Capítulo IX

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O dia de trabalho correu muito bem. Estava a ir pra casa e no caminho passo bá zona dos bares. Naquele momento vieram pensamentos sobre o Rafael, foi uma coisa muito estranha, não percebi nada de nada. Curioso por saber se ele poderia lá estar outra vez entrei no bar. Voltei a sentar-me nas cadeiras altas ao pé do balcão. O empregado que lá estava reconheceu-me e deu-me uma bebida de graça. Virei-me um bocadinho para o lado e via os seus olhos azuis, o seu lindo sorriso, o brinco. Ahhhhh.... Foda-se! Estes pensamentos não são muito bons! Estas imaginações, o q é q quererão dizer? Acho q sei a resposta, mas não a quero ouvir.
Aproveitei ao máximo aquele espaço para descontrair um bocado antes de voltar para o mundo lá de fora, para minha casa onde terei de encontrar o David, pensar na situação do bebé. Eu mereço uma vida minimamente mais calma!
Depois de estar psicologicamente preparado para enfrentar o mundo, caminhei até minha casa. Fui andar devagar, liguei os dados móveis estive nas redes sociais nomeadamente o Twitter. Estava tudo tudo muito secante então para me tentar animar pus música a altos berros. Não estava a olhar para concretamente para a estrada (because estava no Twitter e a ouvir música), então tive a infelicidade de bater num poste. Caí no chão...

-Auuuu!!- queixava-me.

As pessoas que passavam na rua riam-se de mim e ninguém me ajudou. Rapidamente uma das pessoas que ali passavam ajudou a levantar.

-Estás bem?- perguntou.
-Sim, estou ótimo obrigado.... pela.... ajuda!- quando olhei para cima, começo a reconhecer aqueles traços únicos.
-Rafael?- perguntei, para ver se não estava a alucinar.
-Kevin?

Levantei-me rapidamente do chão porque senti q estava a fazer figuras tristes. Andava completamente à roda pois estava tonto, e caí nos braços dele. Fiquei a olhar para os seus olhos, passaram imensos pensamentos pela cabeça, o meu coração parecia q ia sair da boca, tinha vontade de lhe fazer 1001 coisas, mas faltava-me a coragem. Ficámos a olharmo-nos durante minutos, muitos minutos.

 Ficámos a olharmo-nos durante minutos, muitos minutos

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-Tens de ir para o hospital! Estás a sangrar.
-Não, eu não quero ir para o hospital. Não é preciso, quero apenas ir pra casa.- disse soltando-me do seu corpo. O embate com o poste foi de tal maneira grande q mal conseguia andar, não tinha noção do caminho.
-Não, deixa-me levar-te para minha casa q é aqui perto. Assim q estiveres melhor eu deixo-te ir pra casa. Ok?
-Ok

O Rafael levou-me até a sua casa.

O prédio tinha muito melhor aparência que o meu, tinha elevador que não estava avariado

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O prédio tinha muito melhor aparência que o meu, tinha elevador que não estava avariado. O prédio tem muitos mais andares que o meu, ele vivia no 12° andar de 16. Nesse andar haviam 6 apartamentos e ele vivia no n°6. Abriu a porta ajudou-me a entrar e depois de fechar a porta levou-me para o seu quarto. O quarto estava pintado de azul claro, havia muita claridade uma TV na parede da LG uma secretária com um MacBook, um sofá branco e a sua cama q tinha cobertores que condiziam com os cortinados. Ele disse para eu me sentar na sua cama. Depois foi à casa de banho buscar a caixa de primeiros socorros. Após ter colocado alguns curativos voltou a guardar a caixa e olhou fixamente para mim. Eu olhei pra ele com vontade de o beijar, mas... falta-me o ingrediente principal. Não estava a conseguir controlar-me, queria fazê-lo, mas havia sempre qualquer coisa coisa dentro de mim q o impedia.

-O q é q foi?- perguntei.
-Nada, estava apenas a olhar.
-Eu sei q sou feio, escusas de dizer.
-Eu não disse nada.
-Não disseste, mas pensaste.
-Agora controlas os meus pensamentos?
-É o q todos pensam de mim!
-Eu não sou toda gente!
-Eu mal te conheço.
-Só não me conheces mais porque não queres.
-Por acaso até quero!
-E o q queres conhecer de mim, eu sou um mundo!
-Eu quero saber saber primeiro q cena é q foi aquela com a tua namorada!
-Q namorada?
-Não te faças de parvo, tu sabes muito bem de quem é q estou a falar.
-Eu juro q não tenho namorada!
-Ok, então quem era aquela gaja... Uma tal de..... Jéssica!
-AH! Pois ela é minha EX-namorada!
-Já não percebo nada!
-Esquece é uma história muito longa!- afirmou.
-Tenho todo o tempo do mundo! Não percebi nada, estavas num bar para gays e dizes q não és gay, aparece a tua namorada ou a tua ex  horewer, e dizes q eu andava a pedir pila, no final sais do bar e pedes-me desculpa.
-Ficaste a pensar em mim durante este tempo todo?
-Não, quem é q disse q tens importância na minha vida?

Ele senta-se na cama olha pra mim com aqueles olhos intensos, aproxima-se cada vez mais de mim, põe a mão na minha cara e apenas ROÇA os seus lábios nos meus. Ele põe a mão no meu coração q batia a 100 000 000 km/h.

-Tem calma! Pq é q estás tão nervoso? Sou só eu, q não tenho importância nenhuma na tua vida.
-Eu tenho de ir.
-Não, espera!- impediu ele.- Já está um bocadinho tarde, pq é q não dormes cá?
-É melhor....
-Vá lá!- pediu.
-Está bem.

Ficámos a conversar até 5h da manhã, o Rafa explicou-me a história toda de que a Jéssica é uma psicopata q anda atrás dele à anos, mas só quando começaram a namorar é q ele percebeu. Também disse q ainda esta cena de ser gay pra ele ainda não está muito clara.

(CONTINUA)

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