Uma semana depois,Anna estava indo para a livraria, a chuva caía fraca sobre mais um dia na cidade de Nova York. Anna estava com um sobretudo preto e um cachecol azul com listras brancas. Com uma das mãos nos bolsos e a outra segurando o grande guarda chuva amarelo, andava distraída pelas ruas. Samuel não saía de seus pensamentos.
" Pai, por que ele é tão doce, amável, meigo e cuidadoso comigo? Nos conhecemos a menos de um mês e ele cuidou tão bem de mim no hospital. . . Ele tem um sorriso tão lindo, umas covinhas tão fofas, uma voz tão suave. . . E sem falar nos olhos dele. . . Será que ele é o escolhido para mim? ... Mestre, eu não faço idéia"
Anna solta um longo suspiro, seu coração estava bem um pouco confuso pois tinha medo. Não queria passar pela mesma coisa que sua mãe passou. Ela viu o sofrimento dela e não queria passa por aquilo. Se não fosse o Pai celeste, sua mãe não teria a foça que ela tem.
Mais ela sabia que o mesmo Deus que fez as estrelas dos céu, se importava com o coração dela. Afinal, foi o próprio Criador do universo que o fez com suas próprias mãos, com todo amor e carinho.
Anna ficou pensando até chega a loja, quado destravou a porta e abriu, o sino soou e ela deu um leve riso. Olhou ao seu redor, tudo estava igual. . . Mais em cima do balcão havia uma CAFETEIRA?!
"Ué. . . Eu não me lembro de ter uma cafeteira aqui, acho que vou ligar para Sara."
- Sara, dá pra você explicar o que significa essa cafeteira em cima do balcão?
- É um presente um presente pra você boneca de porcelana. - Sara respondeu em um tom divertido.
- Ok mais por que uma cafeteira?
- Por que eu tive uma idéia!
" Ai Senhor ... Lá vem fria..."
- Qual é a idéia genial agora Sara?
- Acho que será legal para os negócios servir um café ou um chocolate quente para os clientes.
- Nada mal. Mais eu não sei fazer um café decente para os clientes.
- Ai que o Lucca entra em cena.
- Como é que é?
- Isso mesmo.A mãe do Lucca deu essa cafeteira, e o Lucca disse que poderia te ensinar a fazer ou te ajudar a procurar alguém pra te ajudar na loja com a cafeteira.
- Tá bom mais que história é essa de boneca de porcelana?
- É que o médico disse que você teve esse desmaio e a sua saúde é um pouquinho delicada,ai eu inventei esse apelido pra você, gostou?
- É fofinho, eu gostei.
- Eu sei, agora eu vou ligar para o Lucca para te ajudar.
- Você está contratando sem a minha autorização?!
- Calma An, faz a entrevista e depois contrata.
- Eu preciso orar pra tomar essa decisão e depois eu ligo. Mas com essa novidade na loja, vou precisar de dois ajudantes. Enquanto eu penso, eu vou guardar isso na sala da bagunça.
- Anna, essa sala tem um bom tamanho e se aumentar o lucro aí, dê para expandir a loja.
- É verdade.Com o pastor é engenheiro, vou pedir uma ajuda pra ele. Tchau Sara.
-Tchau An.
Anna se despede da amiga e desliga o celular.Ela estava receosa, não gostava de tomar uma decisão sem consultar a Deus primeiro.
8 horas da manhã e a loja estava aberta. Um senhor de barba chapéu azul entrou na loja. Ele parecia um pouco mal encarado.
- Bom dia senhor. No que posso ajudar?
- Bom, eu só quero um bom livro.
- As prateleiras estão logo ali. - o homem sai de perto do balcão e vai até as extensas prateleiras.
Minutos depois, ele pega um livro e volta ao balcão. O homem vê que Anna lia a bíblia. Ele bate no balcão, assustando ela.
- Como alguém que tem tantas tatuagens tem a ousadia de ler o livro sagrado?! - ele falava como um ogro.
- O que? !
- Você não é digna de ler esse livro. Nem fale que vai você vai na igreja, deveria sentir vergonha.
Anna fechou o punho atrás do balcão, ela resoirou fundo e simplesmente respondeu:
- Desculpa senhor, mas você tem que sair da minha loja agora. - aquelas palavras fizeram ela perder a paciência.
- Quem é você para falar isso?!
- A DONA DESSA LOJA! SAIA DAQUI ANTES QUE EU CHAME A POLÍCIA! - Anna ergueu a voz.
O homem jogou o livro no chão e foi embora. Anna suspirou fundo e tirou os óculos.
"Deus, desculpe ser rude. Acabei perdendo a minha paciência, mais um pouquinho e eu não responderia mais por mim."
☆★☆
Fim do expediente. Apesar do começo ser um pouco duro, ela teve um dia muito bom.Anna estava voltando para casa e estava ansiosa para o culto.
Ela passou em frente a um beco. De repente, ele foi puxada para para lá. Ela tentou lutar, mas a pessoa que a puxou era mais forte do que ela. Ela se debateu e acabou perdendo a força. Ela começou a gritar e chorar. Mas ela foi calada por uma faca no pescoço dela.
- Por favor. . . Me deixa ir. . . - ela implorou.
- Não antes de ter o sei corpo.
-NÃO. . . POR FAVOR ME DEIXA IR.
-CALE A BOCA.
Ela levou um tapa em seu rosto, ela entrou em desespero, seus óculos e a bíblia vão ao chão. Mas ao longe alguém diz...
- COMO TEM CORAGEM DE TOCAR EM UMA FLOR TÃO DELICADA?!
Ela conhecia aquela voz. Era Samuel. Ele não pensou duas vezes, correu e nocauteou o homem que atacou Anna, que caiu desmaiado. Ela estava jogada no chão, tremendo e chorando. Samuel se abaixou e foi até ela, colocando as mãos no rosto cheio de lágrimas de Anna.
- Anna, você o que aconteceu? O que é isso no seu rosto? - ele estava visivelmente preocupado.
- Samy ... Me tira daqui...Ele queria me possuir a força. - Anna disse, tremendo de medo e chorando.
- Venha Anna, eu vou te levar para o hospital. Vai ficar tudo bem.
Ele pegou os óculos do chão e o colocou de volta no rosto dela. Ele a toma em seus braços e a leva para o hospital. Correndo pelas ruas chuvosas com ela nos braços em direção ao hospital.
Preocupado, aflito, nervoso. Mas mesmo assim, ele em seus pensamentos agradeceu a Deus por faze-lo chegar lá para proteger Anna. A única coisa que impotava naquele momento era fazer de tudo para não deixa-la sozinha.
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A Menina da Biblia Azul
ДуховныеAnna é uma garota de 20 anos que tem uma livraria no centro de Nova York,tem o cabelo raspado do lado direito,usa óculos,tem tatuagem e alargador. Até aí tudo bem,mas o que nos confunde é que ela sempre está com uma biblia de capa azul nas mãos. Iss...