No boxe de um banheiro luxuoso, Aze encontrava se cabisbaixo enquanto a água corria lhe pelo corpo levando consigo a espuma do sabonete e os últimos vestígios do sexo de a pouco, com movimentos vagarosos desligou o chuveiro, saiu do quadrado molhado alcançando com o braço esquerdo uma toalha limpa branca e se enxugando observou seu reflexo no grande espelho a sua frente. A imagem era de um homem que havia sentido um prazer além de sua compreensão mas que agora de volta a realidade sentia se envergonhado consigo próprio por todas se não ações, as vezes em que pensamentos preconceituosos saíram de si em relação aos gays a sua volta. Sentia se uma fraude e faltava coragem para enfrentar o outro homem que o esperava já de banho tomado do lado de fora no quarto. Continuou se vendo refletido, cada marca vermelha tatuada no corpo saciado feitas pela boca e mãos do louro.
Se recompondo mentalmente enrolou a toalha na cintura, ainda precisava de dinheiro, principalmente agora depois de ter gasto sua última reserva para o transporte e as refeições em busca de um gay rico naquela boate caríssima e Gabriel era seu único investimento.
Saiu do banheiro encontrando um louro de samba canção azul de seda em pé próximo a porta do quarto esperando o com suas roupas na mão.— Você mesmo liga para o táxi ou quer que eu o faça?
O interior todo de Azazel se indignou com a audácia do ser louro tentando o por no olho da rua assim tão friamente, cadê o príncipe no final da frase? Tinha sido rebaixado, descartado?
Louro rico filho de uma mãe sem pai, mexeu com os brios da pessoa errada! Se ele tivesse grana ia embora de UBER.
Cenho franzido respirou fundo:— Vai sair agora Gab? Tô mortão, acho que vou dormir até amanhã! Apague a luz por favor meus olhos já 'tão ardendo com essa claridade toda, boa noite anjo!
Disse isso assim dissimulado, arrancou a toalha que o envolvia, andou até a cama e se jogou sobre os lençóis limpos que o outro tinha trocado puxou o edredom cobrindo até as orelhas deixando Gabriel atônito com a ousadia.
— Mas que...
Cansado e com sono demais pra iniciar uma discussão restou lhe apenas guardar as roupas do outro e ocupar o lado vago deixado pelo ex príncipe, entitulado agora por ele de "pequeno demônio", o dia estava quase a clarear e chutaria aquele ser gostoso e folgado para longe do Paraíso quando acordasse.
*****
Abriu os olhos e tudo que enxergou foi a escuridão dos cabelos do homem encostado ao seu corpo, de alguma forma ele havia se mexido durante o sono e estava agora envolvendo o com braço e perna numa espécie de concha, seu nariz encostado a nuca do moreno sentindo o cheiro do seu próprio shampoo. Estranho ele nunca se movia tanto durante o sono, não dormia abraçado, gostava de espaço. Que demônio hipnotizador ele trouxera ao Paraíso?
Com cuidado soltou se dele e levantou indo em direção ao barulho alto de TV ligada que ouvia, encontrou o irmão mais novo refestelado sobre o sofá da sala de cinema.— Rafael mas que...
— Você não tem TV não? Porquê não foi encher o Mi? O que faz aqui tão cedo?
— Por quê eu moro na droga da cobertura se qualquer um entra aqui quando quer...— Nossa quanto mal humor! O cara lá é ruim de foda é?
— Respondendo as suas perguntas, sim eu tenho TV mas meu apartamento fica chato quando tô sozinho, o Miguel tá enfiado no escritório dele e não me deu atenção, não é cedo são duas da tarde e você só mora na droga da cobertura porquê ganhou no palitinho!Enumerando nos dedos, desligou a TV com o controle e levantou se do sofá com um bico enorme.
— Desculpa Rafa não tô num bom momento, senta aí.
Pediu sentando se também pronto pra contar sobre sua noite diferente mas foi interrompido pela razão de seu mal humor vespertino com a cara lavada usando uma de suas camisetas preferidas e uma cueca nova da sua gaveta.
— Gabeeeh eu tô com fome me alimente!
Entrou intempestivo e parou ao avistar o seu louro acompanhado de outro.
— Oh! Eu não sabia que tinha visitas.
Sorrindo Rafael levantou indo até o moreno se apresentar:
— Não sou uma visita, prazer eu sou Rafael Boaventura irmão do ser descabelado com cara de pamonha alí.
— Muito bom te conhecer cunhado, sou Azazel Santana o noivo do descabelado!
— Fique a vontade a casa é sua, vou procurar algo pra comer seu irmão não tem me alimentado bem.E saiu a procura da cozinha deixando os dois louros boquiabertos para trás.
— Gabriel você pediu alguém em casamento e não contou nadinha aos seus irmãos?
— Não é nada disso seu tapado, eu dormi com um maluco, tô com problemas!
Respondeu indo atrás do pequeno demônio dando um leve peteleco na nuca do mais jovem.
continua...
Postei porquê sim! Tô de bom humor.
Talvez a parte 2 saia só domingo, quem sabe...
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Te vejo no próximo capítulo?
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Como conquistar um gay milionário
RomanceO quê você é capaz de fazer quando está desesperado e não vê mais nenhuma luz no fim do túnel? Azazel um cara normal e desempregado resolve dar o famoso golpe do baú e se ele não é o tipo que vira a cabeça da mulherada, vai investir nos homens nem q...