Good Morning

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14/01/2016, 6:30AM - acordei automaticamente por causa da escola e fui em direção a porta. Tentei abri-la, mas, ela estava trancada.

Mãe? - olhei todo o quarto, ele era confortável porém escuro e aquilo me assustava.

Eu não me conformava que estava presa ali, naquela casa, com aquele homem.

Alguém me ajuda! - exclamei alto para que alguém pudesse me ouvir e o máximo que pude ouvir, eram passos fortes vindo do teto.

Tinha alguém vindo e eu que provoquei aquilo.

Me deixa em paz! - gritei alto ouvindo o barulho dos passos aumentarem cada vez mais.

Me encolhi no canto daquele quarto, em meio ao escuro quando ouvi a porta ser aberta. Não consegui ver seu rosto, vi apenas sua silhueta nem tão alta que estava sendo iluminada pela luz da manhã.

Quem é você, porquê não me deixa em paz? - tapei o rosto em meio as pernas e senti aquela mão me tocar.

Ele parecia bravo. Mas, me pegou no colo e me pôs na cama de volta, estranhei o ato mas preferi obedecê-lo.

Quietinha! - ele disse de uma forma tão serena que o obedeci na mesma hora.

Sim, senhor. - ele riu, era a melhor risada que eu já ouvi.

Não sou um senhor. Não quero que essa palavra se repita aqui, ouviu? - ele foi claro.

Ele realmente esperava a resposta? Ele sabia que eu ia obedecê-lo, então porquê esperava?

Sim, senh... - senti a mão dele atingir o meu rosto, doeu.

Isso vai se repetir até aprender a me obedecer. Está ouvindo? - ele disse bravo, ele se mostrou como realmente é.

Sim, sen.... - e ali eu levei um soco.

O que esse cara quer?

P.O.V - Carter (Justin)

Eu tinha acabado de soca-la, me senti frio no momento, eu não sei o que tenho na cabeça.

ME PERDOA! - eu estava mesmo pedindo perdão?

Tassy me ignorou, ela estava com mais medo.

Eu odeio você! - ela disse fraca, eu a machuquei novamente.

Apenas levantei furioso e a empurrei contra a parede, ela caiu desacordada e eu pude perceber.

Peguei a mesma no colo e a coloquei deitada na cama, subi, abri a porta do meu quarto e bati a mesma com força.

Eu estava sentindo muito mais coisa além do amor, sim, eu amava aquela garota e ela estava me deixando cada vez mais louco.

Stockholm SyndromeOnde histórias criam vida. Descubra agora