CAPÍTULO 22 INCESTO

89 19 15
                                    

Já faz um mês desde que Alexandre partiu nos deixando naquele aeroporto com lágrimas nos olhos, Ana estava inquieta em meu ventre, era como se entendesse que seu pai estava indo para longe e mais uma vez ficaria sem sentir seu carinho. Como os dias que se passaram ela ficava cada vez mais inquieta e a cada vez que seu pai ligava ela parecia ouvir sua voz não sei se isso é bom ou ruim já que toda vez em que falar vamos ao Skype Ana parecia querer sair da barriga para abraça-lo.
Minha gravidez é de risco devido à medicação que havia ingerido antes e durante o começo da gravidez, é claro que não contei isso para Alexandre mas agora eu teria de me irritar muito para que algo ruim acontecesse com Ana, alguma notícia terrível o Jonathan aparecer das cinzas para tentar algo contra nós novamente, essas coisas não iriam acontecer agora que nossa certeza era que ele estava de fato morto.
hoje fazem 3 dias que Alexandre não liga para saber como estou, nem mesmo manda uma mensagem de texto para saber de Ana, seus pais desde que que descobriram minha existência me tratam como uma qualquer, sua mãe me olha com desprezo e seu pai este nem me olha, Ignore a minha presença tanto que às vezes chego a imaginar que ele quer que eu vá para longe e nem se importaria se eu ia criança morrêssemos hoje mesmo. Forsik Maria Cecília e Mateus gosta de mim e me ajudam muito a não dar bola para os outros.
- Jake!
- Ei little girl abre ai!
- Ceci, Matt vocês vieram mesmo!
- sim, o super Matt sempre cumpre com sua palavra.
- certo mas quem trouxe vocês?
- foi a Malu, ela está deixando o carro atrás.
- Ceci! Quieta.
-O que foi Mateus?
-Nada não Jake, Mateus está bancando o Alexandre.
- Por falar em Alexandre, Ceci vocês têm alguma notícia dele.
-Não, ele está há uma semana sem ligar e por falar nisso, Mateus ajuda a mana trazer aquilo.
-Ta bom mandona!
- o que vocês estão aprontando?
-Nada, Jake você pode me ajudar com o trabalho da faculdade.
-Hum... claro, vamos entrar.
Maria Cecília havia acabado de entrar para a faculdade, ela queria cursar geografia mas pela vontade do pai o optou por direito, meu sogro o senhor Alexandre Marques deveria me odiar ainda mais por isso, a única faculdade que forcei a país sair do terceiro ano foi filosofia, não consegui outra coisa com tudo que aconteceu mas estava disposta a ir atrás do meu sonho de cursar direito e Psicologia depois que Ana estivesse grandinha. A questão é que Ceci poderia pedir ajuda ao pai, Mateus deveria estar no colégio e Malu, bem a gente mal se falava já que era a filha que todo pai quer ter, não entendo o que estava fazendo agora afrontando seus pais.
- Olá Jake.
- Oi Malu, que bom que está aqui.
- Malu trouxe um presente para você Jake!
- Mateus!
- Ceci vai com Matt até a sorveteria, acho que Malu e eu temos muito o que conversar.
Ceci e Matt pegaram as bicicletas na garagem e se dirigiram para a sorveteria enquanto Malu pegava uma caixinha cheia de furos do chão.
- O que é isso Malu?
-Um presente para que você saiba que não sou com meus pais.
- Seus pais são boas pessoas só não gostam de mim e com razão.
- não eles não têm razão, Alex faz o que quer da vida, já é um adulto e ele não vai casar com quem eles quiserem, nós não estamos no tempo deles muito menos nos anos 50.
- Malu não vamos falar disso.
- Jack para, você tá grávida eu sei mas...
- Mas o que?
- o filho do meu irmão mas eu tenho que falar ou fazer isso...
- Malu por favor eu não estou entendendo mais nada.
- Espero que me perdoem.
Malu colocou sua mão em meu rosto e uma lágrima caiu dos seus olhos.
- Eu não sou o que meus pais queriam que fosse... eu me apaixonei por alguém do mesmo sexo que eu, alguém que odeiam e que já é comprometida, o pior de tudo é ter que sumir com homem sufocar um sentimento porque esta pessoa é mulher do meu irmão!
- Malu você está falando sério?
Ela suspirou com ainda mais lágrimas rolando, eu não sabia o que fazer, dizer, eu poderia gritar, correr ou chorar, mas estava ali de frente para o irmão do cara que mais amo no mundo e quando enfim vou abrir minha boca para falar a campainha toca, o homem na porta de minha casa, era o "namorado" de Malu, suas mãos seguravam as minhas bochechas, eu tentei de todas as formas me desculpar mas as palavras não saiam, Apenas abre um pouquinho minha boca como se precisar se respirar por ali então minha cunhada me beijou, foi um selinho ou algo do tipo, não tive como fugir ou retribuir, Malu levantou e foi para porta onde o garoto ainda esperava.
-Estou indo para França, quem sabe nos esbarramos por ai.
- Não direi nada a Alexandre sobre o que ouve aqui.
-Pode falar, ele jamais te abandonaria Ainda mais por causa de mim.
- Malu isso acabaria com a gente.
-Não, ele te ama de verdade mas é isso Jake, adeus.
- Adeus Malu.
Limpamos as lágrimas então ela abriu a porta, entrou no carro e se foi pra bem longe de mim.

Cortes Do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora