CAPITULO - 18

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Bônus João Miguel narrando

Sei que a Anne não quer se casar comigo, eu entendo ela, quem ia querer se casar com um mafioso, mais eu vou fazer ela me amar, pelo menos vou tentar, é isso que penso enquanto espero ela no jardim em frente ao lago, esta tudo maravilhoso e perfeito meus pais cuidaram muito bem para que cada detalhe, e tudo fosse perfeito e nisso eles são ótimos, os convidados estão todos olhando para porta da casa esperando a Anne entrar, confesso que to ansioso, nervoso e até com medo, um dos maiores mafiosos do país esta com medo agora, quem não fica né afinal hoje è meu casamento minha mãe esta ao meu lado ela me olha a todo instante com aquele sorriso de meu menininho virou um grande homem, meu pai se enche de orgulho, percebo que já passou mais de 10 minutos e Anne ainda não apareceu, meu pai já esta a sua espera pra trazer ela ate mim, mais noivas sempre se atrasam não é assim, se não se atrasarem não é um casamento normal, estava já suando de nervoso a todo momento olhava para porta e nada de Anne passar por ela, quando a porta se abre meu coração deu um pulo enorme, mais logo parou ao ver que era Mia ela parecia aflita e ofegante

- João Miguel a Anne ela, não esta aqui dentro em lugar nenhum eu acho que ela fugiu - grita ela fazendo todos fica boquiaberto e eu com o sangue fervendo de raiva

Ela não pode ter fugido, tem muitos seguranças aqui ela não ia passar despercebida, corro em direção a casa chamando alguns dos seguranças e mandando procurar ela por toda a parte minha mãe meu pai, estavam nos ajudando não sei onde foi parar a Mia depois que ela gritou aquilo, ela sumiu deve estar procurando a Anne no jardim já que enorme, reviramos a casa toda e nada, todos os quartos, os banheiros as salas as salas de jogos entre os outros cômodos mais ela tinha desaparecido, aquilo me deixou completamente louco, chamei uns seguranças pelo radinho e mandei fazerem uma varredura pelas redondezas, se ela realmente fugiu não deve estar muito longe, sento no sofá e passo a mão desesperadamente entre os cabelos

- Filho não se preocupe ela vai aparecer, percebi que ela estava meio estranha hoje cedo, até perguntei se ela estava feliz com o casamento porque ela parecia não estar, mais ela disse que sim, então não se desespera meu filho - diz minha mãe se sentando ao meu lado

Minha mãe havia me deixado mais nervoso é claro que ela ia dizer que estava feliz eu ameasei ela com uma arma nas suas costas até eu ia dizer que estava feliz nessas condições, me levanto com o ódio dentro de mim os seguranças estavam parados me olhando

- Merda, o que estão fazendo ai parados, vasculhem tudo, até achar ela

- Mais chefe já procuramos 3 vezes na casa toda e nada - um deles teve a ousadia de dizer

Se meus pais não estivessem ali, aquele cara seria um homem morto agora

- Eu não to perguntando quantas vezes procuraram ela, eu estou mandando irem procurar de novo, e vão procurar quantas vezes forem necessárias até ela estar aqui na minha frete - berro alto na cara do miserável que ousou me responder

Em seguida todos gritam sim, senhor e saem a procura da Anne

- Não adianta nada ficar desse jeito rapaz - disse meu pai colocando a mão sobre meu ombro

- Filho - disse minha mãe

- Olha pai, eu queria ver se fosse a sua noiva que estivesse desaparecida no meio do seu casamento, e você feito um otário la no altar esperando ela que nunca ia parecer - grito andando de um lado para o outro

- Filho eu - minha mãe tentou falar novamente

- E aquele tanto de gente em ? La fora, esperando algo que não vai acontecer

- Filho, sei que não ta fácil, mais agora você não pode fazer nada, a não ser se acalmar - dizia meu pai me olhando

- Filho - grita minha mãe chamando a nossa atenção

- Agente não olhou em um lugar

- Qual mãe - uma ponta de esperança surgiu em mim

- O quarto de bagunça das empregadas

O que, que quarto é esse nem sabia que existia isso aqui, minha mãe e meu pais saem correndo mostrando o caminho e eu vou logo atras suando de nervoso e torcendo pra ela estar lá, o lugar ficava um pouco longe da casa no final do jardim era um quarto pequeno.

Quando abrimos a porta, meu olhar correu para Anne que estava sentada em uma cadeira desacordada, muito ferida tinha muito sangue sobre seu rosto e corpo o vestido estava todo vermelho, não pode ser ela tinha levado um tiro bem no peito,meus olhos se encheram de lagrimas e meu coração apertou

- Você achou o que ? Que ia se casar com ela e ser feliz para sempre, isso só acontece em filme ou livros meu amor, você vai ficar comigo que te ama muito e você nunca percebeu - a voz da mia ecoa pelo quarto me fazendo olhar para ela que estava com a arma apontada para Anne

- Que merda você fez sua doente - berro alto indo em direção a Anne

- Doente por você, fica parado bem ai se não eu a tiro bem mais nessa vadia e o corpinho dela vira peneira - diz ela com a mão no gatilho me fazendo puxar a minha amiguinha dos cós das calças e atirar bem no pé dela, que solta a arma e agarra o pé gritando de dor, corre em direção a Anne, desamarando ela e a envolvendo em um abraço desesperado, ela esta gelada, percebo que esta pálida ela perdeu muito sangue mais ainda esta viva, agradeço aos céus por ela esta viva, nesse momento escuto um barulho de ambulância e polícia, até tinha esquecido que meus pais estavam aqui também, a policia levou a Mia presa, e a ambulância levou a Anne, eu queria ir junto com ela mas minha mãe insistiu para ir, então fui logo atras com meu pai no carro.

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