CAPITULO - 23

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Minha cabeça dói um pouco, olho para o relógio na parede e já são 8:30 levanto e corro para o banheiro, tomo um banho um rápido, coloco uma roupa qualquer e vou no mercadinho da esquina compra alguma coisa para comer, caminho tranquilamente pela calçada não tem muitas pessoas na rua aqui sempre foi assim meio vazio, chego no mercadinho entro e compro algumas frutas leite e pão, com um dinheiro que eu achei guardado no quarto dos meus pais, esse era o único dinheiro que eu tinha precisava arranjar um emprego logo, fui passar no caixa para pagar e a moça ficou me olhando

- mocinha você não quer trabalhar aqui, estamos precisando de uma garota - diz ela passando a sacola com minhas compras

Como ela sabe que preciso de um emprego ta tão na cara assim

- Ta tão na cara assim que to precisando de um trabalho - pergunto a ela

Ela apenas sorri, e manda voltar amanhã que já estou contratada, mal podia acreditar, estava tão feliz já tinha conseguido um trabalho e nem precisei procurar tanto, volto como uma boba para casa, mais paraliso ao ver 3 carros de policia parado em frente a minha casa, me a próximo mais um pouco e posso ver minha tia conversando alguma coisa com eles, não sei o que fazer, se a policia me ver vai me encher de perguntas e eu vou te que contar a verdade.

- Anne - grita minha tia com a mão na boca fazendo os policias olharem para mim, e me tirando dos meus pensamentos agora era tarde demais pra correr.

Ela vem caminhando e chorando em minha direção me abraça apertado e eu faço o mesmo.

- Estava tão preocupada, meu amor - dizia ela acariciando minhas costas

- Vai ter que nos acompanhar ate a delegacia mocinha - diz uma polícia me encarando

Não tinha outra opção então eu fui, minha tia queria vim mais eles não permitiram então ela ficou me esperando lá em casa.
No caminho ate a delegacia eles nado falaram nada e eu não parava de pensar no João Miguel.

- Chegamos - um deles fala me tirando dos meus pensamentos e me mandando sair do carro.

Sou levada até uma sala, lá tem um senhor de idade já com uns papeis nas mãos, eles saem e me deixam sozinha com esse senhor.

- sente-se - diz ele já sentado

- nos encontramos o corpo dos seus pais em uma rua, mais o carro e você tinham desaparecido, algumas pessoas que estavam lá, disseram que foi assalto, mais não tinha certeza, quero saber de você o que houve, vamos prender esses miseráveis que fizeram isso com seus pais - diz ele me encarando

Nesse momento eu já estava chorando e turbilhão de coisas estava na minha mente, mais eu não podia falar nada se eu fala-se do Maike eles acabariam sabendo que o João Miguel também faz parte da máfia, mais se eu não contar a morte dos meus pais seria em vão, mais algo dentro de mim não me deixou falar nada não queria que o João Miguel fosse preso e apodrece-se na cadeia algo dentro de mim me fez ficar calada e inventar uma história para aquele senhor na minha frente

- Eu, fui sequestrada eles me levaram para um lugar muito distante não fazia ideia de onde ficava, depois me jogaram para fora do carro e sofri muito pra conseguir voltar - ele me olhava e anotava tudo em um caderno

Minutos depois fui liberada, e sai de lá chorando pedindo perdão aos meus pais, mais eu não consegui falar nada por causa do João Miguel, eu não estava me entendo, estava tão confusa, fui caminhando até chegar em casa depois de 30 minutos andando cheguei, minha tia estava sentada na poltrona que minha mãe ficava, ela estava dormindo com a TV ligada, fui para o meu quarto sem fazer barulho e me deitei na cama.

Meus pensamentos me questionavam eu tive a chance de acabar com tudo, mais não fiz pelo João Miguel, o que deu em mim.

Perdão meus pais perdão isso estava em minha mente batendo forte e as lágrimas começaram a cair.

SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora