° A VOLTA DO REI °

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Oi amores como estão?

Bom, vamos ao capítulo. Espero que gostem.

Não esqueçam das estrelinhas e de comentar.

Bjos Agui.


"Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente."

William Shakespeare


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 Chegando à esquina, vejo Filly se aproximando. Faço sinal para que ele carregue o corpo dos outros caras para dentro. Chego perto do carro e constato que o motorista ainda está vivo. Quando me vê, tenta pegar sua arma. Rio por sua tentativa em vão.

- Se fizer isso, eu atiro. - Informo a ele com a arma em sua cabeça, movimentando-a de forma sutil. Ele para e fico imóvel. - Diga quem mandou você fazer isso agora. - Minha voz sai alta e grossa.

-Eu não sei. - Sorrio, aproximo mais a arma, ele se encolhe.

- Diga ou eu atiro. - Falo novamente com uma frieza descomunal.

- E-eu só cumpro ordens. Nunca vemos quem é... Eles nos ligam por telefone descartáveis que recebemos a cada semana. – Ele fala, na verdade, ele gagueja de medo, tenho a sensação de que a qualquer momento ele vai urinar na roupa. Covarde. É daqueles metidos a valentes que só teem coragem quando possuem uma arma em punho.

- Eu sei que você deve saber de alguma coisa. - Abaixo ficando cara a cara com ele. – Então, sugiro que, para o seu próprio bem, diga de uma vez. - termino.

- O único nome que eu sei é... Dark. - ele sussurra.

- Avise seu chefe para ele aproveitar bem o tempo que lhe resta. - Chego perto de seu ouvido. - Pois esse tempo está acabando. - Me afasto e o vejo colocar a mão no braço que está machucado. Atiro no banco e a bala pega de raspão em sua perna o fazendo gritar.

- Isso foi por você ter queimado meu carro, agora vá e dê o recado a ele. - Ele liga rapidamente o carro que agora está com o capo completamente amassado e, mesmo com muita dor, segue pelas ruas.

Entro no galpão e vejo Filly aflito passando as mãos pelos fios de cabelos desgrenhados em seu rosto.

- Viu o que eles fizeram? Isso é loucura. Eles virão aqui novamente. - Sua voz sai angustiada e me aproximo dele.

- Nada vai te acontecer, você me ouviu? - Pergunto levantando seu rosto para que possa me olhar.

- Eles são cruéis, Carlee, tivemos sorte que só havia poucos deles. - Seus olhos estão vermelhos.

- Eles podem ser cruéis, mas eu sou mais. Eles não vão te machucar, arrume suas coisas que vou te tirar daqui. - digo e pego sua arma, colocando-a dentro da minha calça na parte de trás.

- Pra onde você vai me levar? - Ele pergunta me analisando.

- Para um lugar seguro. - Pego meu celular e disco um número. - Handles, eu preciso que venha na minha localização e limpe a sujeira. O localizador está ligado. - Falo com a outra pessoa que me ouve atentamente.

- Entendido, Cullman. – Assim, a outra pessoa desliga.

- Vamos.

[...]

Marcada pelas ChamasOnde histórias criam vida. Descubra agora