Capítulo Onze

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Minhas costas doíam como se eu houvesse passado a noite no chão e eu não tinha ideia de como minha cama havia se tornado tão desconfortável.

—Ei, tira uma daqui. —ouvi Math sussurrar.

—Uau. Parecem pessoas totalmente diferentes vendo desse ângulo. —Layne disse e ouvi o barulho de foto.

—Eu certamente usarei isso contra meu irmão. —Guilherme disse rindo.

—Vocês conseguem fechar a boca por mais cinco minutos? —perguntei em um resmungo, mal conseguindo abrir os olhos.

—Eu acho que essa ficou melhor. —Math disse me ignorando. —Me deixa ver de perto. —pediu.

—Céus. Calem a boca. —Daniel disse, embaixo de mim e eu rolei para o lado, caindo sentada, automaticamente desperta.

—Por que raios eu estava dormindo em cima dele? —perguntei, empurrando meus cabelos para trás.

Eles riram.

—Porque eu sou muito mais gostoso. —Daniel disse, me lançando um sorriso.

—Aish. —resmunguei, fechando os olhos. —Minha coluna está acabada. —reclamei. —Você sempre me empurra para fora da cama, Matheus!

—Você se mexe demais. Até dormindo parece estar ligada no 220. —Math se defendeu.

—Você parecia bem confortável, por que agora está reclamando? —Daniel provocou. —Primeiro segura minha mão, depois quer dormir comigo.... Você nem me chamou para jantar Madson!!!

Eu o olhei chocada, enquanto os outros três riam.

—Eu jamais fiz isso. —disse indignada.

—Fez sim, Em's. —Matheus ajudou e riu, passando a mão pelos cabelos negros.

—Esse garoto... Perderam o amor a vida? —perguntei, estreitando os olhos sobre eles.

Gui pulou por cima da cama de Layne e pegou o abajur, abraçando-o e levando para longe de mim.

—Só para prevenir. Não sei se temos argumentos para te acalmar dessa vez. —ele disse rindo.

—Mas vocês estavam tãoooooo bonitinhos. —Carolayne cantarolou, rodopiando.

—Tanto quanto você babando na mão de Gui, ontem à noite. —devolvi, mostrando a língua.

—Eu passei a sua baba no rosto? Que horror! —Guilherme exclamou, fazendo careta.

Com as bochechas coradas, Layne balançou o celular diante do meu rosto, exibindo a foto que havia tirado.

—Aishhhhhhhhh. Saiam daqui, seus manés. Um abajur não é a única coisa que eu posso jogar! —avisei, me levantando. —Inacreditável.

***

—Eu estou com fome. Posso sentir as paredes do meu estômago se encostando, escuta só. —pedi, tentando me soltar de Layne e ir para a cantina.

—Você pode comer depois da aula de teatro. Ninguém mandou ir a uma festa em plena terça e acordar tarde. —acusou

—Você também foi!!!!

—Sim e acordei no horário, já você e Daniel.... Puff, duvido que tenham ouvido o alarme. —acusou.

—Eu vou morrer se não comer agora. —avisei.

—Acontece o tempo todo, nós vamos superar. —disse e me empurrou para frente. —Agora, desfrutemos da aula de teatro. —acenou para que eu entrasse na sala.

S.O.S Internato: A Marrenta tá na área!!!-DEGUSTAÇÃO ||LIVRO ÚNICO||Onde histórias criam vida. Descubra agora