Capítulo - 22

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Quando vou descendo do avião, me esbarro sem querer em um cara que estava no mesmo vôo que o meu antes que eu pude-se cair e quebrar a cara no chão ele me segurou pelo braço me colocando de volta ao equilíbrio.

- Nossa, desculpa eu tava distraída - digo tímida olhando para meus pés

- A culpa não foi só sua, eu também estava distraído - diz ele rindo, quando olho para ele é um homem muito bonito tem cabelos loiros e olhos verdes e um corpo musculoso ultimamente estão aparecendo muitos gatos na minha vida, mais espero que este também não seja um mafioso

- Você esta bem ? ficou muda por uns instantes - pergunta ele me encarando com aqueles olhos maravilhosos

- Estou sim, obrigada já vou indo

Mais antes que eu posa sair ele me pegou pelo braço e me ofereceu ajuda para procura minha mala junto comigo já que estava indo buscar a dele também aceitei, conversamos um pouco até chegar onde ficam as malas, o nome de é Cristian, tem 25 anos e é dono de um hospital muito conhecido São Silvestre.

- Olha minha mala bem ali - grito apontando com o dedo

ele pega e me entrega, passamos um pouco esperando a dele aparecer e depois que pegamos ele me chamou pra tomar um café, é impressão minha ou ele esta dando em cima de mim.

- É claro que sim, estou com fome mesmo - digo caminhando

- Que bom por que somos dois, estou com muita fome também, olha tem um café logo ali - diz ele apontando para uma cafeteria bem aconchegante, mais parecia custar o olho da cara

entramos e sentamos perto de uma vidraça enorme que dava uma bela vista para o aeroporto, ele chamou a garçonete e pediu dois cafés duplos com chocolate, e uma torta de frango trufada, nunca tinha comido aquilo mais já estava com água na boca.

- Aqui é muito bonito não acha - diz ele me chamando atenção que estava viajando naqueles olhos verdes

- É sim muito - digo meio sem graça acho que ele percebeu que não paro de olhar ele

A garçonete chega e entrega os pedidos, me a jeito na cadeira e começo a comer enquanto ele faz o mesmo, nesse meio tempo conversamos muitas coisas, ele até me fez esquecer de tudo por um momento, não estava tão mal, tão machucada agora estava feliz nesse momento, acabamos de comer e saímos do cafe observei que ele deixou uma gorjeta bem gorda naquele lugar, fomos direto para os pontos de táxi e nos despedimos ali mesmo, ele me deu um beijo na bochecha e me entregou um cartão com seus contatos, disse que não queria perder o contato comigo, eu sorri feito uma boba é claro.

Estava no táxi voltando para minha casa minha vida, minha faculdade e a minha amiga estava com tanta saudades, a única coisa que estava me matando era a morte dos meus pais aquilo mexia muito comigo e acabava completamente coma minha alegria, em alguns minutos o táxi chegou em frente a minha casa, a casa que era dos meus pais, pago o táxi pego minha mala e saio correndo para dentro de casa, a cada passo é uma lembrança, é uma lagrima, eles não estão mais aqui, não vão voltar nunca mais, lago minha mala no chão e caiu ajoelhada no chão sem forças pra nada só consigo chorar e a única coisa que consigo fazer, quando vejo tudo, tudo lembra a eles, passo horas ali no chão abraçada com os meus joelhos em meios aos soluços minha cabeça parece que vai explodir a qualquer momento, com esforço eu me levanto e vou para o banheiro tomo um banho rápido coloco qualquer roupa e vou para cozinha to com muita fome, tudo esta estragado pelo tempo que ficou aqui, não tem nada pra comer, vou para o meu quarto e fico lá deitada na cama olhando para o teto, tenho que arrumar um emprego por que o do bar já era, tenho que dar uma explicação na faculdade, tenho tanta coisa pra fazer, e com a mente cheia de coisas eu pego no sono.

SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora