.HIATUS. another year at hogwarts || drarry (Romance Gay)

Duas da Tarde

Quando se está ansioso, ninguém dorme direito. E foi isso que aconteceu com Harry. Apesar de ter dado alguns cochilos, ele não teve uma ótima noite de sono. Não queria dormir, queria se encontrar logo com Draco, gostaria de saber o que ele queria.

Harry desceu as escadas do dormitório e os seus amigos já se encontravam no sofá da Sala Comunal.

- Harry, nossa primeira aula é de Feitiços. Nesse ano elas serão no pátio, vamos praticar bastante - disse Hermione, empolgada. - Não vejo a hora, estava tão ansiosa para voltarmos a rotina de Hogwarts!!!

- É, eu também. Vamos??

- Ele está estranho de novo... - cochichou Rony, próximo ao ouvido da amiga.

Hermione deu uma cotovelada no ruivo, como se o mandasse calar a boca, e seguiu Harry pelas escadas até o pátio.

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O dia nublado. Corujas indo e vindo com cartas e caixinhas coloridas, pintando o céu cinza. Potter seguia caminhando enquanto os amigos andavam atrás dele conversando e falando sobre a tal "competição" que aconteceria em algumas semanas.

O sino bateu duas horas da tarde. Era chegada a hora. Harry, que estava andando sem preocupação indo jogar uma partida de Xadrez de Bruxo, lembrou do compromisso. Virou para o ruivo:

- Rony, vou ao banheiro. Jogue no meu lugar.

- Jogar no seu lugar?? Quem foi convidado foi você, eu e Hermione estamos indo só pra assistir!

- Explique que tive que ir ao banheiro. Na verdade, não precisa falar isso... Diga que tive que ir ao dormitório.

- Tudo bem, furão, pode ir. Só não demora, vacilão morre cedo lek.

Harry virou as costas e foi caminhando em direção às escadas e, apesar dos passos ritmados, seu coração acelerava a cada vem que pensava no que aconteceria.

- Deve ser dor de barriga - disse Rony, quando Harry já não se encontrava em sua frente. - Esse daí vive no trono.

Hermione riu e deu um tapa nas costas do ruivo.

- Você não vale nada...

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Harry parou em frente à porta do banheiro do quinto andar, estava fechada. "Será que ele já está aqui dentro?", "O que eu faço?", "Estou toda cagada" foram alguns dos pensamentos que teve naquele momento, mas nenhum deles o impediu de abrir a porta e ver o que o esperava.