Uma hacker apaixonada.

Capitulo 18 - Ameaçada.

O que estava acontecendo? Por que os policiais estavam na Design? O que meus pais tinham haver com isso? Senti Travis me abraçar, eu não conseguia me mover, Ella me chamava do outro lado da linha, mas não consegui responder, eu teria que ir até a delegacia?

Reviver aquele dia? Tudo o que eu fiz depois foi totalmente no automático, dar tchau para os pais do Trav, entrar no carro, chegar na design, passar por um monte de jornalistas, entrar no elevador, ir para o meu andar, minha sala e os policiais começarem a falar comigo, Ella me deu um copo de água, mas nem isso eu conseguia fazer.

Quando eu olhei para os polícias, eram o capitão e a tenente.

- Julie querida, aconteceu uma coisa sobre o caso dos seus pais. — O capitão falou.

- O que houve? — Ella respondeu por mim.

- Quebram o túmulo dos seus pais e juraram você de morte, e também descobrimos que seus pais tinham dinheiro escondido na Suíça. — Nesse momento eu não conseguia sentir, tinham bagunçado de novo a minha vida.

- Me desculpa Julie. — O capitão falou.

- Precisamos proteger você, temos uma ameaça de morte, e isso não se pode ignorar. Vamos mandar dois dos nossos melhores policiais para ficar com a senhorita.

- Tudo bem. — Foi a única coisa que eu falei.

- Chamem eles. — A tenente falou, Travis entrou na minha sala vestido de policial, junto com Nico, nada que eles falaram até agora doeu tanto quanto saber que o Travis tinha mentindo para mim, e que ele era policial.

- Você mentiu para mim.

- Julie eu posso explicar.

- Eu não quero ouvir.

- Amiga ouça ele.

- Você sabia? — Olhei todos naquela sala.

- Todos sabiam, menos você. — A tenente falou friamente, mas seus olhos diziam outra coisa. — Me levantei tirei meu saltos e sai correndo daquela sala.

- JULIE PARA! — Só ouvi a voz de Travis, continuei correndo, desci e um enxurrada de jornalistas me pegou, consegui fugir deles e sai do prédio, e continuei correndo, até que tropecei e cai dentro de um beco, e fiquei no chão chorando, até que alguém me levantou.

- Você vem comigo. — Não reconheci quem era, ele estava me puxando sua mão apertava meu braço.

- Me solta.

- Cala a boca! — ele bateu no meu rosto com força e tentou me colocar para dormir mais mordi a mão dele e depois só vi Travis segurando ele e o prendendo. Ele veio até mim e me abraçou, e começou a me examinar, eu não tinha mais forças para lutar contra ele.

- Me deixe proteger você, é só isso que eu te peço. — Eu o olho, sinto ele limpar a lágrima da minha bochecha, por isso ele não ligou quando eu contei a verdade para ele, mas por que ele não contou? Por que não mandou me prender? Travis tirou o casaco dele e colocou em volta dos meus ombros, ele me levou até seu carro me colocou no banco de trás onde eu deitei, ele entrou no carro e dirigiu começou a dirigir.

Não sabia para onde ele estava indo, mas alguém tentou me matar, meus pais tinham mais dinheiro escondido, quanto será que eles teriam deixado na conta? Então eu acabei dormindo, acordei com Travis me olhando.

- Sei que não é a sua comida preferida mais é o que deu para achar. — Me sentei e ele me entregou um lanche do McDonald's.
- Onde estamos?

- Indo para uma cabana, apenas eu e o Nico sabemos onde fica, vamos ficar lá até você estar segura. — Apenas abri o lanche e comi devagar, o tapa na minha bochecha estava doendo muito, assim como todo meu corpo principalmente o meu pulso.

Pouco tempo depois chegamos na cabana, ela ficava num pequeno morro e era cercada de árvores mal dava para ver a estrada por onde viemos, Travis pegou duas malas grandes do porta malas e entramos na casa. Ele deixou as malas perto da porta, e eu sentei no sofá, ele se sentou na minha frente e olhou meu rosto, meus braços, mãos, pernas e pés.

- Você se machucou quando caiu, e aquele cara te machucou, preciso cuidar dos ferimentos ok? — Eu só balancei a cabeça num sim, ele trouxe uma malinha de primeiro socorros e pegou os remédios e começou a limpar, os machucados da minha mão, depois dos meus pés, pernas e braços, ele começou a limpar o pequeno corte que tinha na minha bochecha, ardeu e eu me afastei um pouco.

- Desculpa. — Ele disse e eu deixei ele terminar de limpar o machucado,ele começou a enfaixar meu pulso pois eu havia torcido.

- Por que mentiu para mim? — Ele me olhou.