18

1.8K 140 46
                                        




Aêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!

Depois de meses de tretas, problemas no notebook, falta de tempo (AND) inspiração, finalmente esse bendito capítulo 18 sai!!! Aleluia, irmãs?? Ouvi palmas??? Ouvi "We are the champions"? Procede produção?!

Lê aí com carinho que lá embaixo tem coisa boa!

x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x~x


A antessala do vestiário estava vazia, com exceção da presença de duas pessoas. O silêncio era tamanho, que Elizabeth conseguia perceber as batidas de seu coração. Ela tentava não se preocupar. Sabia que não abaixara a cabeça diante da matriarca dos Darcy, e tinha consciência de que isso podia lhe causar sérios problemas. Mas mesmo assim, não se arrependia de absolutamente nada. Não admitia que ninguém interferisse em sua vida pessoal ou profissional, muito menos, aquela mulher.

Ele a esperava há poucos minutos. Pediu para ser avisado quando a última cirurgia de Elizabeth fosse encerrada. Sabia de cor, qual o itinerário ela fazia após sair do centro cirúrgico, e não conseguiria mais adiar esse momento.

- Soube do que aconteceu com a minha tia. – ele iniciou o diálogo.

Elizabeth não gostou desse começo. Por que não um: "Soube o absurdo que a minha tia fez com você"? Ou: "Peço desculpas pelo que ela te fez"? "Soube do que aconteceu" minimiza muito os fatos. Ela preferiu segurar a língua e apenas assentiu com a cabeça. Havia aprendido, a duras penas, a ouvir melhor e analisar mais antes de opinar.

- Sei que a minha obrigação é pedir desculpas pelo que Catharine fez, – ele continuou, deixando-a na expectativa – mas não posso ocultar a minha surpresa pelo que ela me contou. Você sabe o que eu sinto, Elizabeth. E jamais lhe obrigaria a nada, nem sequer a escutar um pedido de mais uma chance para nós, se isso te causa tanta repulsa. Mas o que você falou para a minha tia, me deu esperanças, e sei que você é verdadeira e generosa demais para brincar com algo assim. Se os seus sentimentos permaneceram os mesmos desde aquela nossa discussão, por favor, diga-me logo, que silenciarei para sempre sobre esse assunto e garanto que não lhe incomodarei mais.

De tudo que ele disse, o que mais a impactou foi: "você sabe o que eu sinto". Como? – ela pensava – Como ele ainda pensa em mim depois de toda estupidez com que o tratei?

- Você não me odeia? – ela se ouviu perguntando. Sua boca foi mais rápida que o cérebro. De novo.

- Odiar você? Como poderia odiar você, Lizzie? – ele não acreditava no que estava ouvindo.

- As coisas horríveis que falei... – ela se justificou.

- Em parte com razão. – William ponderou.

Ela ousou diminuir o espaço entre eles.

- Tenho sido tão cega, William! – confessou – Lamento tanto a forma como te ofendi!

Darcy via dor nos olhos daquela mulher, e não era aquele sentimento que pretendia despertar nela.

- Lizzie... – ele cortou o espaço restante, segurando as mãos dela, que tremiam – Você estava certa, eu não podia ter interferido daquela forma no relacionamento da sua irmã com o Charles.

- Sim, mas preciso pedir desculpas por ter defendido aquele crápula. – não conseguiu sequer expressar em voz alta o nome de George – Fui completamente irracional e estúpida. Aliás, fico irracional em qualquer situação em que você esteja envolvido.

Ele gostou de ouvir esta última frase.

- Então estamos resolvidos? Ambos desculpados? – ele queria tirar todas as dúvidas.

À primeira vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora