Não uso seu nome, confesso-lhe amor todo dia, mas uso de estratagemas para manter ocluso em mim mesmo toda fonte de minha inspiração. Você que tão bela já foi Amélia, tão leve já foi pássaro, escondo no meio de tudo, assim tão na cara não se vê que foi sempre você a dona dos meus versos. Rustico escrevo em pedra, garimpo no cinza das ruas alguma beleza, tudo que é bonito vira analogia, sempre alguma coisa e você é você toda minha poesia.
E se for para falar do dia, falo do sol, das flores, dos pássaros, dos amores, amor, se for resumir falo só de você.
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Realidade Y
PoetryQuando a realidade dos engarrafamentos não agrada, das buzinas, das pessoas sem tempo. Quando essa realidade não nos é suficiente é hora de mergulhar em uma outra. O que acha de mergulhar nessa, Realidade Y, onde o andar do gato é dança e a voz da m...