Capítulo (33)

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1 semana depois.

Carol Pov.
Chego no prédio do Edward e da Sofia logo cedo, eu tinha prometido que iria voltar no fim de semana pra pegar a Sof no hospital junto com o Ed.
Uso a chave da Sof que o Ed me emprestou para abrir a porta, ele me deu a chave antes de eu partir pra evitar ficar tocando o interfone quando chegasse e já subir logo direto, porém eu entro com alguma dificuldade já que estou trazendo balões de ar pra enfeitar o quarto e um imenso urso de pelúcia bem gigante de presente pra minha bebezinha.

Quando entro no apartamento me deparo com um Edward metade deitado no sofá e outra metade no chão, ele está usando uma camiseta verde horrível que está coberta por brinquedinhos e tem uma mamadeira em baixo do seu braço, vazando e caindo no sofá, ...

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Quando entro no apartamento me deparo com um Edward metade deitado no sofá e outra metade no chão, ele está usando uma camiseta verde horrível que está coberta por brinquedinhos e tem uma mamadeira em baixo do seu braço, vazando e caindo no sofá, a babá eletrônica está apoiada na sua orelha de um jeito que aposto que ele que colocou pra conseguir ouvir cada ruído que a Lou faz no quarto. O apartamento está uma bagunça, mas uma bagunça bonitinha e arrumada, vejo um carrinho de bebê num canto largado perto da cozinha estilo americana deles, um milhão de brinquedos espalhados pelo chão e por todo canto da sala, a pia está cheia de mamadeiras e o Ed está com as pernas cobertas por um cobertor cor de rosa com desenhos de florzinha e sua boca está meio aberta o que faz ver que já está num estado profundo de sono.
"Ei..." o chamo e ele desperta atordoado já se levantando e olhando ao seu redor. Ele me vê, olha no sofá o leite derramado e começa tentar limpar com a mão, o que só piora mais.
"Merda..." ele diz bravo, provavelmente consigo mesmo por ter deixado a mamadeira derramar. "Eu não vi você entrar Carol, eu só... estava dando um cochilo, mas eu estava com a babá eletrônica no ouvido e ouviria qualquer barulhinho que ela fizesse." Ele diz meio que tentando se explicar. Ele está cansado, qualquer um vê isso, na verdade cansado é pouco ele está acabado, um bebê acabou com o Ed...
Eu me sinto culpada de tê-lo deixado aqui sozinho com todo esse trabalho, mas eu não pude fazer nada, eu precisava ir para aquele desfile, ou a agência nunca mais me chamaria para trabalho nenhum.
O Edward é o único homem que eu conheço que fez tudo isso pela Sof e pela sua filha e que provavelmente ainda faria mais e sem reclamar, parece que esse ruivo é mesmo um ótimo pai.
"Relaxa Ed, desculpa te acordar, eu acabei de chegar."
"Hmm... okay primeiramente, que coisa gigante é essa?" Ele pergunta de boca aberta com o tamanho do urso.
"Só um presente pra minha afilhadinha."
"Isso é um grande exagero, um exagero gigante, ninguém dá um urso desse para um bebê, a Louise nem enxerga direito ainda."
"Sim! Exatamente por isso que eu comprei um tão grande pra ela conseguir enxergar ele."
"A Sofia não vai gostar desses exageros." Ele diz rindo e coloca a mão na cara não acreditando no que fui capaz de fazer.
"Quero que a Sofia se foda! Eu vou dar tudo que a Louise quiser pro resto da vida dela, imagina quando eu for rica, eu vou dar uma viagem para Las Vegas, e então ela vai poder fazer tudo que você e a mãe dela não fizeram porque tiveram filho cedo." Eu digo tentando encher o saco dele.
"Minha filha não vai para Las Vegas nenhuma nunca! Ela nem vai sair de casa."
"Credo, para de ser machista, a gente tem que deixar os filhos irem embora um dia."
"É! Só que ela só tem 11dias de vida sua louca!"
"Isso é só um detalhe, todos dizem que eles crescem rápido."
"Ok, para de ser louca pelo menos um pouco e me diz que horas são?" Ele pergunta e passa as mãos pelo seu cabelo desgrenhado.
"Sei lá, é cedo... ela está dormindo?"
"Graças a Deus está... e espero que continue."
"Ah não, eu quero ver minha afilhada acordada e pegar ela no colo e dar meu presente."
"Uhum, pode acredita que ela vai pegar seu presente dez vezes maior que ela e levar ele por aí..."
"Que horas ela vai acordar?"
"Slá, não tenho bola de cristal, se eu estivesse dormindo ainda pode acreditar que ela ia acordar na hora, ela ama acordar chorando quando eu estou dormindo." Ele diz e eu dou risada.
"Bem feito né, todas as vezes que eu ligava pra você e pra Sof sair comigo e vocês dois velhos queriam dormir a noite... agora você é obrigado acordar a noite pra cuidar da Lou, bem feito!"
"Pode acreditar que quando a gente dispensava você e dizíamos que preferíamos dormir, a gente fazia de tudo menos dormir."
"Se a Sof te ouvisse falando isso ela ia te bater."
"Eu sei!" Ele ri e se joga no sofá, e eu me sento ao seu lado.
"Tá vendo vocês preferiram ficar aqui se comendo enquanto eu tava curtindo as baladas, e agora vocês estão presos aqui cuidando de um bebê."
"Para de ser babaca! Eu não ligo pra balada nenhuma, eu amo minha filha e estou amando tudo isso. Você é que nunca vai saber o que é o amor verdadeiro se continuar nessa sua vida."
"Afe, realmente só de imaginar essas coisas de amor verdadeiro me da vontade de vomitar! Você e a Sof realmente são perfeitos um pro outro."
"Eu sei disso!" Ele diz com cara de bobo. "E então, como foi o desfile?" Ele muda de assunto.
"Foi ótimo, tinha um empresário riquíssimo e bem gato na primeira fila que não tirava os olhos de mim o desfile todo."
"Eu imagino... ele devia ser gay e estar olhando as roupas que você vestia."
"Na verdade ele estava com cara de entediado o desfile todo era só eu aparecer que ele mudava e ele estava com uma mulher do lado, ela devia ter obrigado ele ir lá e então ele preferiu focar na modelo e não nas roupas..."
"Uhum claro! Não sei onde você vai parar com essa imaginação toda."
"Vou parar bem rica em Paris querido!" Eu digo e logo escuto a Lou chorar pela babá eletrônica."
"Eu vou pegar ela." Digo e saio correndo em direção ao quarto enquanto o Ed ainda está jogado no sofá com o urso gigante do lado.
Quando entro no quarto vejo a pequena coisinha ruiva chorando e se debatendo dentro do berço.
"Vem aqui sua coisinha mais fofa." Eu pego ela do berço e ela continua chorando ainda por um tempo nos meus braços.
"Adivinha o que a sua madrinha trouxe pra você? Eu trouxe um ursão gigante meu amor, eu vou dar tudo o que você quiser a vida toda! É só você pedir que eu dou." Eu digo com a voz melosa que eu reservo apenas para animais e crianças pequenas e ela fica me encarando séria.
"O que você quer? Por que está me olhando assim? Eu vou parar de falar com essa voz... você não deve estar gostando. Você está com saudade da sua mãe? Eu vou trazer ela hoje pra você, e amanhã quando eu voltar aqui vou trazer outro presente, toda vez que vier nessa casa eu prometo que vou te trazer um presente."
"Você é louca!" Escuto o Ed falar da porta do quarto.
"Eu sou louca mas ela vai me amar!"
"Você não precisa dar presentes pra ela te amar."
"Okay senhor politicamente correto com crianças, se você não vai dar presentes pra sua própria filha eu vou dar por você." Eu digo e passo a Lou para os seus braços.
"Vamos buscar a nossa mamãe preferida porque já passou da hora não é mesmo?"
"Só eu sei como foi difícil passar toda essa semana sem ela."Ele diz cabisbaixo olhando pra sua filha. "Na verdade só eu sei como foi difícil passar mais de seis meses sem ela!"
"Okay então... vamos lá matar essa saudade."

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