Sinto-me obsoleto perante o mundo
Que é rápido em tudo
É fácil, líquido
Escorre pelos meus dedos
Nada deveras palpável
Sorrisos trocados
Luzes brilhantes
Fácil e constante
Um cheiro de desconhecido
Sempre é
Uma cara nunca antes vista
Um corpo nunca antes tocado
Eterna sexta
Mas deveriam lembrar
Que antes de tudo vem uma segunda
As luzes se apagam durante o dia
Não há música, nem drinques
Para anestesiar o carater
Não dá para fugir
Depois que o sol nasce
VOCÊ ESTÁ LENDO
Realidade Y
PoetryQuando a realidade dos engarrafamentos não agrada, das buzinas, das pessoas sem tempo. Quando essa realidade não nos é suficiente é hora de mergulhar em uma outra. O que acha de mergulhar nessa, Realidade Y, onde o andar do gato é dança e a voz da m...