Fumo minha morte,
Bebo a sorte que resta até o copo secar.
Passo meus dias em casa,
À espera de que batam na porta,
Digam que o fracasso que me atormenta
Não mais importa
E que estou livre.Mas dizem que ela é dura,
Quem, através de um ruído, sussurra
Para que eu fume e beba mais,
Tendo como único motivo
O alívio libertador
De quando tudo acabar.Porém, ainda havia um medo corrosivo
Canibal de ruelas e entranhas de porcelana,
Que vivia a me espiar através da janelaMarchando incansavelmente em madrugadas frias,
A escoltar até o dia em que eu me entregaria.
Chego a acreditar que ele joga um jogo,Onde não sou o adversário,
E sim, somente uma peça do xadrez fervoroso
Entre cegos pelo ilusório
E homens realistas.Ouço a campainha a tocar,.
Junto com o tilintar do vidro do copo,
Perdido na mesa bagunçada de minhas mentiras,
Onde as últimas gotas de minha bebida anunciam fuga,Enquanto preguiçosamente,
Arrasto-me até uma linha tênue
E abro a porta.
É uma visita ilustre, impune, sincera.
Conheço bem esta
E a abraço forte,
Onde o clarão também me cega.
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Palavras Desnudas
ŞiirUm compilado de poesias por uma menina apaixonada por rimas. Seja bem-vindo ao meu mundinho! • OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, plágio é crime! • • Período de escrita • 21/05/16 - 24/08/16 • Posições mais altas no ranking "Poesia" • #15 - Set...