CAPITULO - 20

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Ele me olha nervoso e com raiva no olhar depois que disse que não ia me casar com ele, pediu para o homem nos dar licença e esperar um pouco la fora assim ele fez, ele levou ele ate a porta e a fechou com força expressando sua raiva e me deixando com medo ele voltou pisando duro no chão ate chegar e ficar parado no lado da cama, eu não olhei para ele o medo me deixou paralisada, sinto uma arma sendo colocada com força no meu braço enquanto ele diz

- Anne você vai aceitar se casar comigo por bem ou por mal ? - diz ele com uma voz suave

- Vai então me mata, ta esperando o que pra me matar - digo pegando a arma e colocando no meio da minha cabeça, já não estava mais com medo o que me consumia agora era a raiva

- Não me desafie Anne você pode se surpreender comigo - diz ele sarcástico e com leve sorriso nos labios, o que me fez estremecer por inteiro, mais eu iria dar uma resposta a altura, já não vou me deixar levar por medo desses idiotas

- É o que estou fazendo senhor San Roman, te desafiando vai aperta esse gatilho e me liberta dessa vida horrível que eu to levando agora, vai aperta idiota - digo olhando nos olhos dele

Ele me surpreende, com sua atitude, ele baixa a arma e segue em direção a porta mandando o homem ir embora depois ele entra e não olha para mim ele só olha para baixo, se senta na poltrona e fica com a cabeça baixa

- Amanhã, quando você tiver alta, eu vou te levar pra sua casa, vai ter sua vida de volta Anne - diz ele sem tirar seus olhos do chão

Não abro minha boca, ao ouvir aquilo meu coração estremece de alegria, vou voltar pra casa pra minha casa, mais meu coração aperta ao saber que meus pais não vão estar la e eu vou estar completamente sozinha, mas não demora muito para que eu pegue no sono.

Sou acordada pela medica, rapidamente olho para poltrona mais o João Miguel não esta lá

- Bom dia querida vamos tirar essas faixas - diz ela se aproximando de mim e as tirando, depois ela começou me examinar e disse que eu já estava pronta para ir, me levantei da cama estava me sentido muito bem, ela me entregou umas roupas e disse que o meu marido mandou me dar, e foi embora do quarto, visto as roupas que João Miguel deixou aqui e quado estou pronta ele entra pelo porta.

- Bom dia - diz com uma voz nada boa


- bom dia - digo olhando para ele que olha pro chão

- vamos - diz ele com a porta aberta

Ele anda e eu vou atrás até chegarmos em um carro ele me manda entra e não nos falamos o caminho inteiro em poucos minutos estávamos em frente do aeroporto, meus olhos se encheram de lagrimas e meu coração apertou, eu ia voltar pata casa.

- Chegamos - diz ele olhando pata o volante do carro, desde de ontem ele evitava me olhar

- Obrigada - digo e abro a porta do carro, mais sou surpreendida por suas mãos segurando meu braço viro e ele esta me olhando de um jeito que eu nunca vi antes

- Sei que se eu te pedir pra ficar você vai me dizer não, é claro que vai dizer não, eu sou um mafioso não é isso ? É disso que você tem medo não é, mais eu não quero te fazer mal, eu sei que errei quando te ameaçei umas vezes ai, mais eu fiz isso tudo por que eu te....

- Nada que você me diga vai me fazer mudar de ideia por favor não fala mais nada, eu já sofri tanto João Miguel, já perdi meus pais, quase fui morta eu só quero tentar seguir minha vida em frente agora, só isso

- Então vamos seguir em frente juntos eu e você, eu vou mudar Anne por você eu vou mudar, eu deixo essa vida errada, me mostra o caminho certo Anne me guia - diz ele com o olhar fixo em mim seu semblante é de tristeza e seus olhos começar a lacrimejar

- Eu não posso, eu não posso João Miguel

- Anne eu te amo, des daquele dia lembra que você estava de empregada na casa daquele miserável do maike, eu te amo Anne com toda a minha força - diz ele com as lagrimas escorrendo pelo seu rosto

- Eu preciso ir - digo puxando meu braço das mãos dele

- Anne, fica por favor - diz ele me apertando forte

- Eu preciso, ir - digo abrindo a porta do carro novamente

- Eu te amo - diz ele me soltando e tirando seu olhar do meu.

Quando sai, o carro arrancou logo em seguida, eu entrei no aeroporto e em minutos já estava decolando de volta para minha casa, quando sentei na poltrona e olhei pela janela as  lembranças vieram todas de uma vez só eu já estava afogada nas minhas lagrimas uma dor que nunca tem fim um buraco no meu peito que deixa vazio pra sempre, meus pais não estavam ali, passei horas ali chorando, e sabia que não chorava só pelo meus pais mais também pela conversa no carro com o João Miguel ele disse que me amava.

SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora