CAPITULO-3

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Acordo já são 13:00 da tarde, como é maravilhoso ter um dia de folga como é bom, ouço meu pai e minha mãe rirem parecem bastante felizes, vou para o banheiro faço minha higiene, tomo um banho rápido e vou para meu quarto, coloco uma blusa preta e um shorts jeans azul claro.

- Minha filha você esqueceu que hoje vamos na sua tia Ines - diz minha mãe parando de rir com meu pai que estava dançando enquanto lavava a louça

- Mãe eu esqueci completamente - digo rindo do meu pai

- Então trate de almoçar que já estamos atrasados filha - diz meu pai parando de dançar e secando suas mãos

Rapidamente fui almoçar enquanto eles se arrumavam.

- Todos estamos prontos então vamos - disse meu pai chegando na sala com minha mãe, enquanto eu estava secando minha mão pois tinha acabo de lavar meu prato.

Quando estávamos a caminho da casa da tia Ines, no velho carro do papai, ele colocou uma musica dos anos 80 e minha mãe e ele começaram a cantar juntos, enquanto eu me matava de rir no banco de traz, de repente o sinal ficou vermelho nesse momento minha mãe e meu pai pararam de cantar e riram junto comigo deles mesmo.

Sinto o carro balançar um pouco quando olho pela janela vejo quatro homens todos vestidos de preto quando penso em gritar pra pedir ajuda eles já estavam com a arma na cabeça do meu pai, da minha mãe e na minha, todas aquelas risadas agora eram choro.

- Vai, vai velhotes passem tudo, tudo - dizia o bandido empurrando a arma na cabeça do meu pai

- agente não tem nada moço - dizia meu pai tremendo e chorando

- Tão querendo enganar quem velhos filhos da puta - grito o bandido dando uma coronhada na cabeça do meu pai

Quando vi aquela cena do meu pai com a cabeça sangrando muito, minha mãe desesperada gritando pra pararem.

- Não façam isso, parem, parem malditos não machuquem meus pais - nessa os três homens olharam para mim, foi ai que meu pai se aproveitou e deu um soco na cara do bandido que estava segurando a arma na cabeça dele.

- Não pai, não - grito ao ver o miserável atirar no meu pai, minha mãe grita desesperada me chamando ao ver que o desgraçado ia atirar na minha mãe dei um forte chute na cara dele, sinto um forte impacto no meu rosto e antes de apagar com aquela dor ouço a arma disparar e minha mãe dizer que me ama, não tenho mais forças e apago.

- Seus idiotas, que merda é essa o que essa garota faz aqui ? - dizia uma voz vindo forte

- Chefe deu tudo errado, assaltamos um casal que não tinha nada, o velho quis pagar de herói e foi pro saco junto com velha, não tínhamos saída, íamos matar a garota, mais começou a encher de gente e policia então vazamos de lá e jogamos os velhos na rua.

- Realmente são uns incompetentes, o que vamos fazer com ela agora ? - pergunta o que parecia ser o chefe nervoso

- Vamos matar ela chefe, agora pode ? - um dos homens disse

- Quero ver ela primeiro, ver se vai se encaixar no que eu estou pensando - disse o chefe rindo

Acordei com uma forte dor na cabeça, estava toda amarada com uma venda nos olhos, meus pais cadê meus pais, então tudo aquilo vem na minha cabeça as lagrimas não param, o que faz com que a venda fique completamente molhada, ouço eles conversarem, acho que não estão muito longe, tento me soltar ao máximo, meus pulsos estão queimando acho que os cortei com a tentativa de me soltar, o que vai ser de mim agora o que vai acontecer comigo.

A porta se abre eu fico imóvel, finjo ainda estar desmaiada.

- Ela esta aqui chefe

- Ela é bem bonita chefe

- Vai servir perfeitamente pro que eu planejarei para ela - ao ouvir aquilo meu corpo se estremeceu de medo, preciso sair daqui eu preciso fugir.


SEQUESTRO REAL ( CONCLUIDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora