Capítulo 18

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Foi mais ou menos na parte em que eu saí do meu quarto para saber onde diabos eles estavam que percebi que os meninos tinham voltado para o apartamento deles. O que é bom, já que isso era o que eu queria desde o começo.

É, é bom. Agora eu já posso dormir sem ter me preocupar com eles me acordando.

***

Duas horas da madrugada. São duas horas da madrugada e eu não dormi ainda.

Então a única coisa que eu tenho para fazer agora é pensar. Normalmente eu assistiria Monstros S.A. ou iria para o telhado, ou assistiria Community no meu computador, mas hoje não foi um dia normal, então não merece as velhas e normais coisas normais.

Hoje John me ligou dizendo que vai voltar amanhã. O que é um ponto positivo, porque eu posso sonhar com os dias de antigamente, quando John e eu íamos à piscina mostrar para todos que eu não nado e que tenho um gorila (sem ofensas John, se você estiver lendo minha mente). Mas também é um ponto negativo porque isso seria um pesadelo (ainda sem ofensas).

Hoje os meninos assistiram à Community pela primeira vez graças a mim. Ponto neutro porque eu não sei o que eu posso tirar disso para transformar em um sonho.

Hoje eu falei com pessoas que conhecem o Seacrest e os contei meu plano. PONTO SUPER ULTRA MEGA POSSITIVO porque eu posso sonhar em ter o número do sósia (não tão sósia) do Jeff e nunca ligar para ele na minha vida!

Claramente dá para ver quem venceu meu jogo de “O que a Brook vai sonhar”? (Dessa vez, coisas tiradas do dia da Brook).

***

Estava tudo escuro. Eu não conseguia ver nada, até que, de repente, uma forte luz apareceu. Eu não consegui ver nada além da luz e o que ela estava iluminando... Era ele. E ele estava ali, parado, esperando que eu fosse até ele. E eu fui.

Eu não sabia se estava sonhando ou não, eu só não podia acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.

Claro, eu o via todos os dias. Eu tocava nele todos os dias. Eu odiava ele todos os dias. Mas não daquela vez. Com aquela luz o iluminando tão fortemente só podia significar uma coisa: finalmente estava acontecendo.

Era o meu celular.

Segurei-o e cliquei na lista de contatos. Rapidamente cheguei na letra J. Ela impressionante o número de contatos que eu tinha antes do J. Um! Tudo bem, era de alguém que eu não fazia a mínima ideia de quem era, mas e daí? Eu tinha um número de alguém antes do John! Na verdade, dois.

Lá estava ele, o número dele.

Jeff.

No meu plano eu não ligaria para ele, mas eu nunca imaginei que realmente conseguiria. Talvez realmente fosse o Jeff! Quer dizer, o ator que faz ele!

Tocou algumas vezes, até que...

– BROOKLYN!

– JOEL MCHALE! – Era o ator que faz o Jeff. Só podia ser. Eu sabia.

Mas por que ele me chamou disso? A pessoa que o disse meu nome também não disse que eu odeio que me chamem disso?

– O que? Não! Quem é esse?

– Quem é você então?! –Será que eu estava com o número do Seacrest? Ou eu tinha o número errado? Não, eu não tinha o número errado. O... Não me daria o número errado. Espera, quem me deu esse número?!

– HARRY!

– O que?! O que você está fazendo com o celular do Joel McHale?

– BROOK, ABRE OS OLHOS! – O que? Do que raios ele está falando?

Nothing lasts forever (1D fanfiction)Where stories live. Discover now