Capitulo 6 - Entrevista.

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Travis

No sábado eu tinha encontrado Julie num club que Nico me convidou para ir, pois disse que eu estava precisando, eu aceitei mais mal sabia o que me esperava lá, eu acabei cedendo à bebida, música e a beleza de Julie e acabei ficando com ela, eu só conseguia pensar no beijo dela o maldito do dia todo, caralho! Como ela beijava bem, aquele cheiro dela! Cacete como eu pude pegar uma suspeita?! Então quando era meio dia e pouco recebi um telefonema desconhecido, atendi.
Ligação ON
— Sr. Marshall? — Quando ouvi a voz inconfundível do outro lado da linha imediatamente minha voz saiu sem meu consentimento. 
- Oi Julie. — Ouve uma pausa ela devia estar supresa por saber que eu sabia que era ela.
— Bem, desculpe te ligar no domingo... Tudo bem se fizermos a entrevista e as fotos hoje à noite? Essa semana vai ser um tanto lotada para mim, mais é claro se você não se importar de trabalhar no domingo. — Que se dane trabalhar no domingo morena!
- Tudo bem, podemos fazer hoje, que horas e aonde? — Eu disse.
- As sete, no meu apartamento, não gosto muito de sair aos domingos, é meio uma tradição, eu peço comida delivery e.. Oh por céus! sinto muito, estou falando demais. — Eu ri, pelos céus, ela estava me convidando para a casa dela, invés de eu pensar não estou indo lá para quem sabe descobrir alguma coisa, mais sim, cacete ela me convidou para a casa dela, mesmo que fosse para trabalho era a casa dela porra! Merda essa mulher me fazia virar um adolescente cheio de hormônios louco para comer uma garota pela primeira vez.
- Não tem problema, eu também faço o mesmo, te encontro aí as sete, me mande um torpedo com o endereço. — Então eu me lembrei do beijo, será que era uma desculpa para me ter lá? Não, não podia pensar nessas besteiras, porra homem ela é só parte da missão! Pare com isso.
- Tudo bem, até. — Ela diz.
- Até. — Eu digo e desligo.
Ligação OFF
Fiz meu almoço, almocei, dei comida para Thor e o levei para passear, quando voltei para casa já eram umas quatros horas, formulei algumas perguntas que seriam boas para a suposta entrevista, separei minha câmera, o gravador, e o caderno com as perguntas, seis e meia eu comecei a me arrumar, tomei um banho, vesti uma bóxer, uma calça jeans, um blusa preta, e meus coturnos pretos de couro e vesti minha jaqueta também de couro preta, só sequei meu cabelo com a toalha, passei perfume peguei as coisas, sai do meu apê tranquei a porta, desci, falei com o porteiro, sai do meu prédio entrei no meu carro rumo ao apê da Julie o qual mais cedo ela havia me enviado o endereço e nem era muito longe da minha casa uns seis, sete quarteirões no máximo, quando cheguei o porteiro, ligou para a Julie, ela liberou minha entrada e eu subi. Quando cheguei na porta dela, arrumei a máquina fotográfica sobre meu ombro e toquei a campainha, e então sua imagem se revelou e se eu a conhecesse a mais tempo e nós não fossemos praticamente inimigos, eu arrancaria aquele vestido e a jogaria no sofá, parei pensar isso e foquei nela, como ela consegue ficar mais bonita a cada cacete de dia? Ela me cumprimentou com dois beijos um em cada bochecha, e eu joguei a vontade de beija-la localmente, pela janela, ela me convidou para entrar, eu entrei, confesso ela parecia um tanto apreensiva, era por causa do beijo? Deixaria essa conversa para mais tarde, ela se sentou no sofá e eu me sentei em sua frente e peguei as perguntas, e o gravador.
- Tudo bem, vamos começar. — Eu falei, e comecei a gravar a entrevista. — Senhorita Bennett, sua empresa cresceu muito em apenas dois anos, como você está se sentindo em relação a isso?
- Muito bem na verdade, eu confesso que não esperava isso, a empresa eu herdei mas estava à beira da ruína, e eu a transformei, mudei a cara da Design Blame. — Ela diz sorrindo.
- O que significa o sucesso para você?
- Se eu o consegui foi porque eu fiz por merecer.
- Ao que deve o seu sucesso Srta. Bennett?
- Eu sei do que as pessoas querem e precisam.
- E seus pais? — Ela parou de sorrir e se fechou completamente.
- Isso é de domínio público, todos já sabem.
- Entendo, me desculpe. — Mordi a bochecha por dentro me arrependendo daquela pergunta.
- O que faz com o dinheiro que a sua empresa ganha?
- Vou ser sincera, cubro todos os gastos da minha empresa e o resto eu dou para instituições de caridade, nos Estados Unidos, América do Sul e África.
- Muito generoso de sua parte.
- Obrigada.
- Agora vamos a perguntas mais pessoais, a Srta. Possui um namorado ou coisa parecida?
- Não, minha vida é dedicada a minha empresa, mas quando eu tenho tempo eu costumo namorar, assim como sair. — Eu já sabia disso morena, mais ouvir da sua boca me deixa bem mais confiante.
- Tudo bem, muito obrigada por responder as perguntas.
- Foi um prazer. — Querida, você ainda não viu o prazer, pensei descaradamente de novo, parei o gravador.
- Agora as fotos. — Ela se levanta e eu a digo para um cômodo vazio com uma excelente iluminação, esse era meu hobbie na faculdade, fotografia, fiz diversos cursos e digamos sou um profissional, tirei quatro belíssimas fotos e voltamos para a sala. Eu deixei minhas coisas no sofá, enquanto a Julie tirava os saltos, nunca vi uma coisa tão simples ser tão sexy. Puta merda! Aquela mulher ia me enlouquecer. Ela me olhou e mordeu o lábio, por favor Deus me segura.
- Sobre o beijo.. — Ela diz colocando o cabelo atrás da orelha.
- O que tem o beijo? — Me fingi de burro.
- Aquilo não aconteceu, eu estava bêbada e.. — Eu a interrompi.
- E se eu quiser que tenha acontecido? — Falei descaradamente e a vi engolir a seco.
- Está com fome? — Filha da mãe mudando de assunto, ok, ok, aceite Trav.
- Sim, por que você não pede um delivery como sempre faz? — Quando eu digo isso ela cora e pega o telefone e disca. — Onde é o banheiro?
- Terceira porta à esquerda. — Vou para o banheiro e vejo um escritório, entro nele, e vejo que dá uma porta pro quarto dela, vejo varias coisas em cima da mesa e começo a tirar fotos dos mapas, do computador e etc, nesse momento minha parte detetive falou mais alto, sai de lá fui ao banheiro, e depois voltei para a sala, e ela me recebeu com um belo sorriso.
- Pedi comida italiana, você gosta?
- Gosto. – Ela sorri.

Uma hacker apaixonada.Onde histórias criam vida. Descubra agora