Diabolik Lovers † (Atualizando....)

Diabolik Lovers II - Capítulo 4

Fiquei quase três dias no hospital, estava fraco e realmente precisava de sangue.

Lívia chegou segurando uma bolsa de sangue com o rótulo de O+.

--Você enlouqueceu? Isso é sangue de hospital! -Murmurei.

--Digamos que você é um pobre menino visualmente normal que precisa de sangue.

Revirei os olhos e rasguei a parte de cima da bolsa bebendo todo conteúdo logo em seguida.

Senti um gosto estranho mas não parei. Eu sabia que tinha algo errado mas eu precisava daquilo.

--Espero... Que se sinta melhor. -Falou Lívia parecendo que iria cair para trás.

--Lívia? -Chamei e consegui segura-la antes que desabasse no chão.

Vi marcas de agulha em sua veia e soube que ela havia feito besteira. Ela sabia que eu não aceitaria mais mordê-la e pegou seu próprio sangue para me dar.

--Você é muito doida. -Murmurei enquanto a deitava na cama que eu estava.

Coloquei minhas roupas e arrumei o cabelo. Era só o que me faltava, ter que carregar essa garota até ela se recuperar.

Peguei a Lívia no colo e saí normalmente do hospital, só precisei assinar alguns papéis e pronto. Vida normal de novo.

Vamos combinar que a comida de hospital é péssima.

Cheguei em casa e nem sinal dos meus pais. Talvez tivessem saído para curtir o dia ensolarado na cachoeira.

Deitei a Lívia no sofá e liguei o Xbox. Era a única coisa que eu podia fazer, esperar ela acordar.

Comecei a jogar e ela se remexia de vez em quando, mas sem resultados de estar totalmente bem.

Povo Lívia

Acordei com um barulho absurdo de videogame. Como eu já esperava, Luke estava jogando.
Levantei um pouco tonta e desliguei o aparelho na hora.

--Ei! -Ele protestou.

--Eu tô cansada, tonta e você deixa esse troço no máximo? -Perguntei incrédula.

--E eu vou deixar baixinho?

--Mereço.

Fui em direção as escadas, mesmo sabendo que não iria conseguir subir.

--Lívia! -Chamou Luke e segurou meu braço. --Eu te ajudo.

Subimos e pude finalmente lavar meu rosto. Estava pálida e com frio.

--Você tá tremendo. -Falou Luke.

--Eu estou bem, acho melhor eu ir pra casa.

--Nem pensar. Vai ficar aqui. E aliás, vai dormir aqui. A culpa é sua por ter me dado seu sangue sem pensar na sua saúde antes.

--Eu não acredito nisso. -Falei indignada. --Como você...

--Venha. Vou te levar no quarto.

Ele segurou meu braço e eu cheguei num quarto enorme, as janelas abertas e muita claridade.
Me deitei na cama e Luke se sentou ao meu lado desdobrando alguns lençóis.

--Eu sei fazer isso. -Falei tentando pegar o pano macio que ele segurava.

--Mas eu não vou deixar você fazer isso. -Disse ele olhando para o lençol.

--Luke, porque está se preocupando tanto com isso? Eu sei me virar.

Ele ficou em silêncio e me cobriu.