Capítulo 3 - Eu posso sentir.

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Revelações começando! Preparem-se <3 - Babi Liz


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O domingo não demorou a chegar. E logo cedo estávamos separando as coisas, eu e mamãe. Na sexta-feira fomos ao parque pedir algumas informações, e nos disseram que com a minha identidade, eu podia ganhar o meu ingresso e o de mais três convidados. O resto compramos por mais sete euros cada. 

O lanche fizemos cedo, com sanduíches, cookies (para Kentin), tortinhas e suco. Quando fôssemos para a praia, pegaríamos as coisas para "o parabéns".

-Você já está pronta, fil... - mamãe parou sua pergunta conforme eu cheguei na sala. Vi ela ficar meio emocionada.

- ... O que foi mãe? - perguntei meio preocupada. - Ficou ruim? - me referia ao look que escolhi com Alexy e Rosalya:

 - Ficou ruim? - me referia ao look que escolhi com Alexy e Rosalya:

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Ela negou.

-Não, de forma alguma, querida! Você está tão bonita. - seus olhos estavam marejados. Eu cheguei perto dela e a abracei. Ela parecia tão tocada do nada...

- Ah mãe. Obrigada. Está tudo bem. - ela me abraçou forte de volta. Passou as mãos no meu cabelo e depois me olhou fundo nos olhos.

- Minha nossa... Amanhã terá 17 anos... Você já é uma mulher praticamente. - suspirou. - Mas ainda vejo aquela garotinha que lutei tanto para ter. - Ela disse isso com uma lágrima escorrendo. Olhei minha mãe meio confusa.

"Lutei tanto para ter"...?

- O que quis diz... - O telefone tocou, minha mãe enxugou os olhos e seguiu para atendê-lo. Sorrindo fraco ela disse:

- Coloca as coisas no carro, querida? É quase hora. - ela atendeu o telefonema. - Sim? ... Ah!, claro. Pegarei às 13:00 horas... - Mamãe continuou ao telefone me deixando com dúvidas.

Peguei as bolsas e cestas da mesa e fui em direção ao carro. Como assim "lutou tanto para ter"? Por que isso do nada?

Quando mamãe entrou no carro, estava decidida a lhe perguntar sobre o que havia dito. Mas então, o que tocou foi o MEU celular. Minha mãe deu partida no carro e eu atendi à chamada. Era Alexy.

- Azul do meu céu, você poderia me dar carona até o parque? Esqueci o dinheiro do ônibus e estou caindo em depressão em frente à lanchonete, porque não quero perder a festa do ano. - Ri do seu exagero.

- Calma, Smurf. É caminho, estou chegando.

- Ah, minha salvadora! Obrigadinha! - Desliguei e coloquei o telefone na bolsa. Já estávamos próximo da entrada da praça, e por isso decidi não tocar no assunto com mamãe.

Não agora.

Logo estávamos em frente à lanchonete. Alexy entrou sorridente no carro. Parecia animado, provavelmente tanto quanto eu, mas buscava demonstrar mais...

Twin Heart  - Coracão GêmeoOnde histórias criam vida. Descubra agora