Como conquistar um gay milionário

A história de Aze

— Oi irmão, seja bem vindo de volta!
— Obrigado Rafa, eu tentei voltar antes mas as coisa se complicaram um pouco. Agora vem me conta o que você deixou de me contar, como estão o Gab e o Aze? Por que ele não me ligou nenhuma vez o Gabriel o tem vigiado?

— A história é longa Mi, foram algumas semanas cheias! — suspirou.

E enquanto Rafael punha o irmão a par de toda a situação via o se agitar cada vez mais.

— Droga, pobre Aze eu deveria ter ficado aqui!

— Você não poderia prever e nem conseguiria ajuda los, o Azazel preferiu sair daqui sem falar conosco e eu mesmo só descobri algumas coisas depois da bebedeira do Gab, liguei pra Vanessa e ela garantiu que o Aze está bem mas acha melhor não o incomodarmos.
— Quanto ao Gabriel ele diz estar tudo bem mas eu sei que não, desde que o Aze se foi e em seguida aquele lá, ele não dormiu mais na cobertura, dorme jogado no meu sofá ou no quarto de hóspedes e se alimenta mal, as vezes sobe durante o dia e eu já o vi adormecido segurando o travesseiro extra, o do Aze eu acho.
— O pior ou o melhor eu não sei, vou te contar agora, uma semana depois do Azazel ter partido e da bebedeira dele o Gab me disse que faria uma pequena viagem, e ai usei o localizador do celular como você sempre faz e o nosso irmão tinha ido se encontrar com aquele idiota...

— Rafa qual a novidade? Ele sempre vai atrás daquele cretino quando se sente só ou triste!

— Calma Mi você não me deixou terminar, agora vem a melhor parte. O Gab voltou no mesmo dia e ele parecia bem nervoso, não quis me dizer nada mas quando ele foi tomar um banho aproveitei para olhar o telefone dele... você sabe que ele usa a mesma senha pra quase tudo? Bem voltando, ele excluiu os contatos daquele você sabe quem, e desde então eu tenho certeza que eles não se falaram mais!

— Você acha que eles terminaram?

— Milagres acontecem! E agora Mi você vai contar a ele o que sabe sobre aquele lá e sobre o Aze também?

— Você já notou que nosso irmão tem dificuldades em ouvir a voz da razão, acho que ele não está pronto pra ouvir tudo, pelo menos não de mim. Talvez a Vanessa possa nos ajudar...

*****

— Olá Miguel!
— Olá Vanessa como vai? O Rafa me disse que você precisava falar comigo mas não achei que participaria de uma reunião!

— Gabriel irmão podemos por favor deixar as ironias de lado e nos concentrar no que a Vanessa tem a dizer, se eu te incomodo posso me retirar desde que você fique.

— Não incomoda, pode ficar...

Se encaminhou até o vidro que separava a varanda e permaneceu ali de costas para os irmãos e a prima de Aze.
A um sinal de cabeça de Miguel, 'Nessa começou a narração.

— Bem o que eu vou contar é uma história que em alguns momentos se misturam a história da minha família também.
— É preciso que eu diga que tenho trinta e quatro anos, sou exatamente dez anos mais velha do que o Aze, sou a filha caçula, cresci ouvindo histórias de minha mãe que também era caçula que tinha uma irmã muito mais velha que ela morando no interior, elas se correspondiam por cartas mas a muito não se viam. Enquanto minha mãe foi abençoada com quatro filhos, sua irmã mais velha não tivera a mesma sorte, o marido dela tinha problemas com... hum... espermatozóides.
— Um dia minha mãe recebeu uma carta e... uma foto. Era um bebê lindo, o mais lindo que eu já tinha visto até então. Minha tia explicava na carta que recebera um milagre, aos quarenta e nove anos tinha dado a luz ao Aze. Depois disso as cartas de minha mãe já não chegavam mais ao seu destino, a comunicação entre as duas deixou de existir para tristeza da minha mãe e a minha que desejava mais que tudo conhecer aquele bebê...