Capítulo 13

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Dia 1 parte III

Depois de ter contado para o pessoal e ter demonstrado meu poder de manipular o ar todos ficaram boquiabertos. Até mesmo eu, fiquei pasma com o meu feito.
Foi algo tão natural que não tenho nem como explicar, tão natural quanto o meu beijo com o Max. Só de pensar nele meu coração acelera, ele não foi meu primeiro amor, mas foi meu primeiro namorado, e ele está sendo um ótimo namorado por sinal. Já era tarde e todos já tinham ido dormir. No quarto do Max eu fiquei também, mas com a condição de nos comportar disse Vera aos risos.
O quarto dele era grande, com uma cama de casal em um canto, um armário e uma escrivaninha e do outro lado uma estante com alguns livros. Ao fechar a porta Max me abraçou e me beijou, ele estava feliz por saber que o motivo do meu poder aparecer foi o nosso beijo. Ele não parava de sorrir, e ele ficava me fitando com aqueles olhos verdes fazendo-me me perder em algum universo.

__ Ana... Se eu te perguntasse uma coisa, você ficaria brava ? Max me pergunta com um ar de curiosidade, mas vejo um sorriso de canto se formando em seu rosto

__ Depende de qual for a pergunta. Brinco dando um leve soco no seu braço

E então ele me pega no colo e eu abraço ele com minhas pernas ao redor de sua cintura, ele me leva até sua cama e me deita nela, deitando-se encima de mim logo em seguida. Sinto sua respiração perto de mim, ele está usando apenas uma calça jeans escura, até sua camisa ele tinha tirado e a Lua deixava sua pele pálida mais clara ainda. Seus cabelos bagunçados pendiam em seu rosto e eu podia ver o brilho de seus olhos entre eles, eu usava naquele momento apenas minha camiseta comprida que eu costumava colocar como pijama, eu sabia oque ele queria e no fundo eu também queria... Eu quero isso.
Por um longo momento ficamos ali, imóveis apenas nos olhando.
Até que eu sentei na cama.

__ Algum problema Anjo? Max me pergunta vindo de encontro a mim, estou de costas para ele mas posso sentir sua preocupação.

__ Não é nada Max! Digo por fim depois de ficar pensando no que falar.

__ Ana, se você não quiser...Tudo bem, eu vou entender. Mas só quero dizer que eu to muito afim. Max fala com um sorriso de canto, parece aqueles sorrisos debochados, mas é o sorriso debochado mais Sexy que já vi.

__ Max... Falei por fim virando-me para olhar em seus olhos.
__ Você acha que eu não quero? Eu quero muito, é tudo oque quero Max. Toquei em seu rosto, passei os dedos por seus cabelos e beijei brevemente seus lábios.

__ ...Já falei que você é lindo? E que tem um jeito de garoto malvado? Perguntei rindo

__ Garoto malvado? Isso é novo pra mim. Max diz acariciando meu rosto
__ Ana, eu me sinto tão bem com você, eu até posso parecer um garoto malvado pela minha aparência atraente. Ele falou com seu sorriso de lado
__ Mas você sabe Anjo como eu sou.

__ É claro que eu sei, carinhoso, amoroso atencioso. Fica bravo quase sempre e tem esse sorriso malvado que me deixa fora do meu mundo. Digo tocando em seus lábios com meu dedo.

***

E então eu o puxo para mim, prendemos nosso lábios em um beijo doce mas ao mesmo tempo feroz. Eu o quero cada vez mais perto e sei que ele também quer.
Eu puxo seus cabelos e ele passa suas mãos para dentro da minha camiseta, acariciando minhas coxas. E então ele tira a minha camiseta deixando-me apenas de calcinha e sutiã. Ele me encara por uns segundos e volta a me beijar, eu o viro e fico por cima dele, prendendo minhas pernas contra seu corpo.

Ficamos ali, por um tempo aos beijos. Ele já tinha tirado sua calça jeans e tirado até meu sutiã, nossos beijos não paravam e eu nem queria que paracem. A noite pareceu passar rápido, eu confesso que nem notei as horas e o relógio. O Sol já estava aparecendo por detrás das árvores fazendo com que iluminasse parte do quarto.
Max e eu estávamos abraçados, ele estava dormindo e eu acabará de acordar, mas minha vontade era aquela, de ficar ali, deitada em seus braços sem me preocupar com nada.
Aquele garoto que chegou do nada a uns três anos atrás na escola, se tornando meu amigo, tendo coisas em comum comigo, me fazendo rir o tempo todo. Eu não queria me separar mais desse garoto, não podia ter a dúvida de ficar ou ir.
Mas eu tinha uma vida lá, mas podia criar uma vida aqui, uma nova vida. Mas essa coisa de não poder voltar a cidade quando se resolve ficar na floresta teria que mudar. Mesmo não sendo biológica eu tenho uma família na cidade, uma família que me criou como se eu fosse dela. E sou dela, também sou filha de Clara Simons e Jhon Simons.
Neta de Lili Simons e Alfred Collins. Eu tinha direito de visitar meus pais.
Mas meus pensamentos se perderam ao fechar meus olhos e pegar no sono novamente.

A floresta perdida de Black WoodOnde histórias criam vida. Descubra agora