Não sabem

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Não sabem que padeço

Dessa indizível vil saudade

Que mal sei descrever

Só sinto, quando não está aqui

Sofro, calado, se me veem, calam-se

Que já nem sou de chacota

Sou o pobre, o coitado, o triste homem

E se falo, falo pouco, indagam muito

O que passa? -dizem-

Passa o tempo, respondo

Em pensamento solto

Que minha boca só se lembra da educação

Bom dia, boa tarde, boa noite, sim, vou bem

E o que vier fora desse campo

É desafio linguistico

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