Cigana

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De corpete à lábios carnudos,
A moça encanta de olhos vendados
Qualquer homem que a atrair.
Injetando os riscos de viciar-se na luxúria
Em suas veias,
Por onde corre uma intensidade fervente,
O desejo insaciável por prazer
E uma satisfação por saber
Que poderá sentir o mesmo com outro
Quando quiser, pois é livre
E sabe o que quer,
Ela frequenta o mesmo bar toda noite,
Bebe o mesmo drinque,
Sempre senta na mesma cadeira
Da mesma mesa,
E observa os candidatos
Da mesa de sinuca da esquerda,
Porque decorara o roteiro
Daquela novela nua e crua.

Palavras DesnudasOnde histórias criam vida. Descubra agora