Capítulo 12 - A cadeia

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Monte verde, seu arbusto falante, um pouco sonolento, esticou parte de seu caule que se tornou uma placa uniforme, o jovem se segurou em um dos galhos e disse para onde queria ir.

Chegou à rua acesso à praça central e cruzou o rio do vilarejo pela terceira ponte, a praça central surgiu com sua imponência impostas pelas torres e cúpulas das mais variadas formas e fixação por formas cristalinas, e estava toda decorada com uma série de estátuas coloridas e dançantes, além de feixes de luz florescentes cruzando a fonte a oeste da praça, Anthony subiu e avistou o prédio da Sede do poder do Vilarejo com suas cinco imponentes pirâmides e o gigante cone central, O paço Real surgiu um pouco depois, como um círculo incrustado de pedras de todas as cores que pulsavam e emitiam suas correspondentes luzes, na lateral do edifício havia um corredor que se ligava ao prédio da delegacia, Que mais parecia uma grande caixa de concreto armado, e em nada se assemelhava em graça em sutileza com o resto do complexo que compunha o Paço, havia muitas janelas quase totalmente lacradas, lá era um lugar um tanto sinistro, quando Anthony deu um torrão de açúcar para Monte Verde, e desceu em direção ao corredor lateral da prisão que era contornado por uma rua estreita e morta, exceto pelos guardas que vigiavam o local incansavelmente faltava pelo menos meia hora para o meio dia, e um desânimo destruidor tomou o jovem, mas agora já era tarde de mais para desistir, ele ficou parado em um pequeno jardim que ficava em frente da caixa de concreto que constituía a prisão, as flores cantavam um melodia trágica e Anthony jogou água nelas que se calaram na hora vendo entendendo o sinal.

Tudo estava quase vazio, meio dia chegou os guardas que eram muitos se retiraram e ficariam ausentes por poucos minutos, e isso ocorreu, mesmo assim seria quase impossível entrar na cela, ele sabia qual era e não sabia como descobriu isso, ele usou um arbusto elástico, e deixou tal na frente da janela, e o colocou, começou a insultar o arbusto que foi se enfurecendo, até que o empurrou com toda a força para cima, pois essa espécie de arbusto azulada era muito irritadiça e jogava o importunador fora dela. Anthony se sentiu flutuando quase quatro metros a cima do solo, e se agarrou na janela, que estava lacrada, ele a forçou e nada, era quase impossível tirar a grade, de repente ele sentiu a grade se amolecer, e com facilidade ela foi retirada, lentamente ele passou pela abertura e atingiu a tubulação escura e úmida, havia muitas aberturas que se conectavam com várias celas, uma das aberturas piscou repentinamente uma luz fluorescente, e Anthony a abriu, lá dentro olhou e viu uma sala bruta e sombria, ele saltou em direção ao fundo e lá chegou. Próxima a uma mesa, com cabelos claros e finos ocultando o rosto estava Marie Claire a única sobrevivente do incidente de 15 de agosto, era difícil para o jovem esconder a emoção de ter conseguido vê-la, ela continuou imóvel, e sussurrou com uma voz rouca e pavorosa:



O vilarejo e outros enigmasOnde histórias criam vida. Descubra agora