Capítulo 4

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- O QUE FOI ISSO?! - diz a voz masculina,a voz do homem falhava. Afinal quem não fica assim quando se está todo sujo e queimado de chocolate.

- MEU DEUS!! TÁ TUDO BEM COM VOCÊ?! EU POSSO FAZER ALGUMA COISA?! - o rapaz tentava falar, mas a Anna estava desesperada. - AI MEU DEUS! DESCULPA MESMO, EU ESTAVA TÃO APRESSADA QUE EU NÃO PRESTEI ATENÇÃO E ..

- MOÇA! - ele finalmente a interrompe

- Sim?...- ela finalmente olha nos olhos do homem. Seu coração parou por alguns instantes, fica paralisada. Nunca havia se sentido assim. Olhos verdes como duas esmeraldas por baixo dos óculos, cabelos ruivos e cacheados caindo sobre a testa e um sorriso arrasador.

- Calma, eu tenho outra jaqueta na mochila

- Tem certeza que esta tudo bem? - Anna mal conseguia falar.

- Claro, não precisa se preocupar.

- Desculpa de verdade, eu não tinha a intenção de te sujar.

- Não precisa se desculpar não moça

- Desculpa, mas eu tenho que continuar a correr.

- Tudo bem - ele mostra um lindo sorriso- a propósito, você conhece a livraria dos sonhos?

- Bom... Você está falando com a dona - ele arregalou os olhos, surpreso- eu estou indo pra lá agora, se quiser posso te mostrar aonde é.

- E também eu adoraria tirar essa jaqueta cheia de chocolate.

- Claro - Anna dá um sorriso

Os dois foram conversando. Uma troca de sorrisos,piadas e risadas.

- Bom... É aqui

- Aconchegante, rustico. Me sinto em casa. - Anna definitivamente amou aquele sorriso.

- Obrigada. Mas eu esqueci de perguntar o seu nome.

- Samuel, mas pode me chamar de Sam.

- Lindo nome,sabe o que significa?

- Sei sim, significa a Deus. Foi minha vó que me ensinou

¨Esse sorriso ainda me mata do coração." Ela pensa a cada sorriso que ele dá.

- Meu nome é Anna.

- Belo nome. Vai precisar de ajuda para abrir a loja?

- Tem certeza que quer ajudar?

- Claro que sim.

- Então tá. Podemos começar a arrumar as mesas. Enquanto eu arrumo a caixa registradora ok?

- Mole.

Ele tira a jaqueta suja,coloca em uma sacola e a guardou na sua mochila. Anna percebe que a camiseta que o rapaz usava era de uma banda.
Enquanto ela pensava, ele pensava enquanto ela era bela. Quando os olhos castanhos dela eram cheio de esperanças, quanto os lábios aparentavam ser macios, como sua alegria o contagiava, como o seu rosto esboçava inocência. Ela o intriga com seu cabelo raspado e sua tatuagem do pequeno príncipe na mão direita.
Mas há algo mais nela, algo que ela expressa algo que ele queria saber, precisava descobrir.
E era isso que ele faria.


















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