SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )

CAPITULO - 17

Minha cabeça dói muito e esta saindo muito sangue, meu rosto queima do tapa que acabei de levar, a maluca esta andando de um lado pro outro, gritando o nome do joão miguel, tento me soltar varias vezes mais é inútil, estou me sentindo fraca meio zonza

- Chegou sua hora, traidora - grita a maluca na minha frente com a arma apontada pra minha cabeça

- Não, por favor, por favor Mia não faça isso - digo chorrando

ela começa a rir o que me deixa muito assustada

- Engraçado que você não pensou em mim né, quando roubou o amor da minha vida e matou meu irmão - diz ela tremendo com a arma na mão

- Mia eu ...

- Cala a boca vagabunda, não quero mais ouvir sua voz, você me irrita, vou acabar com isso sua cretina - grita ela e começa a chorra

eu fico quietinha, nunca senti tanto medo na minha vida como agora, nem quando fui sequestrada, acho que não tem mais jeito essa garota ta maluca, ela vai me matar e eu não posso fazer nada, mais é melhor assim pelo menos vou ver meus pais la no céu, estou com tanta falta deles, lagrimas escorrem pelo meu rosto meus pensamentos só estão nos meus pais, não consigo pensar mais em nada fecho meus olhos, como sempre quando estou com muito medo isso acontece, mais o que me surpreende é o pensamento que me vem na cabeça quando fecho os olhos, me lembro do beijo que o joão miguel me deu, e aquele abraço foi o melhor por esses pequenos momentos me senti protegida, mais sou tirada desses pensamentos quando sinto uma forte dor na nuca e apago sem saber o que foi.

Não estou suportando tamanha dor na cabeça, abro os olhos devagar, e estou no mesmo lugar sentada naquela cadeira horrível, o sangue não para e agora sinto escorrer pela minha nunca também, estou com medo se não morrer por essa maluca morro por falta de sangue o vestido já esta todo sujo de branco esta vermelho, mal consigo mover minha cabeça mais acho que a maluca não esta aqui, graças a deus ela não esta, mais sera que ninguém percebeu que não apareci no casamento, acho que não porque já faz um bom tempo que estou aqui, estou com muito medo cade você João Miguel nunca quis tanto te ver.

Tenho que tentar sair daqui, já tentei varias vezes mais vou tentar de novo, me mecho pra um lado, esfrego minha mão uma na outra, me mecho pra outro e não consigo me soltar, até ter a brilhante ideia de ir pulando com a cadeira pouco a pouco até chegar na porta pra tentar pedir ajudar, mais essa ideia não foi muito boa, acabei caindo no segundo pulo, agora a cadeira esta me machucando, não aguento mais meu corpo todo esta doendo muito, minha cabeça parece que vai explodir a qualquer hora, meu corpo esta sendo esmagado pela cadeira, cai de mal jeito e fico me debatendo até conseguir me virar.

- Que cena linda, seu sofrimento é maravilho - diz a desgraçada entrando pela porta

ela vem e levanta a cadeira, e me da um soco forte no rosto, na hora sinto o sangue descer do meu nariz, e tenho certeza que quebrou a dor foi tanta que dei um enorme grito

- Vamos ver se o João Miguel, vai querer se casar com uma desfigurada - diz ela rindo e pegando uma faca da cintura

- O que ? Mia o que vai fazer com isso, por favor não

Antes que pudesse terminar sinto a faca rasgar a pela da minha bochecha, e o sangue escorrer, a dor ta insuportável, as lagrimas não param um só minuto, não consigo mais suportar tamanha dor e desmaio

Sinto minha pele arder, minha cabeça esta ardendo muito, o cheiro esta horrível, ela esta jogando vinagre em mim, para minhas feridas arder essa garota é pior que o irmão dela

- Para, sua doente para - berro alto

- Acordou, amiga, agora vem a melhor parte - diz ela atirando a garrafa de vinagre forra e pegando a arma na cintura, meu coração acelerou parece que vai sair pela boca, João Miguel cade você por favor, por favor João miguel, fecho meus olhos e penso nos meus pais.

- Vai pro inferno vadia - a desgraçada berra e sinto a bala rasgar minha pele, nunca senti dor maior que essa, só quando perdi meus pais, minha vista vai escurecendo aos poucos e ador ficando cada vez mais fraca a unica coisa que escuto e a risada da vadia, dizendo que o joão miguel é dela, fecho os olhos e não sinto mais nada.