Capítulo 31

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Mais uma terça feira, dia de ir para o trabalho,o dia amanheceu frio um pouco cinza mas o sol marcava com seu calor. Mais um dia tranquilo...

Se não fosse por Anna estar atrasada outra vez m O despertador irritante naquele dia não tocou, Anna corria contra o tempo, tomou um banho muito rápido, colocou uma camiseta vermelha, calça preta e uma jaqueta de mesma cor. Benjamin acordou com a correria de Anna pela casa, nunca Anna se arrumou tão rápido.Enquanto escovava os dentes com uma mão, com a outra calçava os tênis, realmente foi uma loucura mas ela era mulher,conseguia fazer duas coisas ao mesmo tempo.

- Lucca.. - disse ela ao chegar ao Starbucks ofegante - Um... café... com... leite... rápido.

- Calma Anna, já vai sair, só não esqueça de respirar.

Em poucos minutos o café estava pronto e,dessa vez, Lucca se certificou que a tampa do copo estava bem fechada para não derrubar em ninguém de novo. (#referênciaDetectada)

Ao chegar na loja, Samuel já tinha arrumado tudo estava conversando um homem,pele branca, camisa xadrez, calça marron e óculos redondos, moreno de olhos azuis como o céu de verão. Ambos conversavam como se fossem amigos de longa data.

"Quem será?"

Samuel ao notar sua presença,faz um sinal para a garota entrar e ela assim o faz.

- Anna, - disse Samuel assim que Anna se posicionou no meio dos dois. - Este aqui é o Sr Thomas, ele é o engenheiro que vai cuidar de expandir a loja.

- Prazer em conhecer senhoria Porther.- disse Thomas com um aperto de mão firme.

- Prazer é todo meu, e por favor, só Anna. - ela sorri.

- Thomas disse que gostou da nossa loja. - disse Samuel.

- Achei muito interessante o projeto que Samuel me falou, me deixou deveras intrigado. - Thomas tinha uma voz bem forte mas calma e muito agradável de se ouvir.

- Antes de falarmos de negócios, podemos nos sentar um pouco? - disse ela - Acordei atrasada hoje é cá entre nós, não sou muito ágil em correr.

- Essas coisas acontecem. -disse ele com um sorriso.

- Samy, pode cuidar dos clientes pra mim?

- Sim capitã - respondeu Samuel brincalhão;Anna e Thomas se dirigem para uma das mesas.

- Então Sr Thomas, parece que você é Samuel são próximos não?

- Samuel era um colega de faculdade em Chicago, e quando vim pra cá hoje cedo nos reencontramos.

- Legal, confesso que ele é um excelente amigo, diria até bem mais que um. Mas deixando isso um pouquinho de lado, o que fez o senhor se interessar pelo projeto?

- Este imóvel tem uma excelente mistura de amigo e moderno, e o projeto para uma sala para as pessoas se sentarem e relaxar e as crianças lerem e brincarem me intriga. Confesso que nunca vi alguém tão preocupado com o bem estar de seus clientes.

- É como dizem, o cliente sempre tem razão.

- Concordo totalmente, posso ver o lugar? Preciso dar uma olhada antes de começar, é mais pra me certificar se está tudo em boas condições​ para começar.

- Claro. - ela sorri

Ambos se levantam, Thomas a acompanha até uma porta cinza. Ai abrir, ele vê uma sala ampla, com duas janelas e piso de madeira...

Enquanto isso...

Samuel estava regando as flores quando um garotinho entra na loja,de aproximadamente uns 10 ou 12 anos, acompanhado de uma policial.
O menino se estica para alcançar o balcão..

- Bom dia, sejam bem vindos a nossa livraria. - disse Samuel com simpatia.

- Bom dia,-respondeu a policial- esse rapazinho gostaria de um livro

- Aaa sim... - ele dá a volta no móvel - Ei campeão? - disse ele ao ver o garoto na ponta dos Samuel dá a volta e se abaixa na frente do garoto. - Qual seu nome?

- Max. - disse o menino.

- Então quer dizer que você gosta de ler?

- Super heróis! - disse Max animado.

- Eu também gosto muito de heróis, que tal vermos alguns gibis pra você?

- Tem certeza? Não será nenhum incomodo? - disse a Policial e Samuel se levanta.

- Não precisa se preocupar senhora, crianças precisam conhecer o mundo dos livros e para mim é um grande prazer mostrar a elas.

- Fico mais tranquila assim.

Voltando a Anna e Thomas...

-Bom Anna... - disse o engenheiro saindo da sala e voltando a mesa.- Pelo que eu pude ver, tudo está bem conservado e não vejo problema. Mas o que me preocupa é o aquecedor perto do quadro de luz, temos que trocar eles e colocá-los longe um do outro, pode causar um curto circuito e na pior das hipóteses, levar um incêndio. Precisamos fazer isso rápido.

- Vai custar muito? - perguntou ela preocupada.

- Fique tranquila, com o que está no orçamento vai dar para cobrir todos os custos esperados e ter um fundo reserva.

- Obrigada Thomas. -ela sorri.

- As obras vão começar daqui a duas semanas, farei o meu melhor.

- Tchau Thomas. - ambos se despedem e ela ficou a observar a rua

- Espero que todo dê certo - disse ela seguido de um suspiro.

- Conheço esse olhar, o que foi? - pergunta Samuel depois de atender os clientes. Ele se aproxima e fica ao seu lado.

- Tenho um pressentimento ruim.

- Fique calma,vai ficar tudo bem bela donzela, estou aqui com você. - ele coloca seu braço esquerdo sobre os ombros de Anna.

- Assim espero....

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O dia passou bem, tudo tranquilo e agradável. Foi um cansativo mas produtivo.

Mas Anna ainda estava com aquele pressentimento ruim em seu peito.
O futuro era incerto, talvez aquele sentimento fosse um aviso...















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