Acordo e fico esperando a Pérola até ela aparecer e saio correndo pra contar para ela antes de encontrarmos o Matheo no caminho, o que provavelmente vai acontecer.
-Pê! Sua linda, você não acredita quem tá vindo pra cá!
-O Peter? Mas ele vem todo ano.
-Mas dessa vez vem pra ficar.
-Na sua casa?
-Na minha casa por um tempo, mas aí vai morar aqui.
-Que legal! Alguém pra você fazer ciumes no Thomas.
-Eu e o Thomas não temos mais nada e o Peter é como um irmão pra mim.
-Sei!
-Mas é! Já não digo o mesmo de você e do Matheo.
-Ahan, até porque todo mundo beija um irmão, lógico que o Matheo nunca foi como irmão pra mim.
-Vocês, meu shipp.
-Você e o Peter, meu shipp, embora eu tenha visto ele pouco. Mas ele parece legal.
-O Thomas também parecia legal.
-Esquece ele, pensa nas coisas boas.
-Ele senta atrás de mim, não tem, como esquecer.
E fomos conversando e rindo até encontrar o Matheo, aí contamos e rimos de piadas ruins até chegar na escola e o Thomas já tava lá.
Passamos a aula todos os quatro quietos, quando no sinal tocou, ele veio falar comigo.
-Preciso falar com você May.
-Precisar é diferente de querer.
-Tá, então eu quero falar com você.
-Querer não é poder, Tchau.
-May!
-Preciso deixar tudo preparado lá em casa para hoje.
-O que tem hoje?
-Não te interessa.
-Passo lá hoje a tarde para falar com você então.
-Não vou te atender, vou estar ocupada.
-Mas amanhã é sábado.
-Tchau Thomas.
---------- Horas depois --------
Já estava tudo pronto, a Hanna dormiria no meu quarto e o Peter no do meu irmão. E pra variar, meus país viajaram de última hora.
Tomei um banho, coloquei um short jeans azul não muito curto, uma blusa escrita: "I prefer the geeks" que o Peter tinha me dado no meu aniversário de 15 anos e eu simplesmente amei, porque ele é meu melhor amigo (homem) e ele é geek então... Um allstar preto e pronto.
-Pedro vamos! - Gritei.
-Tá, vou tirando o carro, desce logo.
Desci correndo e quando abri a porta encontro o Thomas.
-Maya! Preciso falar com você.
- Mas eu estou saindo agora.
-Não dá pra esperar?
-Não.
-Eu vou esperar você voltar.
-Não vai não.
E eu saí, eles chegariam em cerca de trinta minutos e são 20 pra chegar lá.
No caminho eu e Pedro conversávamos animados, não era todo dia que nossos amigos de infância iriam vir morar na nossa casa.
Chegamos e ficamos esperando no lugar marcado, vimos que as pessoas já estavam saindo e então vimos eles e nos abraçamos os quatro juntos.-Eu senti tanto a falta de vocês! - eu disse chorando.
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A Garota Perfeita
Ficțiune adolescențiMaya cansou de ser a garota perfeita, mas de certa forma continua sendo, dessa vez se permitindo um pouco mais.