Então eu finalmente dei adeus a todas aquelas coisas velhas, junto com elas você ia, não mais amarelada que as folhas dos bilhetes trocados, não tão sem vida como aquela rosa que virou o marca página do meu livro de poesia. Pensando bem você sempre foi despedida, sempre com pouco tempo, com outros lugares, eu sempre ficava, aqui, ali, nunca perto, nunca ao lado, nunca junto. Se for mensurar o tempo juntos, foram poucas horas, poucos beijos, poucas palavras, no fim não lhe dei apelido, nada que demostrasse qualquer vinculo. Agora vejo todos esses poemas em cima da mesa, todos com gotas de vinho, que amor eu usei para escreve-los, acho que olhava para você e via amor, inventava amor, coisa de poeta e poesia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Realidade Y
PoetryQuando a realidade dos engarrafamentos não agrada, das buzinas, das pessoas sem tempo. Quando essa realidade não nos é suficiente é hora de mergulhar em uma outra. O que acha de mergulhar nessa, Realidade Y, onde o andar do gato é dança e a voz da m...
