CAPITULO - 27

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Fico ali naquela merda de quarto por horas sem nada pra fazer, me deito na cama e fico olhando pro teto hora ou outra eu olhava no relógio pra ver que horas era, mais parecia que a hora não passava de tanto que eu olhava pro relógio, eram 18:30 quando a porta faz um barulho e se abre me levanto rapidamente sentando na cama, e o João Miguel passa por ela

- Como esta sua cabeça - pergunta parecendo preocupado vindo em minha direção, e se sentando ao meu lado

- como esta vendo - digo cheia de raiva, por que me deixou aqui trancada? - pergunto bufando de raiva

- Você deve saber o motivo Anne, não se faça fe boba porque é a última coisa que você é - diz ele me encarando e se levantando e indo em direção a porta

- Onde vai ? - pergunto desesperada quero sair daquele maldito quarto ou vou ficar maluca, mais acho que já estou

- Vou embora e te deixar esfriar a cabeça pra passar essa raiva - diz ele pegando na maçaneta da porta

- Não me deixa aqui por favor João Miguel me deixa sair do quarto - imploro chorosa

- só se você prometer ser mais obediente a mim - diz ele arqueando uma sobrancelha

Era só o que me faltava agora!

- E meu pai por acaso - digo fechando a cara

- Já vi que não tem jeito, então tchau Anne - diz ele abrindo a porta e passando por ela

- Não - grito alto o bastante pra fazer ele para e me olhar, ta ta bom eu vou ser obediente João Miguel

Ele da um sorriso de vencedor e abre a porta dando passagem pra mim sair de lá, não penso nem duas vezes e já estou do lado de fora do quatro maldito, observo bem a casa como e bonita e bem decorada, ele pega minha mão e eu olho pra nossas mãos depois pra ele, pensei em puxar minha mão mais tinha que ser obediente se não voltaria pra aquela merda de quarto.

Caminhamos um pouco e chegamos em um grande jardim era enorme muito enorme mesmo não sabia nem onde era a saída dessa casa e tinha um pequeno lago, ele me puxou ate o lago e nos sentamos ali, não estava afim de papo então não abri minha boca

- Que bom que esta aqui - diz ele olhando para o lago

Contra a minha vontade né!

Eu não falo nada pois não sabia o que falar, ele me pega pela mão já estava escurecendo e começamos a andar pelo grande jardim, paramos em uma pequena ponte e ficamos ali, olhando para o nada por um bom tempo ate ele quebrar o silencio de novo

- Anne não sei o que acha de mim, mais quero que saiba que eu só quis te ajudar e quero que entenda que eu te amo, sei que não deveria te amar pois não te mereço, sou um mafioso maldito eu mesmo tenho nojo do que eu faço mais não tenho outra escolha Anne a não ser essa vida

- Eu sei, você foi o único que me ajudou desde quando aquele seu primo nojento me sequestrou, fez algumas merdas sim mais nunca me machucou, e eu nunca te agradeci né, me salvou algumas vezes e era o único que se importava comigo, eu fui uma grossa sim só um pouco, se põe no meu lugar, eu quero te dizer muito obrigada pelo que fez por mim - ele abre um grande sorriso encantador

Ele vem para perto de mim e eu o olho, ele vem chegando cada vez mais perto de mim e de repente seus lábios já estão no meus, suas mãos tocaram meus braços e quando entram em contato com a minha pela me arrepiei por inteiro como se uma corrente elétrica atravessasse meu corpo inteiro, foi um beijo doce e eu me entreguei completamente aquele beijo eu não pude evitar. 

SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora