth quer que você vá no mercado com ela! -Grita minha mãe na cozinha, atrapalhando minha leitura.
-Ok, estou indo. -Dei uma espreguiçada e me levantei da cama de solteiro, lavei meu rosto e fui para o hall de entrada, onde Beth esperava com o dinheiro e a lista de compras na mão e o celular no ouvido, ela estava falando com um dos ficantes dela.
Saímos da casa, a casa tinha cor azul claro, janelas lindas ficavam na frente da casa, uma varanda com uma balança estofada e um jardim que possuía algumas plantas e dois enormes xaxins no meio, o jardim era dividido em dois por causa do caminho de pedra que levava ao portão. A casa era um sobrado. A rua era daquelas cobertas de areia e bem calma, havia casas como a de minha avó e algumas térreas, todas muito bonitas, na medida que andamos vimos crianças brincando, eu estava com muito calor e estava rindo também por causa de minha prima, ela estava discutindo com o ficante dela. O mercado ficava no fim da rua.
-Eu odeio quando meu short e calcinha ficam grudando na minha bunda, um saco! -Disse ela, virando para mim quando desligou seu celular, desgrudando o short de sua bunda.
-Dá uma raiva disso! -Respondi, com um sorriso no rosto, fazendo a mesma coisa. -Qual o problema dessa vez?
-Ele disse que vai fazer um macarrão com queijo gratinado no molho rosê com um tempero artificial.
-Mas você nem vai comer?
-Ele vai trazer um pouco para nós amanhã.. Ele vai estragar meu corpo.
-Quanta bobagem, você está linda!
Ela sorriu e continuou andando, ela era da minha altura (uma anã que nem eu), um corpo moreno lindo, um rosto lindo, perfeito e cabelos longos castanho-dourado que estava preso numa trança embutida para aliviar o calor. Eu prendi meu cabelo num rabo de cavalo para a mesma coisa, ele era loiro e ia um pouco além da minha nuca. No mercado, esperei ela comprar tudo, ela também comprou duas latinhas de refrigerante, uma para mim e uma para ela. Eu já estava muito tempo no sol, então fomos pelo lado que árvores sombreavam o caminho, esta rua dava até uma esquina, onde era só virar e dávamos na casa de minha avó. Eu subi a escada, para ler meu livro, só que antes tomei um banho de água fria, Beth foi nadar na piscina. Ela havia me chamado, só que falei que não gosto muito de água. Li até a hora do almoço, que era umas 13:07 do dia, eu desci e fui para a mesa de fora, que ficava na varanda entre a praia e a porta que falei mais cedo. Eu comi muito comparado a minha prima, meu pai conversava com meu tio e meu avô e minha mãe conversava com minha tia e minha avó. Minha prima mexia no celular enquanto comia, meu primo brincava com a comida e eu lia enquanto comia (Como nós somos sociais? Não).
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A Trágica Vida de Cassie Washington
RandomUma das piores doenças do mundo, pode gerar um grande amor.