P.O.V Dylan
-NAMORANDO? Aquela imbecil é sua namorada? -disse já exaltado
-Você já acabou? Tenho um trabalho importante pra terminar. -Bryan respondeu calmo
-Você só pode estar brincando...
-Por que eu brincaria com uma coisa dessas? Olha Dylan, é tão difícil pra você aceitar que o amor existe? A Claire é o amor da minha vida e não, ela não é uma golpista; então por que ao invés de você ficar fazendo esse papel ridículo você não vai pedir desculpas para ela e me deixa trabalhar?
-Seu tolo cego! -disse no ápice da minha revolta e saí em direção a minha sala.
Ao entrar na mesma, joguei-me na minha cadeira e então tudo o que eu acreditava caiu por terra.
P.O.V Claire
Continuei fazendo meus gráficos e tabelas quando vi meu chefe passar "soltando fumaça pelas orelhas" e bater a porta de sua sala com certa violência, e então logo em seguida, meu telefone tocou. Esperei o pior.
"-Alô?
-Claire, é o Bryan
-Ah, oi.
-Ta tudo bem? Você parece distante.
-É só o Dylan, ele passou como um furacão pelo corredor e se trancou em sua sala.
-E...?
-E pelo pouco de experiência que tenho, vai sobrar pra mim
-Acho que não.
-Além disso, estou fazendo uns gráficos. Por que acha que não?
-Porque agora estamos namorando.
-O quê? -disse gargalhando
-E somos um casal bem feliz, ok?
-Bryan, o que você tomou?
-Nada. E nem precisa ser real, embora eu gostaria muito se fosse, é só de faixada para o meu irmão te deixar em paz.
-Oi? Espera, eu acho que não entendi direito.
-Vamos fazer o seguinte, eu passo na sua casa hoje a noite e a gente sai para jantar e lá eu te explico.
-Boa desculpa para me levar em um encontro.
-Agora que somos um "casal", é válido.
-Haha, ok. Até de noite "amor"."
O que diabos está acontecendo?
Ao relógio marcar 17h, desliguei o computador, peguei minhas coisas e me direcionei à sala do meu chefe.
Ao ouvir seu murmúrio permitindo minha entrada, abri a porta.
-Estou de saída, deseja mais alguma coisa antes que eu saia?
-Não. -ele disse ríspido e sem me olhar.
-Tudo bem, boa tarde. -disse me retirando e fechando a porta. Por que tanto ódio?
Saí e fui direto para casa, afinal tenho um encontro com meu namorado de mentira.
Me arrumei e logo Bryan bateu na porta.
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Suporte-me, se puder
RomansaQuando Dylan Kripke assume por hereditariedade a presidência de uma das maiores empreiteiras do país, ele se vê com o dever de ser o melhor em seu ramo corporativo e o pior dos chefes com sua secretária pessoal, já que segundo o mesmo, ela é a razão...