Acordo, olho para o relógio que ja marcavam 9:00 horas, me levanto assustada tava mega atrasada para o trabalho, quando a Alicia entra no quarto, com uma cara nada boa ai vem bomba pela frente
- Bom dia Anne - diz ela fraco
- Bom dia, o que foi aconteceu alguma coisa você ta com uma cara péssima - digo sentada na cama
- Eu...eu...não sei como te falar Anne, a dona... a dona Marcia disse que não quer te ver mais por lá, e mandou suas contas - disse ela me olhando com lágrimas nos olhos
- Ta tudo bem Alicia, pelo menos me pagou né - digo pegando o dinheiro
Ela me envolve em um abraço e sorir
- nós vamos te ajudar, Anne não esta só - diz ela me abraçando forte
- Você é como uma irmã que nunca tive Ali - digo fazendo ela sorrir
- E você é a irmã que eu sempre quis ter - diz ela me fazendo sorrir
Ela se levanta e diz que precisa ir pois estava na hora de almoço e precisava voltar logo
Antes que ela pudesse sair pela porta e a chamei- Alicia, temos que conversa sério, quando chegar venha aqui com seus pais, preciso contar uma coisa a vocês
Ele me olha e sorri, balançando a cabeça que sim e da um tchauzinho e vai embora.
Me levanto e vou tomar um banho, quando o telefone toca, vou até a comoda e pego ele atendendo
- Alô
- Anne ?
- sim, ela mesma
- Aqui é Medico Amador, o novo médico que esta encarregado do seu casao de gravidez, precisamos conversar Anne, quero ver você aqui amanhã
Ele me passa o endereço, e depois desligamos.
Me sento na cama e começo a pensar em como contar a verdade pra eles, o que aconteceu comigo de verdade.
Vou até a pequena cozinha e faço um lanche, depois como algumas frutas e decido sair a procura de trabalho, já que fui demetida eu não posso ficar parada.
Coloco um vestido soltinho e vou saio de casa indo dieroto pro ponto de ônibus.
O ônibus não demora muito a chegar então me sento na primeira cadeira vazia que vejo, passa alguns minutos e estamos no centro da cidade.
Começo a andar nas calçadas e entra nas lojas, mais nunhuma esta precisando de gentePreciso arrumar um emprego, como eu vou me sustentar e sustentar ao meu bebê
Mais não desisto, rodei o centro inteiro e nada, não estavam precisando de ninguém, meus pés ja estavam doendo então me sentei na praça, tirando as sapatilhas para relaxar um pouco os pés
Uma senhora de idade acho que tinha lá seus 80 anos se sentou ao meu lado, ela estava bem arrumada parecia até alguém muito importante- Bom dia, desculpe mais por acaso você é a garota de quem estão falando, que esta procurando trabalho
Estavam falando de mim?
- Sim senhora sou eu mesma, mais ninguém precisa - digo baixando a cabeça e calçando as sapatilhas
- Eu preciso, minha querida, a camareira lá de casa pediu as contas e estou a procura de alguém tomar no seu lugar - diz ela me olhando e sorrindo
- Ai, meu deus que bom senhora eu aceito - digo sorrindo
- Mais tenho algumas condições, veja se você aceita, Tera que morar lá em casa, pois iremos precisar de você a todo tempo, o salário é bom você terá seu próprio quarto e terá uma folga no mês - diz ela me observando
Morar na casa dela, mais eu não posso virar as costas para seu Severino e a família que me acolheu tão bem, mais eu preciso de dinheiro para comparar as coisas para meu bebe e para mim, não posso ficar nas costas deles
- Senhora eu também tenho condição - digo olhando ela nos olhos
- Qual seria - rebate ela me olhando nos olhos
- Eu estou grávida, isso seria um problema para senhora - digo a encarando
- Não, não seria, desde que não te atrapalhe no trabalho - diz ela seria
- Eu aceito senhora - digo triste em saber que vou ter sair da casa onde me abrigaram
- Você começa amanhã, esteja aqui amanhã as 7:00, madarei meu filho te buscar - diz ela se abanando com um lek
- Senhora amanhã eu tenho uma consulta nesse horário, eu poderia estar aqui as 9:00 - digo sorrindo
- Tudo bem as 9:00 - diz ela se levantando e indo embora
Me levanto, e saio caminhando até o ponto de ônibus e em poucos minutos estou em casa
Quando cheguei fui direto para casa da dona Vera, estava com fome e sempre almoçava e jantava lá eles faziam questão e eu amava aquela casa, as pessoas e como se meus pais estivessem comigo novamente e ainda ganhei uma irmã de brinde
Eu era tão feliz com eles, minha nova família- Filha que bom que chegou - diz dona Vera colocando a mesa
- A onde estava Anne - pergunta seu Severino ajudando a esposa
- Eu estavas tentando arranja um trabalho, a Marcia em demetiu a Alicia me contou hoje - digo indo em direção a eles
- Ah filha sinto muito - diz dona Vera
- A Marcia te demitiu como ela pode fazer isso - diz seu Severino bravo
- Ta tudo bem eu não gostava de lá mesmo, mais ja arrumei outro trabalho, depois de rodar o centro todo - digo dando um beijo na dona vera e nele
- Que bom minha filha - diz ela me abraçando
- E aonde é - diz seu Severino
- Na casa de uma senhora rica, mais tem um condição muito ruim, tenho que mora lá na casa dela - digo triste
Eles me olham triste
- Mais minha filha você esta grávida, não pode se esforçar muito, vai ser emprega lá e isso vai exigir muito de você - Diz seu Severino me olhando com lágrimas nos olhos
- Mais eu não estou em condições de escolher seu Severino, esse foi o único trabalho que eu achei e eu vou precisar de dinheiro pra mim e pro meu bebê - digo fraca com as lágrimas já nos olhos
- Minha filha, nos te ajudamos - diz dona Vera já chorando
- Não quero mais dar trabalho a vocês ja me ajudaram tanto - digo indo em direção aos dois e os envolvendo em um abraço
Estávamos os três chorando
Aquilo me fez lembrar ainda mais meus pais.
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SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )
RomanceNão sou como algumas garotas, não vivo rodeada de amigos, não tenho milhares de festa pra ir, não me visto como uma "princesinha", não tenho o corpo perfeito nem muito menos dos sonhos, não sou rodeada de garotos querendo minha atenção, nunca fui...